segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Profeta Elias

TEÓLOGANDO..ELIAS, UM PROFETA NAS MÃOS DE DEUS ( Ev.Robério Oliveia ) Texto base: I Rs. 17.1ss INTRODUÇÃO: Elias foi sem dúvida alguma, um dos maiores profetas que o Senhor Deus levantou em sua época. Sua vida constitui-se de um notável exemplo para nós, de como Deus opera na vida daqueles que se colocam em suas mãos. I – CONHECENDO O PROFETA ELIAS Elias era natural de Gileade, foi contemporâneo de Acabe, Acazias e Jeosafá. Poucas informações temos a respeito de sua vida, porém as que temos, são de muitíssimo valor. Chamado por Deus num dos momentos mais críticos da história da nação de Israel, teve que combater contra o perverso rei Acabe e o sistema religioso de sua época. O povo tinha se afastado do Senhor e estava cultuando a Baal, e Elias se levanta como mensageiro do Senhor para alertar a nação. É destacado por sua coragem e seu zelo para com o Deus de Israel. Conhecido como profeta do fogo, tinha uma vida bastante simples, se vestia de pelos de camelos e dispensava o conforto do cotidiano. Que notável exemplo!!! Temos muito que aprender com a vida deste grande servo de Deus. II – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, O SENHOR O HONRA a) Deus honrou Elias em não fazer chover – I Rs. 17.1ss b) Deus honrou Elias ao ressucitar o filho da viúva – I Rs 17.17-24 c) Deus honrou Elias diante do povo – I Rs 18.37-40 d) Obadias disse: Deus pode te esconder e Aacabe me mataria – I Rs 18.7-12, isto é honra!!! e) Deus o honrou após a sua partida: Onde está o Deus de Elias??? – II Rs 2.14 III – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, É UM HOMEM DE ORAÇÃO Elias era um homem que orava, e o crente que ora é vitorioso, abençoado e prospero espiritualmente. Sua vida de oração: a) I Rs 17.19-24 – levou o filho da viúva e clamou a Deus em seu quarto. Isso merece uma reflexão. Nosso quarto deve ser um lugar de oração, um altar, um lugar de intimidade com Deus. b) I Rs 18.36-39 – Elias orou e fogo do céu desceu c) I Rs 18.42-46 – Elias orou e Deus mandou chuva Obs.: é importante observarmos essas ultimas duas orações de Elias, na primeira Deus o ouviu rapidamente, na segunda teve que orar sete vezes. Pense nisso??? A oração nos torna dependentes do Senhor. IV – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS SOFRERÁ CRISES Não obstante aos portentos realizados por Elias, o mesmo teve que passar por situações de crises profundas, tais experiências passam todos aqueles que tem um chamado de Deus e uma missão a cumprir – vide Moisés – Números 11.15; Paulo – I Co. 4.8-10;II Co. 4.9-13; Davi – Sl. 55.4-8. vejamos as crises de Elias: a) sua fuga de Jezabel – I Rs. 19.1-3 b) seu desejo de morrer – I Rs 19.4 c) seu cansaço e sono – I Rs 19.5 d) sua determinação em continuar dormindo – I Rs 19.6 Vc está preparado para enfrentar tais crises??? Elias passou e venceu, pois ele estava nas mãos de Deus, lembre-se nas mãos de Deus tudo é mais fácil. V – TODO PROFETA NAS MÃOS DE DEUS, TEM A PROTEÇÃO E A PROVISÃO DE DEUS Como é maravilhoso sabermos isso, quando o homem se coloca nas mãos do Todo Poderoso, ele tem suas necessidades atendidas e a proteção divina. a) Deus escondeu Elias – vai e te esconde junto ao Ribeiro de Querite – I Rs 17.2,3. aquele que pertence ao Senhor está sempre bem protegido, Deus o esconde: 1) no Ribeiro – I Rs 17.2,3; b) debaixo da sua sombra – Sl 91.1; c) debaixo das suas asas – Sl 91.4; em Cristo Jesus – Cl. 3.1-3 b) Deus proveu as necessidades de Elias em pelo menos 3 ocasiões de maneira poderosa e miraculosa. Vejamos: c) Alimentou o profeta ordenando aos corvos q levassem comida a ele – I Rs 17.6 d) Alimentou o profeta usando uma viúva pobre – I Rs 17.8,9 e) Alimentou o profeta usando um ser angelical – I Rs 19.5,6,7 Deus tem seus meios de agir em favor dos seus filhos, isso merece uma reflexão da nossa parte. Quando nossos recursos se esgotam, Deus abre o seu bom tesouro(céu) para nós. Então não temas amado irmão e faça como Elias, fique nas mãos de Deus. Amém A Provisão de