segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ATLETAS DE CRIS.(A ARCA DE NOÉ)

TEÓLOGANDOA. ARCA DO A.T E A ARCA DO N.T(JESUS) A Arca de Noé era algo explêndido, pois tinha um comprimento de 133,32m; de largura tinha 22,22m; de altura tinha 13,32m e tinha 3 andares. O triste da história é que só um homem levou a sério e obedeceu às ordens de Deus e por isto foi motivo de zombaria dos outros. As pessoas correm à procura das melhores ofertas, tanto no comércio como noutras áreas da vida secular. E nesta correria atrás do que é material e perecível, se esquecem das ofertas de Deus, da oferta espiritual, eterna e incomparável. Lembremo-nos, portanto, que Jesus, nossa "Arca", deseja oferecer o que segue, e ainda muito mais, a todo aquele que entrar por Ele. 01. A importância da Arca, Gn 6.8-9 Porque a Arca era tão importante? Porque a terra se havia corrompido, os caminhos dos seus habitantes não agradavam a Deus (6.12), estava cheia de violência dos homens (v.13) e o juízo era inevitável, o SENGHOR estava triste e queria acabar com a raça humana(6.13). Todos morreriam (Gn 7:22), todos seriam exterminados (Gn 7:23). A Arca tinha um propósito muito importante: preservar a vida de um homem (seus queridos foram por causa dele) que achou graça diante do SENHOR; andava com Deus; era homem justo e íntegro entre seus contemporâneos; e preservar as espécies de animais, conforme ordem do Deus Criador. Só havia um escape para Noé, A Arca! Na Arca não entra corrupção. 02. A segurança da Arca Por que a Arca seria o único lugar seguro? O SENHOR ordenou a sua construção (6.14) e o próprio SENHOR, na Sua grande sabedoria e amor ao homem justo, planejou a arca (6.14-16). O Senhor a destinou ao seu povo (Gn v.18): Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos. O Senhor fechou a porta da arca (Gn 7:16b) e Noé, com seus familiares, sobreviveram ao Dilúvio. Conforme Romanos 8:1, hoje Jesus é a nossa Arca e Nele ficamos seguros: Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 03. A suficiência da Arca - Gn 6.21 Noé necessitava somente da Arca para ser salvo do Dilúvio, ali ele estava seguro, a glória do Deus Todo Poderoso estava com ele. Pela fé, Noé, Divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé - Hb 11.7. A arca da salvação é Jesus: ...tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,Hb 5:8-9. Há suficiente suprimento (Gn 6.21-22); Jesus supre as nossas necessidades: ... porém Cristo é tudo em todos - Cl 3:9-11. Note bem, Deus fechou a porta e todos ficaram seguros (Gn 7.16); todos os que entraram na arca foram salvos (Gn 7:23). Na Arca de Noé vemos a suficiência de Deus apontando para a suficiência de Jesus como Salvador: Todos os que os que entram pela porta são salvos e têm vida em abundância (Jo 10.9-10). Agora, abra a porta do teu coração (Ap 3.20) e entre na Arca da Salvação. Conclusão Para Noé e sua família, a Arca foi: segurança, suficiência e salvação. Jesus é tudo isto e muito mais para todos os que obedecem a Ele. Jesus é a Arca da Salvação, disse: Eu sou a Porta ... está fazendo uso de todos os seus direitos na Arca? Já leu o manual (Bíblia) de passageiro da Arca? Já sabe os direitos e obrigações de quem está na Arca? Coisas importantes a aprender com a Arca de Noé Por Autor Desconhecido / Texto Base: 1) Não perca o barco. 2) Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. 3) Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca. 4) Mantenha-se em forma. Quando você tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande. 5) Não dê ouvido aos críticos; apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito. 6) Construa seu futuro em terreno alto. 7) Por segurança, viaje em pares. 8) A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caramujos estavam a bordo com os leopardos. 9) Quando estiver estressado, flutue por um tempo. 10) Lembre-se, a Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais 11) Não importa a tempestade, pois quando você está com Deus há sempre um arco-íris lhe esperando. A ARCA.2 : A arca é um dos melhores tipos da salvação no Antigo Testamento. Vamos fazer algumas comparações entre a arca de Noé e a salvação. Há 6 coisas que quero chamar sua atenção nesta historia. I. A arca foi uma provisão de Deus para os homens A. A arca não foi uma idéia de Noé. B. Foi Deus que ordenou a Noé construir a arca C. Deus lhe deu as perfeitas instruções acerca da arca. D. Antes que o homem existisse, Deus já havía concebido um plano para resgatar o homem. Apocalipse 13:8 E. Deus enviou Cristo depois de Adão para que viesse curar nossas feridas do pecado. F. Deus nos prometeu um redentor em Gênesis 3:15 G. A salvação é o plano de Deus para salvar o homem. H. A religião é o homem tratando de salvar o homem. II. A arca foi um refúgio para escapar do juízo de Deus A. O juízo de Deus caiu sobre toda a terra por 40 dias, porém os que estavam refugiados na arca não receberam nem uma gota do juízo de Deus. B. O verdadeiro refúgio do juízo de Deus é Cristo. 1. Aquele que permitiu que lhe cravassem os cravos. 2. Aquele que permitiu ser golpeado. 3. Aquele que permitiu ser ferido, moído, que o castigassem por nossos pecados, é ele o único refúgio do juízo de Deus. C. Agora que estou em Cristo sou livre do juízo de Deus, assim como Noé foi salvo na arca do juizo de Deus. D. O juízo de Deus caiu sobre a arca não sobre aqueles que estavam dentro da arca. Romanos 8:1 III. Noé e sua familia foram convidados a entrar na arca. Gênesis 7:1 A. A Palavra “vem” ou “venha a mim” é encontrada na biblia mais de 1900 vezes. B. O último convite está em Apocalipse 22:17; Mateus 11:28 C. Deus já havía inspecionado a arca e disse a Noé que entrasse. D. É Deus quem diz “que todo aquele que nele crê não perece mas tem a vida eterna”. E. A pessoa de Cristo foi inspecionada por Deus e ele disse que “Jesus é o único salvador e quem não crê nele será condenado”. F. Foi a arca que protegeu Noé da ira de Deus. IV. A arca só tinha uma porta. João 14:6; 10:9 A. A porta não é... 1. A religião 2. Buda 3. A Virgem 4. Pedro 5. As igrejas 6. Os Sacramentos da igreja católica. 7. As cerimônias dos mormons 8. As obras das testemunhas de Jeová. B. Só há uma porta, CRISTO V. Ninguém nasceu dentro da arca A. Todos nasceram fora da arca e eles entraram na arca através do convite de Deus B. Ninguém nasce sendo cristão. João 1:13 C. Cristo quer que você venha a ele para receber a vida eterna. João 5:40 VI. Todos os que entraram na arca foram salvos da ira de Deus sobre os pecados do homem A. Todos aquele que recebe Jesus e guarda a palavra de Deus é salvo, não importa as tormentas que o diabo envia. B. Ninguém pode te arrebatar das mãos de Deus. João 10:27-30 Conclusão: A porta da arca está aberta, entra por ela enquanto é tempo; porque a porta vai se fechar.