Deus na Vida do Profeta Elias Autoria / Fonte: William Watterson Ter, 30 de Setembro de 2008 20:00 Um estudo das três ocasiões em que o Senhor providenciou alimento material para Seu servo. Originalmente publicado nos primeiros números da revista "O Caminho". Elias foi um dos mais destacados servos de Deus mencionados no Velho Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de Deus no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo (I Reis cap. 18); ele orou a Deus, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17). De onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e Deus pôde operar através do Seu servo. Deus é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e também foi Deus quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) e no deserto (19:4-7). Como o número 3, na Bíblia, nos fala de algo pleno, completo, podemos ver aqui, em figura, como Deus pode prover plenamente para todas as nossas necessidades. Vamos analizar, então, as três ocasiões em que o Senhor, por meio de milagres, providenciou alimento material para Seu servo. 1. Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 17:1-6) Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo “muito mais para irritar ao Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam impedir o progresso do plano de Deus, e devem ser destruídas. Deus havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo Poderoso. ”Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a cidade que Deus amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a Acabe e a todo este sistema pecaminoso. Deus, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa “cativo”); Deus queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, alienação”). Deus não queria um profeta cativo daquele sistema religioso idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali mesmo), Deus iria lhe providenciar alimento. Irmãos, este continua sendo o desejo de Deus. Ele nos diz: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que Deus realizou na Criação (separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras exigências que Deus faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por Deus aquele que se separa para Deus. Para que possamos experimentar a provisão de Deus nas nossas vidas espirituais, é necessário sair fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) representa. Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de separação, e Deus o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de Deus poderia efetuar isto. Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo para um lugar deserto na certeza de que o seu Deus poderia sustê-lo. Veja que exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” (18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem de qualquer outro servo; ele confiava no próprio Deus para o seu sustento. Ele sabia que o seu Deus, o Criador dos céus e da terra, Aquele que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele também. Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a nossa visão do poder de Deus é bem menor. Deus ainda deseja que os seus servos se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho de Deus, não só dos “obreiros”). Deus ainda está disposto a nos sustentar “ali mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos sustentar. Meu irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de Deus? Que possamos ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). Em Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso Deus, jamais nos faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi evidenciada, também foi fortalecido por Deus quando sua fé foi provada e quando sua fé enfraqueceu. 2. Em Sarepta de Sidom (I Reis 17:7-16) A situação, agora, se torna mais adversa, pois lemos que, “passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra” (v 7). Elias havia sido fiel, os pecadores estavam sendo castigados, mas parecia que ele próprio seria atingido pela disciplina de Deus contra os pecadores! A torrente secou; será que o Senhor iria desamparar aquele que havia obedecido a Ele? Será que Deus se esquecera de Elias, sozinho lá em Querite? É certo que não! “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças. Pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Deus, o mesmo que fez com que a rocha produzisse água no deserto para o povo de Israel (Ex. 17:6) poderia facilmente ter feito com que a torrente não secasse, mesmo sem a chuva. Mas Ele queria fortalecer a fé de Seu servo, e lhe mostrar como, mesmo nas mais adversas circunstâncias, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28). O Senhor queria ensiná-lo a não desanimar com as circunstâncias, mas confiar no Senhor para o seu sustento. O Senhor manda a provação, mas juntamente com ela, provê livramento: “Dispõe-te, vai a Sarepta … onde ordenei a uma mulher viúva que te sustente”. Seria uma viagem longa, das margens do Jordão até Sarepta de Sidom, mas havia a promessa divina de que ele seria sustentado. Muitas vezes, irmãos, é necessário, tendo fé naquilo que Deus nos diz, não hesitarmos em deixar o lugar onde estamos se Deus nos chamou para outro lugar (um lugar físico, ou uma posição social, ou um relacionamento comercial, etc). Sidom, terra dos gentios, poderia parecer, aos olhos de Elias, um lugar menos desejável do que Querite, em Israel. Uma viúva poderia parecer incapaz de sustentar a Elias. Mas Deus mandou, e Elias simplesmente obedeceu, sabendo que este era o caminho para continuar em comunhão com o Senhor. Será que estamos insistindo em permanecer junto à torrente que está secando, quando Deus quer nos sustentar mais adiante? Quando as circunstâncias apertam, nós desesperamos, ou buscamos a orientação do Senhor? Se andarmos sempre perto dEle, não deixando que as circunstâncias nos derrubem, nem nos prendendo demais àquilo que já tem passado, o Senhor irá nos sustentar, ajudando-nos a crescer. Ele sabe o que é melhor para nós. Repare nos métodos que Deus usa: primeiro, corvos; agora, uma mulher viúva. A Bíblia descreve somente 9 viúvas, que são facilmente divididas em três grupos de três: • 3 viúvas não muito louváveis: Tamar, que praticou imoralidade (Gen. 38); a viúva de Tecoa, que mentiu ao rei Davi (II Sam. 14:1-21); e a viúva que importunou o juiz (Luc. 18:1-5). Todas estas alcançaram seus objetivos (provavelmente com boas intenções), mas por meios errados. • 3 cujos filhos foram alvos da graça de Deus: Zerua, a mãe de Jeroboão, cujo filho foi escolhido por Deus para reinar sobre Israel (I Reis 11:26, 31); a mãe de Hirão, cujo filho era cheio de sabedoria para fazer os utensílios do templo (I Reis 7:14); e a viúva de Naim, cujo filho foi ressuscitado pelo Senhor Jesus (Luc. 7:12). • 3 viúvas que puseram o Senhor em primeiro lugar: a viúva de Sarepta, que fez um bolo primeiro para o servo do Senhor, e depois para ela e seu filho (I Reis 17:13-15); a viúva pobre, que “deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” ao Senhor (Luc. 21:4); e Ana, que “não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (Luc. 2:37). Como é gostoso ver estas maravilhas da Palavra de Deus. Mas além de demonstrar a inspiração verbal e perfeita da Bíblia, estas nove viúvas nos mostram que nosso sucesso não depende tanto de nossas próprias qualidades, mas sim de como deixamos Deus operar em nossas vidas. Todas eram viúvas, mas algumas erraram, ao passo que outras foram abençoadas. E o segredo está em colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Deus pôde usar esta viúva de Sarepta (ao que tudo indica, uma viúva bem pobre) para ajudar o Seu servo, e para cumprir o plano de Deus, porque ela estava disposta a servir primeiro ao Senhor. Será que nós também estamos colocando o Senhor em primeiro lugar nas nossas vidas, para que Ele possa nos usar para a Sua glória? Temos a humildade de reconhecer que “é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar” (Fil. 2:13)? Veja o ótimo exemplo dos macedônios, que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (II Cor. 8:5). Não basta servir ao Senhor somente quando for