domingo, 25 de agosto de 2013

EV.ROBÉRIO OLIVEIRA(ARMAS QUE MATAM GIGANTES)

AS ARMAS QUE MATAM GIGANTES EV ROBÉRIO OLIVEIRA.PREGADOR E CONFERENCISTA. “ESTA MENSAGEM IRÁ LHE MOSTRAR ALGO QUE COM CERTEZA VOCÊ PRECISA SABER. REFLITA!!!!!!! ELA EDIFICARÁ SUA VIDA”. TEXTO: I Samuel . 17:38,39,40 38.E vestiu a Davi da sua própria armadura, pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraça. 39.Davi cingiu a espada sobre a armadura e procurou em vão andar, pois não estava acostumado àquilo. Então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois não estou acostumado. E Davi tirou aquilo de sobre si. 40.Então tomou na mão o SEU CAJADO, escolheu do ribeiro cinco PERAS lisos e pô-los no alforge de pastor que trazia, a saber, no surrão, e, tomando na mão a sua funda, foi-se chegando ao filisteu. 1. A HISTÓRIA Israel uma grande Nação, que ao sair do Egito arrasa tudo pela frente, nações temem estar no caminho de Israel, um povo que temia ao Deus verdadeiro e por Ele era ajudado. O tempo foi passando e a nação de Israel foi crescendo até chegar nessa mensagem que vou lhes revelar. Agora esta maravilhosa nação tem um rei, que se chama Davi, que eu acho que tinha raízes de mineirinho, pois seu pai o faz levar queijo para seus irmãos e que gosta de queijo é mineiro (I Sm.10:18), e nesse dia em que ele vai levar mantimentos no campo de batalha, ele vai pensando no que ele viria, talvez pensando em ver os Filisteus derrotados, mortos, envergonhados, e os Israelitas vencedores, triunfantes, mas não foi isto que ele viu. Chegando no campo de batalha ele vê um grande homem com três metros de altura humilhando o seu povo, era Golias. Então o pequeno Davi, com seus 1,60 m de altura, resolve enfrentar aquela aberração da natureza, pois Davi mesmo diz “quem é este incircunciso para afrontar o Exército do Deus vivo”, Davi sabia em quem ele confiava. Então Davi é vestido com a armadura do rei Saul, mas não deu, pois a armadura do mundo em nada pode te ajudar nas suas batalhas, elas só vão piorar. Mas Davi, sabendo que sobre ele estava a unção que Deus tinha mandado através do profeta Samuel, veste sua própria armadura, aquelas que dirigidas pelo Espírito Santo o levariam à vitória, AS ARMAS QUE MATAM GIGANTES. 2. AS ARMAS DE DAVI Para você usar esta mensagem para te dar vitória existe um versículo que quero lhe mostrar, e que por incrível que pareça Davi sabia, algo que nos temos que aprender. “Porque todo o que nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo; a nossa Fé. I João. 5:4”. Use de sua fé para crer nesta palavra, e tomar posse dela, e mais ainda ser um vitorioso, derrubando os gigantes que cruzarem seu caminho. 1ª ARMA – O CAJADO O texto é bem claro ao relatar que Davi tomou em sua mão o seu cajado, aquele que ele usava para conduzir as ovelhas de seu pai, olhando muitos diriam que era apenas um pedaço de pau, uma vara de madeira, mas para Davi era algo que sempre estava perto dele. Eu creio que o seu cajado representava a AUTORIDADE, pois Davi, relata a bíblia que caminha em direção a Golias com autoridade, ele não teve medo do inimigo, mesmo com as afrontas do gigante. Não tema o gigante, seja, a enfermidade, as finanças, o incrédulo, a discórdia, o pecado, caminhe em direção do gigante, mas leve o cajado, ele é indispensável em sua vida. O próprio Davi no Salmo 23, no versículo 4, nos mostra isso. Só para te lembrar, pense no estava nas mãos de Moisés e que ele tocou no mar para abri-lo a mando de Deus, o cajado. 2ª ARMA – A PEDRA Davi pegou cinco pedras, e pedra e fragmento de rocha, mas foi só com uma que Golias caiu, as outras quatro estão na mensagem “As cinco pedras de Davi”. Mas quero lembra-los que Davi era homem de pequena estatura, alguns teólogos acreditam que ele tivesse 1,60 m de altura, então chegamos a conclusão que sua força não era suficiente para que a pedra cravasse na testa do gigante, também que o local, a única abertura do capacete, era quase impossível de acertar em um só tiro, a pedra é a FÈ, a fé que vence o mundo, suas escolhas sempre serão as erradas por que se você não usar da fé, de nada adianta. Tenha fé e tome a atitude de laçar a pedra em direção ao gigante, com toda certeza ele vai cair. 3ª ARMA – O ALFORJE Alforge é uma bolsa que se usava para levar mantimentos e equipamentos. Creio que o alforge e um CORAÇÃO, mas não um coração qualquer, e sim um que o próprio Davi nos fala nos seus Salmos, “quem subirá no monte do Senhor, ou quem estará em seu santo lugar? O puro de coração (Sl.24:4)”, “um coração quebrantado e contrito Deus não despreza, (Sl.51:17)”. Dentro de um coração puro há alimentos bons para todos, tenha um coração puro e o gigante não resistirá, pois o servo de coração puro não tem espaço para medo, decepções, ou quaisquer outros tipos de sentimento, que não seja a vitória, o gosto de derrubar gigantes é só para crente valente. 4ª ARMA – A FUNDA Funda é uma espécie de estilingue, que se usa para atirar pedras. De fato esta sim é uma arma, uma que pode machucar alguém. Aos olhos de Golias aquela funda não lhe metia medo, pois além de não ser uma espada, estava nas mãos de um menino, mas aos olhos de Davi não era só uma funda era algo maior e superior a qualquer espada, era a simbologia da PALAVRA de Deus, pois o apóstolo Paulo nos relata que ao tomarmos a armadura de Deus devemos pegar a espada que é a verdadeira arma a palavra de Deus (Ef.6:17). Não despreze a bíblia, se alimente dela, viva com ela, durma com ela, pois foi com a palavra que Jesus venceu o diabo no deserto (Mt.4:1). Examinai as escrituras por que julgai ter nela a vida eterna (Jo.5:39) Pr. Alexandre Augusto Deus te abençoe.