conveniente. Quem quiser ser Seu discípulo, “negue-se a si mesmo”, e submeta-se à vontade dEle. Nesta segunda vez em que Elias foi sustentado por Deus, vemos que, quando sua fé foi provada, ele seguiu a direção do Senhor, indo para Sarepta, e Deus o recebeu ali. Novamente vemos como o Senhor cuida dos Seus, e “não permitirá que sejais tentados além das nossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Mesmo que não podemos entender porque a torrente está secando, e não compreendemos os problemas que temos que enfrentar, sabemos que o nosso Deus está em controle da situação. Lembre disso: Deus é fiel! Por mais escura que seja a noite, siga a orientação dEle, e Ele te susterá. Já temos visto como Elias foi sustentado pelo Senhor quando sua fé foi evidenciada (em Querite, I Reis 17:1-6), e também quando sua fé foi provada (em Sarepta, I Reis 17:7-16). Na terceira vez em que lemos que Deus providenciou alimento material de forma milagrosa para o Seu servo, vemos Elias sendo sustentado mesmo quando sua fé enfraqueceu. 3. No deserto, perto de Berseba (I Reis 19:1-8) Elias desanimou. Depois de enfrentar ao rei Acabe e aos 850 profetas falsos, ele teve medo da ameaça de uma mulher (Jezabel), fugiu para o deserto, e pediu que Deus lhe tirasse a vida. Depois de demonstrar uma coragem exemplar, ele olha para baixo, assim como fez Pedro quando andava sobre o mar (Mateus 14:25-32), e começa a afundar. Não ousamos criticá-lo, mas podemos aprender, pelo seu erro, que é necessário que estejamos sempre “olhando para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus” . Se olharmos para as circunstâncias, fatalmente iremos desanimar. Há outros exemplos na Bíblia de homens que saíram de uma grande vitória e sofreram uma terrível derrota (veja o caso de Noé, por exemplo, em Gên. cap. 9). “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (I Cor. 10:12). Lemos que Elias veio e se sentou debaixo de um zimbro. Esta planta, que é mencionada só mais duas vezes na Bíblia, sempre nos fala de coisas ruins. Em Jó 30:4, lemos de “filhos de doidos, e filhos de gente sem nome” (v 8), que se alimentavam de raizes de zimbro; e em Salmo 120:4, vemos as brasas vivas de zimbro relacionadas com a língua enganadora (v 3). Este fato reforça a triste situação de Elias, fugindo, no deserto, debaixo de um zimbro, pedindo a morte à Deus. A misericórdia do Senhor, porém, sempre nos impressiona, e a Bíblia nos garante que mesmo “se formos infiéis, Ele permanece fiel” (II Tim. 2:13). Deus veio ajudar Seu servo nesta hora de fraqueza. Desta vez, porém, Ele não mandou corvos, nem uma viúva, mas um anjo do Senhor; e não somente uma vez, mas duas (o nº_2, na Bíblia, nos fala de comunhão). Deus despertou a Elias do seu sono, querendo ter comunhão com ele. Hoje o Senhor diz: “Eis que estou a porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apoc. 3:20). O contexto em Apocalipse está falando da comunhão do Senhor com seus filhos, e nos desperta para este fato: se estivermos dispostos a acordar do nosso sono, Ele quer ter comunhão conosco. Elias acordou, comeu, e se fortaleceu, mas ainda teve que andar quarenta dias e quarenta noites até chegar a Horebe, o monte de Deus (v._8). Quarenta é símbolo de provação, e vemos ilustrado aqui o caminho longo e difícil para o crente que se afasta de Deus, e deseja voltar novamente. É sempre mais difícil levantar do que cair. Quando um cristão se afasta de Deus, ele logo vai sentir o peso do seu pecado, e vai querer voltar ao Senhor. Mas todos os maus hábitos que ele aprendeu terão que ser deixados; tudo aquilo que ele já sabia, mas do qual se esqueceu, terá que ser reaprendido; Deus terá que discipliná-lo para que ele possa ser “participante da Sua santidade” (Hebreus 12:10). Elias foi apenas “caminho de um dia” ao deserto (I Reis 19:4), mas teve que caminhar “quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (v. 8). Irmãos, vamos permanecer firmes, lembrando quão difícil é o caminho de volta. Há uma palavra de ânimo e incentivo aqui para aqueles que estão caídos. O caminho de volta foi longo para Elias, mas ele não percorreu este caminho nas suas próprias forças. A Bíblia diz: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou … até Horebe, o monte de Deus”! O caminho de volta foi cumprido com a força da comida que Deus lhe havia providenciado. Deus o estava disciplinando, mas Deus mesmo lhe deu as forças para suportar a disciplina. Isto é semelhante ao caso dos irmãos de José. Eles o haviam abandonado, e o vendido à escravidão, mas, reconhecendo o seu erro, estavam arrependidos (Gên. 42:21-22). Antes de se revelar a seus irmãos, porém, José fez com que eles passassem por maus momentos (Gên. caps. 42-44). Mas naqueles capítulos nós percebemos como este processo estava causando sofrimento até mesmo a José. Duas vezes lemos que ele, escondido dos seus irmãos, chorou (42:24; 43:30); para os irmãos de José, o caminho de volta foi longo, mas José sofreu junto com eles. Que verdade preciosa. Quando um cristão cair, e tentar voltar a ter a mesma comunhão com Deus que ele tinha antes, ele terá um caminho longo e árduo pela frente. Mas ele nunca deve pensar que Deus o abandonou. Quando Deus o disciplinar, Ele o fará com amor, e Ele, como um Pai bondoso, estará se preocupando com o Seu filho. Vamos lembrar, então, destas três situações na vida de Elias quando Deus o sustentou, lembrando que Deus é poderoso para prover plenamente para todas as nossas necessidades. Em primeiro lugar, se estivermos dispostos a nos separar do mundo e do pecado, segundo a ordem de Deus, podemos ter certeza de que Ele vai nos sustentar ali mesmo, sem a necessidade de recorrermos à métodos ou “instituições” humanas. Em segundo lugar, mesmo quando a situação parecesse adversa, mesmo quando a torrente se seca e pensamos que estamos sozinhos, vamos lembrar que Ele é fiel, e se permanecermos fiéis à Ele, teremos o nosso sustento. E finalmente, até quando nós somos infiéis, Ele permanece fiel, ainda querendo restaurar a nossa comunhão, ainda querendo nos alimentar (espiritualmente). ”Oh! provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nEle se refugia. Temei ao Senhor, vós os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor, bem nenhum lhes faltará”. (Salmo 34:8-10) Pela fé - Moisés (aos 40 anos) Autoria / Fonte: Adriano Anthero Seg, 24 de Dezembro de 2012 11:07 Os versículos 24 a 26 de Hb 11 apresentam o segundo exemplo de fé tirado da vida de Moisés, quando ele estava com 40 anos. Nestes versículos três contrastes ficam evidentes. a) Fase x Filho – v. 24. A frase “sendo já grande”, tanto mostra que Moisés já não era mais uma criancinha incapaz de tomar suas próprias decisões (v. 23), quanto mostra que ele estava no auge de sua força física, capacidade intelectual e maturidade varonil (At 7: 22, 23). Exatamente nessa fase tão dourada, Moisés “recusou ser chamado filho da filha de Faraó”. Esta sua recusa não indica apenas uma questão afetiva (porque gostava de sua mãe biológica não queria ter outra mãe). Indica, sim, uma questão de identificação. Por amar o povo de Deus, não queria ser identificado com as imoralidades e idolatria que caracterizavam aquele palácio. b) Feridas x Festa – v. 25. A escolha mencionada neste versículo é uma das mais difíceis e perigosas para uma vida jovem, como a de Moisés, a sua e a minha. Se quisesse Moisés poderia realizar e desfrutar, sem restrições, de muitas festas, onde o “gozo do pecado” seria o convidado especial. Mas preferiu rejeitá-las. Não há dúvidas de que o pecado tem uma satisfação a oferecer. As bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e intimidade sexual antes ou fora do casamento causam alegria e prazer enquanto a mente está entorpecida. Mas este estado de entorpecimento logo passa, e a pessoa que se entrega a essas coisas não demora a descobrir que o gozo do pecado foi “por um pouco de tempo”. Ao invés disso, Moisés escolheu as feridas que o povo suportava. Nunca é demais lembrar que enquanto feridas causam cicatrizes no corpo, o gozo do pecado deixa seqüelas na alma! c) Fortuna x Futilidades – v. 