Ev.Robèrio Olivira(A DOUTRINA DA IGREJA)

A DOUTRINA DA IGREJA Quando alguém se salva, a primeira consideração que deveria reclamar sua atenção é a igreja. A gratidão a Deus pela salvação deveria fazê-lo tão cônscio da filiação eclesiástica como das matérias pertencentes à salvação. I. A NATUREZA DA IGREJA 1. VÁRIAS CONCEPÇÕES FALSAS DA IGREJA (1). A concepção católica romana Os católicos romanos crêem que a igreja é um organismo mundial e hierárquico sob o mando do Papa em Roma. J. F. Noll, editor de "Our Sunday Visitor", de Huntington, Indiana, no "The Fairest Argument" compara a igreja com uma árvore e diz: "As folhas representam a laicidade pelo mundo inteiro. Estão em comunhão direta com os seus respectivos párocos (os ramos mais pequenos da árvore mística). Os sacerdotes, por sua vez, em comunhão direta com os seus bispos, isto é, os ramos maiores. E todos os bispos estão em comunhão direta e constante com o Soberano Pontífice, isto é, o tronco, ou estema, da árvore inteira." Algumas vezes os católicos romanos expandem sua concepção de igreja de maneira a fazê-la incluir "todos os fiéis que existiram desde Adão até ao dia presente, ou quem existir até ao fim do tempo" (Concílio de Trento no seu Catecismo Romano, Parte I, Capítulo X, § 16) praeterea omnes fideles, qui ab Adam in hunc usque diem fuerunt, quive futuri sunt. (2). A concepção nacional Isto se exemplifica na "Igreja da Inglaterra", instituição nacional com o Rei da Inglaterra como seu cabeça. (3). A concepção denominacional Ouvimos da "Igreja Metodista Episcopal, Sul" e da "Igreja Metodista Episcopal, Norte". Há então a "Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos". E uns tantos, ignorantes da polícia batista, falam das igrejas da convenção Batista do Sul como da "Igreja Batista do Sul." (4). A concepção Universal Uma noção popular é que a igreja se compõe de todos os salvos em todo o mundo em qualquer tempo dado ou de toda a gente salva que já viveu, se vivos agora ou falecidos. Assim a igreja é conhecida como sendo universal e invisível. (5). A concepção agregada Todas as igrejas e grupos religiosos, tomados no agregado, são algumas vezes como "a igreja" em distinção do mundo. 2. O SIGNIFICADO DE "EKKLESIA" A palavra para "igreja" é "ekklesia". Em chegando à concepção correta da igreja devemos dar conta do sentido exato desta palavra. (1). Entre os judeus Na Septuginta "ekklesia" refere-se aos israelitas quando reunidos para fins religiosos e em nenhuma outra ocasião. Está assim empregada em Deut. 31:30; 32:1; Josué 8:35; 9:8; Juízes 21:8 e 1 Cro. 29:1. Em Atos 7:38 aplica-se a Israel no deserto. Nunca foi usada dos judeus exceto quando em assembléia. (2). Entre os gregos Entre os gregos "ekklesia" referia-se tanto a uma reunião de cidadãos intimados de suas casas para algum logar público com o fim de deliberar (Atos 19:32,41). Nunca foi usada entre os gregos para pessoas não em assembléia. O mesmo é verdade no grego clássico. Foi aplicada ai à "clubes ou associações locais autônomos" (Thomas, The Church and the Kingdom), bem como às assembléias políticas, mas aí não se tem achado caso de sua aplicação a pessoas não reunidas ou não reunintes. (3). Por Cristo e os apóstolos Cristo e os apóstolos usaram este termo num sentido até então desconhecido? Quem o afirma deve de ombrear o ônus da prova. E para provar semelhante noção é necessário que os seus advogados achem casos onde "ekklesia" não pode ser aplicado abstrata ou concretamente a assembléia particulares. Joseph Cross, episcopal, num livro de sermões intitulado "Brasas do Altar", bem diz: "Ouvimos muito da igreja invisível como contra distinguida da visível. De uma igreja invisível neste mundo nada sei, a Palavra de Deus nada diz; nem pode qualquer coisa parecida existir, exceto no cérebro de um herege." 3. EMPREGO ESCRITURISTICO DE "EKKLESIA" Trazendo a mente o significado do termo como já notado, achamos os seguintes usos da palavra em o Novo Testamento: (1). O uso abstrato Termos que são comumente concretos no sentido são muitas vezes usados num sentido abstrato. Tal é o caso com a palavra "lar" na expressão "o lar americano". O mesmo é também verdade de "casamento" na afirmação "o casamento é uma instituição divina." Um outro caso oportuno é o uso da palavra "homem" para designar-se a raça. Há pelo menos três passagens da Escritura onde "ekklesia" está usado abstratamente ? Mat. 16:18; Efe. 3:10,21; 1 Cor. 12:28. Está manifesto que estas passagens não se referem particularmente a qualquer assembléia individual. Se Mat. 16:18 é tomada como se referindo a uma igreja particular, então deve ser entendido que Cristo prometeu perpetuidade a uma igreja particular. Mas nenhuma igreja particular foi perpetuada. Então os apóstolos, profetas, mestres, dons, etc., como se enumeram em 1 Cor. 12:28, não foram todos ajustados em qualquer igreja particular. E o propósito de Deus de fazer Seus mistérios conhecidos e ganhando-Lhe glória, como indicando em Efe. 3:10,21, abrange não meramente uma igreja particular, mas a igreja como uma instituição. (2). O uso prospectivo Há duas passagens da Escritura onde "ekklesia" se refere a uma assembléia futura. Referimos-nos aqui a Efe. 5:25-32 e Heb. 12:23. Em Efe. 5:25-32 a igreja abarca os eleitos de todas as épocas, mas, segundo a etimologia da palavra original, a igreja com este sentido não pode ser concebida como existindo atualmente no presente tempo. Assim a palavra está usada perspectivamente. E o mesmo é certo em Heb. 12:23. (3). O uso particular presente e concreto De todos os 112 casos em o Novo Testamento onde "ekklesia" se refere à instituição fundada por Cristo, em todos, exceto os cincos casos já notados e uns outros raros onde possivelmente há um emprego misto, refere-se a uma igreja particular, concreta, local, ou a uma pluralidade de igrejas semelhantes, como "a igreja que estava em Jerusalém" (Atos 8:1); "todas as igrejas dos gentios" (Rom. 16:4); "as igrejas da Macedônia" (2 Cor. 8:1); "a igreja em tua casa" (Filemon 2); e "as igrejas de Deus" (2 Tess. 1:4). 4. A IGREJA UM CORPO Freqüentemente em o Novo Testamento fala-se da igreja como um corpo. E bem diz Joseph Cross: "Um corpo é um organismo, ocupando espaço e tendo localização definita. Uma simples agregação não é um corpo; deve de haver organização bem assim. Uma planilha de cabeças, mãos, pés e outros membros não fariam um corpo; devem ser unidos num sistema, cada peça no seu próprio logar e penetrada de uma vida comum. Assim uma coleção de pedras, tijolos e madeiras não seriam uma casa; o material deve estar erigido junto, numa ordem artística, adaptada à utilidade. Assim um aglomeração de raízes, troncos e ramagens não seria uma vinha ou uma árvore; as partes várias devem ser desenvolvidos segundo as leis da natureza da mesma semente e nutridas pela mesma seiva vital" (Brasas do Altar). 5. A IGREJA UMA ASSEMBLÉIA A idéia de uma assembléia inere todo uso de "ekklesia" em o Novo Testamento. Esta idéia não é forçada tanto no uso abstrato como no prospectivo. Não o é mais no uso abstrato do que a concepção correta de lar e casamento no uso abstrato desses termos. O uso prospectivo de "ekklesia" retém a idéia de uma assembléia ? a assembléia do povo de Deus e a volta de Cristo. Não há neste mundo nenhuma coisa tal como uma igreja universal ou invisível. Abuso é indesculpável de "ekklesia" aplica-la a todos os cristãos de todos os tempos na hora presente. 6. A IGREJA E O REINO "Os termos escrituríticos "igreja" e "reino" tem sido por séculos presumidos serem idênticos ou quase idênticos no significado. "Mas a moderna cultura tende rapidamente a reverter esta impressão. Vê-se agora claramente que as duas palavras se referem a duas coisas absolutamente distintas em natureza e radicalmente desiguais em muitos aspectos" (Jesse B. Thomas, The Church and the Kingdom). "Inferir-se-á prontamente... que a palavra ekklesia suscitaria na mente de um grego ordinário, ou pessoa de língua grega, uma concepção não só idêntica a senão em todo particular a antítese dessa sugerida por Basiléia" (ibid. pág. 213). "Somos assim forçados a descansar na conclusão que o "reino" em questão, cujo domínio é "dentro", o qual "não é deste mundo", que "não vem com observação", do qual nunca se fala como para ser "construído" (como a "igreja"é), nem é, nem foi intentada jamais ser feita pela agência humana entidade terrena externa ou discernível" (ibid. pág. 214). A igreja e o presente reino de Deus são distinguidos nos seguintes modos: (1). A igreja é falada como aquilo que era para ser construído; o reino nunca. Mat. 16:18 (2). Cristo disse: "Dizei-o à igreja", quando falando de diferença pessoais que não podem ser ajustadas pelas partes envolvidas; mas nunca se disse tal do reino. Mat. 18:17 (3). Do reino se disse que fosse pregado e numa ocasião foi anunciado como "próximo"; mas nunca se disse tal da igreja. Atos 20:25, 28:31; Marcos 1:15. (4). Lemos do "Evangelho do reino", mas nunca o Evangelho da igreja. Marcos 1:14; Mat. 4:23; 9:35; 24:14. (5). A igreja é chamada um corpo; o reino nunca. Efe. 1:22,23; Col. 1:18; 1 Cor. 12:27. (6). A igreja é uma democracia sob a chefia de Cristo; o reino é uma monarquia. Daí, achamos a igreja autônoma na eleição de Matias, a eleição dos sete diáconos; a separação de Barnabé e Saulo; a escolha de um camarada de viagem para Saulo ( 1 Cor. 16:3; 2 Cor. 8:19,23). (7). A comunidade eclesiástica está sujeita à ação da igreja; ao passo que Deus, puramente independente de toda a autoridade humana, põem homens no Seu reino pelo novo nascimento. João 3:5; 2:6; Col. 1:13; Rom. 14:1; Atos 9:26; 1 Cor. 5; 2 Cor. 2:6. (8). De nós se diz sermos batizados para a igreja; mas nunca para o Reino. 1 Cor. 12:13. (9) A igreja tem um caráter orgânico, tendo oficiais (1 Cor. 12:28) e é visível; o reino em nenhum sentido é orgânico e é invisível. Lucas 17:20. (10). A igreja é local; o reino é universal. II. A INSTITUIÇÃO DA IGREJA 1. DUAS CONCEPÇÕES ERRÔNEAS (1). A noção que a igreja foi fundada no dia de Pentecostes recordado em Atos 2 Não há mais leve indício da fundação de qualquer coisa neste dia. A igreja que existiu no fim do Dia de Pentecostes, existiu antes do Pentecostes. Antes do Pentecostes a igreja teve o Evangelho e o pregara. Teve o batismo e a Ceia do Senhor. Teve também um ministério e fez cultos. Antes do Pentecostes a igreja foi um corpo de crentes batizados, unidos para executarem a vontade de Jesus Cristo. Isto é o que uma igreja é. (2). A noção que Mat. 16:18 marca o tempo da fundação da igreja Isto é bem uma noção geral entre os que rejeitam a teoria pentecostal da fundação da igreja. Mas Jesus não disse: "Sobre esta rocha fundarei a minha igreja". Ele empregou a palavra "construir" em vez da palavra "fundar". E a palavra grega traduzida aqui por "construir" quer dizer construir a super estrutura. Ocorre à mesma palavra em Atos 9:31, que está traduzida por "edificadas". Cristo estava então construindo ainda Sua igreja tal qual Ele disse que faria em Mat. 16:18. O que temos dito de Pentecostes podemos também dizer do dia em que Cristo pronunciou as palavras de Mat. 16:18: a igreja que existiu ao cabo desse dia, existiu antes desse dia. Nada há que se possa chamar igreja que veio a existir nesse dia, tanto quanto o arquivo inspirado nos informa. 2. O VERDADIERO TEMPO DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA Ao localizar a fundação da igreja devemos achar um tempo quando algo que responde à descrição da igreja veio a existir. Esta regra aponta-nos o tempo quando, após uma noite de oração, Cristo escolheu os doze apóstolos. Com esta escolha estes doze homens, pela primeira vez, fez-se um corpo. Tiveram um cabeça ? Cristo. Tiveram um tesoureiro ? Judas. Presumiram-se eles crentes batizados. Uniram-se para executarem a vontade de Cristo. Que mais além disto se tornaram no dia em que o seu Mestre pronunciou as palavras de Mat. 16:18? III. A FUNDAÇÃO DA IGREJA Há muita controvérsia tocante ao significado de "rocha" nas palavras de Cristo: "sobre esta rocha edificarei minha igreja". Os católicos romanos e outros tomam a rocha por Pedro. Mas a diferença em gênero e o significado exato entre "Petros", traduzido por Pedro e "petra" traduzida por rocha faz insustentável esta idéia. No grego clássico a distinção está geralmente observada (vide "petra" no Léxico de Thayer), "petra" significando "a rocha viva mássica" e "petros" significando "um fragmento destacado, mas grande." Outros tomam "petra" como significando a fé de Pedro e outros ainda a confissão de Pedro. Consideramos Cristo aqui como usando de um trocadilho. Tomamos "petra" como se referindo a Cristo divinamente revelado e implantado nos corações dos homens (Col. 1:27). Pensamos que esta interpretação é sustentada por 1 Cor. 3:11, passagem que fala da fundação da igreja em Corinto e fundação que fora lançada pela pregação do Evangelho e a divina revelação e implantação de Cristo no coração. IV. AS ORDENANÇAS DA IGREJA No sentido lato, uma ordenança é meramente um mandamento e qualquer mandamento é uma ordenança; mas a usança comum de hoje limita o termo ordenança da prosa religiosa a formas e cerimônias especiais que pertencem à igreja e são observadas sob sua jurisdição. Neste sentido só achamos duas ordenanças da igreja na Bíblia. São: 1. BATISMO O batismo, que é a imersão em água de um penitente crente em nome da Trindade ou de Cristo por autoridade própria e para o fim de mostrar a morte do crente para o pecado e a ressurreição para andar em novidade de vida, foi o rito inicial das igrejas do Novo Testamento. Ninguém foi recebido sem este rito. Diz Paulo que é o modo porque crentes se fazem parte do corpo de Cristo, a igreja (1 Cor. 12:13). O batismo é um assunto tão vasto que um capítulo inteiro ser-lhe-a devotado mais tarde; portanto, consideração subseqüente está reservada para esse capítulo. 