26. O que motivaria um homem extremamente rico a abrir mão de todo o seu tesouro? A descoberta de um tesouro ainda maior! E foi isso que Moisés fez. Ele pesou duas riquezas na balança: os tesouros que herdaria do Egito e as riquezas do vitupério de Cristo com sua recompensa. Se ele tivesse escolhido os tesouros do Egito, suas riquezas talvez tivessem durado apenas 120 anos (Dt 34:7). Mas por ter escolhido o vitupério de Cristo, sua recompensa o adorna por toda a eternidade. Este versículo nos ensina uma verdade impressionante: se o Senhor Jesus ainda não tinha vindo ao mundo, como então Moisés pôde se identificar com o vitupério dEle? O povo que Moisés nasceu e com o qual escolheu sofrer, era o mesmo pelo qual o Cristo viria (Rm 9: 4, 5). Ao se identificar com o povo de Cristo, se identificou com o próprio Cristo. Do que nos adiantaria sermos filhos de nobres e freqüentarmos as melhores festas se, sem Deus, estas coisas são futilidades? Por outro lado, o que perderíamos se na melhor fase da nossa vida escolhêssemos as feridas de Cristo para herdar Sua fortuna? Pese na balança da eternidade! MOISÉS 40ª 80 ANOS Ter, 08 de Janeiro de 2013 17:19 Não é fácil relacionar o tempo da vida de Moisés com o relato de Hb 11:27. O que se pode afirmar é que ele tinha entre 40 e 80 anos. Mas neste versículo, a ênfase não está tanto na época da sua decisão, mas sim, na decisão em si. Convém destacar três lições: a) Seu coração – “pela fé deixou o Egito”. O verbo “deixar” quer dizer literalmente “abandonar”. Moisés não deixou o Egito apenas fisicamente; todas as suas emoções também foram com ele. Ao contrário do povo de Israel que “em seu coração se tornaram ao Egito” (At 7:39), ele abandonou aquele lugar completamente. b) Sua confiança – “não temendo a ira do rei”. A respeito de seus pais, se diz que “não temeram o mandamento do rei” (Hb 11:23). A respeito do próprio Moisés se diz que não temeu “a ira do rei”. Certamente há uma ligação nisso. Pais que não temem a moda do mundo e criam seus filhos para o Senhor, têm mais chances de verem seus filhos temendo ao Senhor e não seguindo a moda do mundo. Quando tememos ao Senhor, não há razão para temermos as tempestades iradas do mundo. c) Sua convicção – “ficou firme, como vendo o invisível”. Moisés não manquejou em sua confiança. Sua fé em Deus ficou inabalável. A razão de sua firmeza é porque ele estava “vendo o invisível”. Esta é uma verdade que a razão não entende e a lógica não explica. A fé nos permite ser cidadãos de uma pátria onde nunca estivemos (Fp 3:20), amar a Quem nunca vimos (I Pe 1:8) e ver O Deus invisível (Cl 1:15)! Pela fé - Jacó Autoria / Fonte: Adriano Anthero Qua, 05 de Dezembro de 2012 09:07 Apesar de Jacó ter vivido quase a vida toda em enganos e fugas, o Espírito Santo quis mencionar, aqui em Hb 11:21, duas atitudes espirituais e exemplares neste homem. a) Em relação aos homens - abençoou. Os capítulos 48 e 49 de Gênesis relatam dois grupos que foram abençoados por Jacó. No primeiro foram os filhos de José, no segundo seus próprios filhos. Aquele que sempre procurava tirar vantagens em tudo, mesmo que isso significasse prejudicar os outros, agora se preocupa em beneficiar. b) Em relação a Deus - adorou. “Encostado à ponta do seu bordão” Jacó adorou ao Deus que o havia guardado e guiado por toda vida. A primeira pessoa de quem se lê na Bíblia que adorou a Deus foi seu avô, Abraão (Gn 22:5), agora seu neto, Jacó, segue seu exemplo. Na condição de avô Jacó abençoou seus netos, e na condição de neto seguiu o exemplo de seu avô, adorando ao mesmo Deus. Bênção e adoração andam juntas. Se queremos adorar a Deus, não podemos maldizer os homens (Tg 3:9, 10). Que coerência há entre adorar Deus e falarmos mal de nossos irmãos? “Não convém que isto seja assim”! Pela fé - Isaque Autoria / Fonte: Adriano Anthero Ter, 27 de Março de 2012 14:00 O exemplo de fé que o Espírito Santo selecionou sobre a vida de Isaque está relacionado à bênção que este deu a seus filhos. As palavras de Hb 11:20 são paralelas a Gn 27:1-29. Repare três detalhes e uma lição sobre esta bênção. Primogenitura – Esaú e Jacó. “Pela fé Isaque abençoou ...”