2. A CEIA DO SENHOR A ceia do Senhor é o memorial instituído por Cristo em que Suas igrejas são mandadas mostrar Sua morte pelo emprego de pão azimo e vinho. Como com o batismo, consideração ulterior virá num capítulo inteiramente devotado a ele. V. OS OFICIAIS ORDENADOS DA IGREJA O Novo Testamento só menciona dois oficiais ordenados na igreja. São: 1. ANCIÃOS OU BISPOS O título "ancião" ou "bispo" designou o oficial principal nas igrejas do Novo Testamento. Os ocupantes deste ofício presidiam aos cultos, ensinaram e guiaram o povo nas doutrinas e nos deveres cristãos e exerceram a superintendência das igrejas. São estes dois títulos usados reciprocamente em o Novo Testamento e, portanto, designam o mesmo ofício. O seu uso recíproco pode ser visto em Atos 20:17 e verso 28 do mesmo capítulo. Diz-se na primeira passagem que Paulo convocou os anciãos da igreja de Éfeso e na segunda ele os chama "superintendentes", que é a tradução literal da palavra traduzida noutro logar por "bispos". Vide Fil. 1:1. O uso alternado de ambos os títulos sob discussão pode ser visto também em Tito 1:5,7. O termo "pastor" é um outro termo usado só uma vez em o Novo Testamento (Efe. 4:11), o qual designou, parecidamente, o mesmo ofício como ancião e bispo. Parece ter sido a regra em o Novo Testamento, nas suas igrejas, ter uma pluralidade de anciãos, como se vê plenamente no caso da igreja de Éfeso (Atos 20:17), e no caso da igreja de Filipos (Fil. 1:1) e como parece estar indicado no caso de outras igrejas em Atos 14:23 e Tito 1:5. A razão principal, talvez, para se ter uma pluralidade de anciãos nas igrejas do Novo Testamento, é que era costume haver só uma igreja em qualquer cidade, tendo esta, presumivelmente, um número de pontos de pregação pela mesma. Um ministério graduado é desconhecido em o Novo Testamento. O bispo era um oficial de uma igreja particular e não um superintendente das igrejas de um dado distrito, como é o caso hoje em algumas denominações. 2. DIACONOS Vide Atos 6:1-8; Fil. 1:1; 1 Tim. 3:8-13. Há tanta coisa a dizer-se com referência ao diaconato que reservamos tratamento mais extenso para ulterior capítulo exclusivamente devotado a este assunto. VI. O GOVERNO DA IGREJA As igrejas do Novo Testamento eram independentes e democráticas no seu governo. Este fato está visto em: 1. A ESCOLHA DE MATIAS Conquanto o método usado na escolha de Matias não é o costumeiro nas votações de hoje, o relato de Lucas (Atos 1:23-26) implica que a igreja inteira participou de sua escolha. "Indicaram" (v. 23), "oraram" (v. 24), e "lançaram sortes". O grupo inteiro de cento e vinte (v. 15) é o antecedente naturalíssimo do pronome "eles" nestas expressões. 2. A ESCOLHA DOS SETE DIACONOS Quando se levantou a necessidade desses sete servos da igreja, os apóstolos não assumiram a autoridade de os indicar, mas "convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus e sirvamos às mesas; escolheis, pois, irmãos dentre vós sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio" (Atos 6:2,3). "E este parecer satisfez a toda a multidão e elegeram" os sete varões cujos nomes são dados. A multidão dos discípulos, isto é, a igreja, fez a escolha. 3. A SEPARAÇÃO DE BARNABÉ E SAULO Nisto vemos a independência das igrejas do Novo Testamento. A igreja de Antioquia, ainda que muito mais jovem que a de Jerusalém, procedeu nesta matéria independente desta e sem sequer consultá-la. Vide Atos 13:1-3. Nem a igreja consultou os apóstolos. 4. A EXCLUSÃO E RESTAURAÇÃO DO HOMEM INCENTUOSO EM CORINTO. Paulo dirigiu-se à igreja como um todo nesta matéria. Vide 1 Cor. 5. E na recomendação concernente à restauração deste homem (2 Cor. 2:6) fala de sua punição como tendo o mesmo sido aplicado por "muitos", literalmente, a maior parte ou maioria. Isto implica distintamente que a igreja era democrática na exclusão do homem. Não foi feito pelos anciãos, nem pelos diáconos, mas pelos muitos ou a maioria. 5. A ESCOLHA DE CAMARADAS VIAJANTES PARA PAULO Vide 1 Cor. 16:3; 2 Cor. 8:19,23. Paulo reconheceu o direito de as igrejas terem seus próprios representantes acompanhando-o nas suas viagens entre as igrejas para amealhar as ofertas para os santos em Jerusalém. Temos, não há duvida, estes mensageiros das igrejas" mencionados em Atos 20:4. Assim Paulo não foi um senhor sobre a herança de Deus, mas reconheceu-lhes o direito de autonomia. Paulo fala desses irmãos como tendo sido escolhido das igrejas. Isto implica que as igrejas procederam como corpos na sua escolha. Não foram indicados pelos anciãos. A única maneira por que uma igreja pode proceder como um corpo é por algum método de votar. Qualquer método adequado de votar é uma expressão de democracia. 6. O DEVER E A RESPONSABILIDADE DA IGREJA TODA EM: (1). Manter unidade de ação Vide Rom. 12:16; 1 Cor. 1:10; 2 Cor. 13:11; Efe. 4:3; Fil. 1:27; 1 Ped. 3:8. Strong mui justamente observa nesta passagem que elas "não são meros conselhos de submissão passiva, tais como poderiam ser dados uma hierarquia, ou aos membros da Companhia de Jesus: são conselhos de cooperação e juízo harmonioso." (2). Conservar puras a doutrina e a prática 1 Tim. 3:15; Judas 3. Vide também as exortações às igrejas no Apocalipse 2 e 3. (3). Guardar a ordenanças 1 Cor. 11:2, 23, 24. E podemos concluir por dizer que em nenhum caso em o Novo Testamento vemos contraditadas a independência e a democracia da igreja. VII. A MISSÃO DA IGREJA A missão da igreja está claramente esboçada na comissão de despedida de nosso Senhor como recorda em Mat. 28:19,20. Há três elementos nesta comissão. 1. FAZER DISCÍPULOS A frase "ensinai todas as nações" pode ser traduzida "disciplinai todas as nações" que este é o seu significado. Da versão de Marcos achamos que os discípulos são para ser feitos pela pregação do Evangelho. À luz de outras passagens não pode ser sustentado que o discipulamento se fez através do ato de batismo, como alguns quereriam que fosse. Achamos que o Mestre, autor da comissão e nosso exemplo perfeito, "fez e batizou" discípulos (João 4:1), o que implica que os discípulos foram feitos e então batizados, não feitos pelo ou através do batismo. Precisamos de notar que esta comissão autoriza a pregação mundial do Evangelho. É para irmos em todo o mundo e pregarmos o Evangelho a toda criatura (Marcos 16:15), fazendo discípulos em todas as nações. Nem pode ser razoavelmente sustentado que isto coube só a era apostólica. A promessa da presença de Cristo até ao fim dos séculos (Mat. 28:20) implica uma continuação da comissão até ao fim dos séculos, pelo que se quer dizer o fim da presente dispensação, que virá na volta de Cristo. 2. BATIZANDO-OS Ao passo que o batismo nada tem a ver com fazer discípulos e não tem poder salvador, todavia está ordenado por nosso Senhor e é, portanto, importante. A comissão de Cristo proíbe expressamente batizar crianças de peito e outras pessoas inconquistáveis. O antecedente "os" são os tais que são discípulos. Ninguém se arroga o batismo a menos que possa ser ensinado e então a ele não se arroga até que tenha sido ensinado e tenha recebido esse ensino. Vide Atos 2:41, 8:36,37, 19:1-5. 3. ENSINANDO-OS Ainda não estamos terminados quando fizemos discípulos e os batizamos: somos intimados a ensiná-los e a ensinar-lhes tudo quanto Cristo mandou. Já nos referimos à promessa da presença de Cristo que se ajunta a esta comissão. A promessa não só indica que a comissão tem uma aplicação perpétua até ao fim dos séculos, mas também indica que Cristo se dirigiu aos apóstolos, não como indivíduos senão como constituindo eles a igreja. Estes apóstolos há muito estão mortos, contudo o fim dos séculos não veio; logo, Cristo deve ter precisado falar-lhes como a um corpo que se perpetuaria até ao fim dos séculos. A comissão, portanto, foi cometida à igreja. A execução dela, então, é, primariamente, uma responsabilidade da igreja. VIII. A COMUNIDADE DA IGREJA De que espécie de pessoas consistiram as igrejas do Novo Testamento? Houve ali uma coisa semelhante à comunidade infantil da igreja? Podemos responder a esta última pergunta com uma negativa enfática. Toda palavra em o Novo Testamento que de qualquer maneira toca a matéria da comunidade da igreja é totalmente contra a idéia infantil da igreja. Não achamos mesmo o mais leve indício de alguma vez ter sido recebida numa igreja do Novo Testamento qualquer pessoa irresponsável. As igrejas do Novo Testamento foram compostas somente de pessoas supostamente regeneradas. Os que saíram disto, saíram da Palavra de Deus e suas instituições são indignas de se chamar igrejas do Novo Testamento. IX. A DISCIPLINA DA IGREJA Pode-se definir a disciplina como tratamento cabível a um aprendiz ou discípulo, ou o treino de alguém proceder de acordo com regras estabelecidas. Da grande comissão vimos que o ensino ou treino dos discípulos de Cristo cometidos à igreja. Este ensino ou treino deve precisar de assentar às necessidades de diferentes classes de discípulos e deve precisar de consistir de mais que uma simples proclamação da verdade. Achamos ser isto verdade segundo as epístolas pastorais e segundo Cristo mesmo. Notamos, portanto: 1. TRÊS ESPÉCIES DE DISCIPLINA (1). Disciplina formativa Esta é a forma primária e mais simples de disciplina. Consiste em ensinar, instruir e guiar os cordial-decididos nos caminhos da verdade e justiça. As igrejas deveriam engajar-se diligentemente nesta forma de disciplina. É o método melhor e mais satisfatório. Se for usada fielmente, outras formas de disciplina menos desejáveis não serão tão precisadas. (2). Disciplina corretiva A máxima disciplina formativa diligente, porém, não impedirá lapsos da vereda direita e estreita por parte de todos os crentes. Estão seguros alguns de ser assaltados pelo pecado. Desta classe está falado em Gal. 6:1. Esses não são os obstinada e persistentemente pecaminosos, mas os que vivem em geral retamente e são tomados de alguma tentação ou habito e assim caem em pecado. São para serem restaurados pelos espiritualmente intencionados na igreja. Estes deveriam ir aos que erraram e, com mansidão, procurar recobra-los do seu pecado. Se este plano for seguido, salvar-se-ão muitos de grandemente prejudicarem a si mesmo e à igreja. Um outro caso de disciplina corretiva acha-se em Mat. 18:17. Aqui temos o caso de um irmão ofender a outro. Depois de o ofendido ter dado os dois primeiros passos sem resultado, trará o assunto à ciência da igreja, a qual, então, julgará o caso e buscará reconciliar os dois irmãos apartados. Isto é disciplina corretiva. (3). Disciplina Excisiva Por disciplina excisiva quer-se dizer cortar ou excluir um membro da igreja por alguma ofensa ímpia ou por persistência no pecado. Pouco importa quão bem uma igreja se saia na aplicação da disciplina tanto formativa como corretiva, ela achará ser necessário uma vez ou outra afastar-se de alguma pessoa e retirar-lhe a mão de comunhão fraternal. Notemos: A. Os fins da disciplina excisiva. (a). O bem do excluído. Sempre que o excluído parece ser pessoa salva, isto deveria ser a coisa predominante. E quando mesmo estiver claro que a pessoa ofensora está perdida, deveríamos esperar que sua exclusão ajudará a produzir sua salvação. Paulo recomendou a exclusão do incestuoso em Corinto, primeiro que tudo, para "a destruição da carne", a saber, a natureza carnal. Deveríamos orar pelo excluído para que Deus use a disciplina para seu próprio bem. No caso do homem de Corinto vemos que a disciplina realizou o seu fim desejado. De 2 Cor. 2:6-8 vemos que esse homem se arrependeu. Muitos discípulos tem sido despertados e trazidos à razão pela exclusão da igreja. (b). O bem da igreja. Paulo assinalou uma outra razão para a exclusão do homem de Corinto. Paulo diz-lhes que purguem o fermento velho, porque "um pouco de fermento fermenta a massa toda." Vide 1 Cor. 5:7,8. A igreja deve excluir o ímpio para que possa proteger o resto de sua comunidade. O exemplo do ímpio, se for deixado na igreja, tenderá a corromper a igreja inteira. (c) . A glória de Cristo. Ainda que a igreja não precisou de excluir os ímpios por amor deles mesmos e como uma proteção do restante da comunidade, ela carecia de faze-lo para a glória de Cristo. A igreja é Seu corpo e O representa no mundo. Desonra a Cristo ser o Seu corpo conspurcado pela impiedade. Paulo argui contra as divisões na igreja com o fundamento que Cristo não está dividido (1 Cor. 1:13). Do mesmo modo podemos argüir contra a permissão da impiedade na igreja sobre o fundamento que em Cristo não há impiedade. B. Ofensas dignas da disciplina excisiva. Estas ofensas podem ser divididas em três espécies; a saber: (a). Ofensas pessoais. Esta classe de ofensas está referida em Mat. 18:15-18 e o método de tratar com elas está indicado. Uma igreja não deveria permitir a um dos seus membros trazer diante dela queixa contra outro membro antes que se tenham dado os dois passos precedentes escritos por Jesus. (b) Ofensas doutrinárias. Vide Rom. 16:17; 1 Tim 6:3-5. De cada uma das passagens precedentes a disciplina