. Os judeus davam muita importância à benção da primogenitura. Primogênito era o primeiro filho de uma família. “Ele recebia a bênção familiar especial, o que significava liderança espiritual e social e uma porção dupla das posses do pai – ou duas vezes o que todos os outros filhos recebiam (Dt 21:17)” (Dicionário Vine, pág. 246). Embora fossem gêmeos, Esaú nasceu primeiro. Portanto, ele era o primogênito. Posição – Jacó e Esaú. “Abençoou Jacó e Esaú ...”. A afirmação acima, porém, se torna estranha quando lemos a ordem em que os nomes são mencionados em Hebreus: primeiro Jacó, depois Esaú. A resposta a esta aparente contradição se encontra nas palavras que Deus disse sobre eles: “O maior servirá ao menor” (Gn 25:23). Deus quis que a posição de cada um fosse essa. Esta decisão da parte de Deus não foi baseada na vida que cada um levou; foi baseada na Sua graça, antes mesmo de nascerem (Gn 25: 22, 23; Rm 9:11, 12). Propósito. “Abençoou ... no tocante as coisas futuras”. Este versículo revela que, ao abençoar, Isaque tinha mais do que simplesmente dividir suas posses entre os filhos. Ele estava pensando na promessa de Deus feita a Abraão e confirmada a ele mesmo (Gn 26:2-5). Para Isaque, esta promessa dizia respeito à posse da terra e a uma grande nação. Para Deus, além da terra e da descendência, a promessa incluía a árvore genealógica do Senhor Jesus, pois Ele descenderia de Jacó, não de Esaú (Mt 1:1, 2; Lc 3:34). Uma herança pode representar o maior legado que um pai pode deixar para seus filhos. Mas orar para que sejam salvos e cria-los “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6:4) é a maior bênção que os pais devem deixar para seus filhos. Pela fé - Abraão (o 4º altar) Autoria / Fonte: Adriano Anthero Seg, 19 de Março de 2012 23:30 O relato de Hb 11:17-19 é paralelo ao de Gn 22. Em ambos os trechos a Bíblia ressalta um dos eventos mais dramáticos e emocionantes de toda a Palavra de Deus, bem como o quarto e último altar de Abraão. É também nestes trechos que encontramos três dos muitos assuntos que estão espalhados pela Bíblia, mas que ocorrem pela primeira vez no livro de Gênesis: provação, ressurreição e adoração. Sua aprovação: “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado” (Hb 11:17). O relato de Gênesis diz literalmente que “provou Deus a Abraão” (Gn 22:1). Esta é a primeira vez na Bíblia que encontramos o verbo “provar”, e aqui é Deus quem está provando. Sabemos que Ele não pode ser tentado e, portanto, não tenta a ninguém (Tg 1:13), mas Deus provou a Abraão porque queria ver sua obediência e fé (Gn 22:12). Abraão foi aprovado! Sua afirmação: “Eu e o moço ... tornaremos a vós” (Gn 22:5). Abraão sabia que estava indo sacrificar seu filho e sabia que sacrificar significava matar. Por que, então, ele afirmou que tanto ele quanto Isaque voltariam? Hb 11:18 explica: “Considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar”. Ele sabia que Deus havia dado a ele um filho através de sua capacidade física amortecida (Hb 11:12) e do ventre amortecido de Sara (Rm 4:19). Ou seja, se o filho nasceu de capacidades mortas, por que não poderia reviver “dentre os mortos”? O curioso é que não há nenhum registro de ressurreição antes disso. Ele creu em algo que nunca antes havia acontecido! Sua adoração: “Havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22:5). Esta é a primeira vez na Bíblia que o verbo adorar é usado em relação a Deus (e também a primeira vez que aparece nas versões em Português). Exatamente no quarto e mais dramático altar de Abraão, Deus registra sua adoração. Aqui aprendemos um pouco sobre o que é adorar a Deus – é dar algo precioso para Ele. Na primeira adoração no VT, Abraão está dando Seu filho a Ele; na primeira adoração no NT, os magos estão dando dádivas ao Senhor Jesus (Mt 2:2, 11). Se queremos sacrificar algo para adorar a Deus, não podemos dar o que não nos custa nada (I Cr 21:24)!

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