excisiva da igreja é uma inferência razoável no caso de ensinadores persistentes do erro. Aqueles mencionados em Rom. 16:17 evidentemente não eram membros da igreja, mas suponde que tinham sido; podia a comunidade da igreja evitá-los de tal modo a impedi-los de causar muito dano sem excluí-los da igreja? Estaria em boa ordem reter na igreja pessoas que a comunidade como um todo precisaria de evitar? E suponde que esses falsos mestres insistissem em falar seus erros nas reuniões da igreja? Respondei a estas perguntas calmamente e vereis a clara inferência de tais caracteres como referidos em Rom. 16:17, se na igreja deve precisar ser excluído da igreja para que as instruções de Paulo sejam cumpridas de uma maneira ordeira e efetiva. E seria direito para Timóteo retirar-se de membros da igreja? Uma solução assim não produziria cisma no corpo, que nunca deveria existir no corpo de Cristo? Assim temos a mesma inferência desta segunda passagem. Mas notai que em ambos os casos os falsos mestres são falados como propagando seus erros e causando divisão na igreja. Tal conduta reclama disciplina. Contudo o caso é diferente com aqueles que não compreendem a verdade como deviam, mas são suscetíveis de aprender e não se portam de maneira a causarem divisão na igreja. É desta classe que Paulo fala quando diz: "Ao que é fraco na fé recebei vós." (Rom. 14:1). (c) Ofensas Morais. Vide 1 Cor. 5:1-7; 2 Tess. 3:6,14. 2. OBSERVAÇÕES OUTRAS SOBRE DISCIPLINA (1). Indicação de comissão não obrigatória Note-se que nada se diz em quaisquer das passagens referidas, nem qualquer coisa está dito em qualquer das passagens referidas, quanto à necessidade de se mandar uma comissão ver um membro ofensor antes que se institua ação disciplinar. Não dizemos que isto nunca devera ser feito, mas desejamos acentuar que a Escritura de nenhum modo prende a igreja para assim fazer em qualquer caso. De fato, a Escritura nenhuma vez menciona a indicação de uma comissão nos casos de disciplina. A igreja é deixada livre sob a liderança do Espírito Santo para decidir quando se precisa de uma comissão. Alguns procuram usar Mat. 18:15-17 para provarem que uma comissão sempre deve ser indicada para ver a pessoa ofensora. Mas não há aqui menção de uma comissão indicada pela igreja. Nesta passagem temos direções para ofensas pessoais. Isto nada tem a ver com outra ofensa. (2). Visitação pessoal não obrigatória Não está dito na Escritura que alguém deva trabalhar privadamente com a pessoa culpada de ofensa doutrinal ou moral antes de o caso ser trazido perante a igreja para disciplina excisiva. A primeira coisa que deveria prender toda atenção do salvo é a Igreja, bem como toda a matéria concernente à salvação. Outra vez não dizemos que isto não devera ser feito. No caso de ofensas comuns em doutrina ou moral não estamos obrigados a este procedimento em todos os casos. E em ofensas mais graves e feias não devera ser seguido. Em tais casos, só a exclusão imediata pode conseguir os resultados almejados. Notai que Paulo, no caso do homem de Corinto, recomendou a exclusão imediata , sem quaisquer passos intermediários. Vide 1 Cor. 5:1-7. (3). Julgamentos da igreja desnecessários e imprudentes Nada se diz em nenhum logar da Escritura sobre um julgamento da igreja para um ofensor. Na matéria de ofensas pessoais podem vir ocasião em que o acusado devera ser ouvido em sua própria defesa e, em tais casos, ele devera ser ouvido, a menos que os fatos a respeito de sua culpa sejam conhecidos de mais para admitirem qualquer dúvida. Mas em tais casos é melhor que sua defesa seja trazida à igreja por uma comissão antes do que pela própria pessoa acusada. E, noutra ofensa, se a igreja o julgar acertado, pode ser permitido ao acusado defender-se a si mesmo; mas então, igualmente, é muito melhor que a sua defesa se faça por uma comissão. De outra maneira muito mal pode ser causado por palavras amargas e descabidas matérias apresentadas à igreja. Em qualquer caso onde a igreja está segura da culpabilidade do acusado ela não precisa de permitir-lhe qualquer defesa. Uma igreja nunca deveria excluir um membro, contudo, sem estar seguira dos fundamentos Ela devera sempre dar os passos necessários para acertar os fatos. Mas ela não está obrigada a qualquer forma estereotipada de procedimento. A igreja não é um tribunal e não pode ser obrigada a agir sob as regras de um tribunal. Chamamos a atenção para estas matérias porque elas são algumas das coisas que o diabo usa para entravar a disciplina e ofender as igrejas de vários modos. Em muitíssimas igrejas um assunto de disciplina chamará sempre algum tradicionalista aos seus pés para insistir que a igreja siga certos tramites que eram costumeiros nos matagais dantanho quando ele era menino. Se a igreja permitir-se ser trazida sob semelhantes tradições, raro ela cumprirá o seu dever na matéria disciplinar. Comissões para ver partes ofendidas raramente funcionam e continuam de uma para outra reunião até que o assunto se gasta e fica esquecido. Se a igreja recusar-se a se fazer escrava da tradição dos matagais e seguir a Palavra e o Espírito de Deus, ela achar-se-á muito melhor no fim. X. A PERPETUIDADE DA IGREJA Em Mat. 16:18, ao falar da igreja, disse Jesus: "As portas do inferno não prevalecerão contra ela." Contenção nossa é que, aqui, Cristo prometeu existência continuada da igreja. O Hades é o reino invisível de todos os mortos; ele contém tanto os mortos justos como os ímpios. Todavia, uns e outros não estão na mesma localidade ou estado. Os ímpios estão atormentados no fogo (Luc. 16:23). Os justos estão com o Senhor (2 Cor. 5:8; Fil. 1:23). Mas tanto justos como ímpios estão naquele reino invisível dos mortos, o qual é conhecido como hades. Thayer define "hades" como se referindo a "o receptáculo comum dos espíritos desencarnados". Justin A. Smith diz que quer dizer" em geral o mundo dos mortos". Segundo John A. Broadus que dizer "o mundo invisível, a habitação dos mortos". E Broadus ajunta: "Nem o Hades nem o Sheol alguma vez denota distintamente o lugar de tormento", mas ele diz "o logar de tormento está no Hades e assim está a habitação de Abraão, separada por um abismo intransponível, mas dentro da vista e do ouvido". "As portas do Hades" tomamos para significar entrada, antes do que poder ofensivo ou defensivo. Portanto tomamos a passagem para significar que o hades jamais poderá tragar a igreja, que ela nunca morrerá. Assim entendemos Jesus como prometendo que Ele guardará a igreja viva, a despeito do fato que o material humano de que ela se formaria morreria. Como este material morre, Ele levanta outros para perpetuarem e igreja. Cremos que Mat. 16:18 nos justifica em crermos que nunca houve um momento desde que Jesus fundou Sua igreja em que não tenham havido uma igreja verdadeira sobre a terra. Teve sua existência em todo o tempo até ao presente e continuará a existir até que Jesus venha para recebê-la em Si mesmo (?). XI. OS SINAIS INDENTIFICADORES DA IGREJA Se, como crentes, a igreja de Cristo perpetuou-se, então ela está no mundo hoje e tem estado no mundo desde sua fundação. Porque meios, então, identificamos esta igreja em qualquer tempo? Para haver uma igreja, deve ela ser: 1. UM CORPO LOCAL INDEPENDENTE A Igreja Católica Romana não pode qualificar-se como igreja de Cristo. Nem o pode qualquer ramo da persuasão Metodista Episcopal. Nada disto existiu nos tempos do Novo Testamento. As igrejas do Novo Testamento eram locais, corpos independentes. Nenhuma instituição hierárquica pode qualificar-se como uma igreja . 2. SUSTENTANDO A VERDADE COMO A MANEIRA DE FAZER DISCÍPULOS O fim primário de Jesus, ao por a igreja no mundo, foi que o Seu Evangelho fosse pregado. Nenhuma instituição que prega o Evangelho falso é reconhecida dAquele que ameaçou mesmo a igreja de Éfeso com a remoção do seu castiçal porque simplesmente esfriara no seu zelo e ficará negligente concernente à obra de que Ele cometera às Suas igrejas. Nenhuma instituição que ensina qualquer forma de salvação pelas obras está sustentando a verdade quanto ao meio de fazer discípulos. Uma igreja deve ensinar a salvação totalmente de graça pela fé. 3. SUSTENTANDO A VERDADE QUANTO AO BATISMO O batismo escriturística é essencial a uma verdadeira igreja porque é porta à igreja. Vide 1 Cor. 12:13. Logo, não pode haver igreja sem batismo. Uma organização que pratica qualquer coisa, menos a imersão, ou não sustenta o batismo de crentes, ou que batiza gente para que se salve, certamente não é reconhecida por Cristo como uma de Suas igrejas. 4. RECONHECENDO A CRISTO SÓ COMO SEU CABEÇA E PROCURANDO EXECUTAR SUA VONTADE E MANDAMENTOS A igreja é um corpo místico; conseqüentemente, ela pertence ao seu cabeça. Se o seu Cabeça é Cristo, ela é Sua igreja. Se o seu cabeça é o Papa , ela é a igreja do Papa. Se o seu cabeça é uma conferência, então ela é a igreja de uma conferência. Se o seu cabeça é um presbitério ou sínodo, então ela pertence ao presbitério ou sínodo em vez de a Cristo. Onde quer que se ache um corpo local possuindo todos esses atributos, aí está uma igreja. Sem eles todos não pode haver igreja. E não hesitamos em dizer, terminando, que, a respeito das denominações regulares, ao menos, só as igrejas batistas podem hoje, pelos testes precedentes, ser identificadas como igrejas do Novo Testamento.

Ev.Robério Oliveira(ATLETAS DE CRISTO)

INTRODUÇÃO Igreja Batista Betel.Ev.robério Oliveira.(Pregador,conferencista,Prof;E.B.D.A O texto fala sobre alguns presentes, para ser preciso três presentes. Presentes, quem não gosta de recebê-los? Há diferentes tipos de presentes, e diferentes interesses em se presentear alguém. Há presentes que são dados em gratidão de algo muito mais valioso que se tenha feito, é o que o salmista oferece ao Senhor: “Como posso retribuir ao Senhor, toda a sua bondade para comigo? Erguerei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Cumprirei para com o Senhor os meus votos” (Sl 116.12,13). Presentes sempre são motivados por alguma coisa: gratidão, reconhecimento à importância da pessoa (presentes diplomáticos), para se conquistar a pessoa que se quer conquistar (colares, jóias, flores), para se mudar uma situação, pais que, ao verem pouco progresso em seus filhos, desejam estimulá-los, enfim. No texto que temos lido, o jovem pródigo recebe presentes de seu pai. Qual a razão? Alguma das que alistamos? Não! Presentes pela sua volta ao lar! Ele foi cumulado de presentes: roupa, anel e calçado. Vamos refletir sobre estes três presentes hoje. 1. ROUPA NOVA 1.1 “Tragam-lhe a melhor roupa”. “Tragam a túnica mais preciosa (Católica). “Tragam a roupa mais bonita e rica da casa” (Viva). 1.2 Primeira coisa que esse presente sugere: o moço voltou mal vestido! Maltrapilho, rasgado, sujo, a roupa que usava talvez nem fosse dele, mas nas desventuras pelo mundo o Diabo lhe pôs esta roupa atual, roupa de escândalo, roupa de vergonha, roupa de pobreza e miséria, roupa desajustada. A roupa descrita na Bíblia muitas vezes se refere a nossa alma. Uma alma suja necessita de limpeza, pureza. 1.3 Isaias 1.16 diz: “Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras, parem de fazer o mal”. No verso 18 encontramos: “Ainda que seus pecados sejam vermelhos como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve”. 1.4 Apocalipse 3.18 diz: Adquira roupas brancas para vestires. 1.5 Segunda coisa: o pai queria vê-lo bonito! 1.6 Todos os pais fazem de tudo para que seus filhos andem bonitos e bem vestidos. Limpos e cheirosos. 1.7 Terceira coisa: o pai queria dar-lhe o melhor que havia em sua casa “tragam a roupa mais bonita e rica da casa”. Essas três coisas sugerem algo à maneira como o pecador vem para a casa do Pai, e como Deus pode transformá-lo. 1.8 Se o pai se preocupou em oferecer-lhe a “melhor roupa”. Isto nos informa que ele voltou ao lar como um verdadeiro andrajoso, isto é, vestia-se de roupas rasgadas. Este foi o presente que, longe do lar, o Diabo lhe deu. O mesmo que deu a Adão e Eva quando pecaram: “vestes de folhas de árvores”. 1.9 O Diabo, tirando do homem a roupa que Deus lhe deu, foi-lhe necessário dar-lhe uma outra. Vejamos a visão de Paulo sobre isso: Ef. 4.22-32 22 Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. 23 Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, 24 e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade. 25 Por isso, renunciai à mentira. Fale cada um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros. 26 Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento. 27 Não deis lugar ao demônio. 28 Quem era ladrão não torne a roubar, antes trabalhe seriamente por realizar o bem com as suas próprias mãos, para ter com que socorrer os necessitados. 29 Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem. 30 Não contristeis o Espírito Santo de Deus, com o qual estais selados para o dia da Redenção. 31 Toda amargura, ira, indignação, gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia. 32 Antes, sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo. 1.9.1 Roupa corrompida; 1.9.2 Roupa de mentira; 1.9.3 Roupa roubadas; 1.9.4 Roupa de indolência; 1.9.5 Roupa de palavras torpes; 1.9.6 Roupas de amargura, de cólera, de gritaria, de blasfêmia 1.10 E nos manda revestir do novo homem, renovado no espírito, vestido com as vestes da justiça, da retidão, da verdade, de um homem selado para o dia da redenção. 1.11 “Melhor roupa, túnica mais preciosa e rica da casa”. No grego fala de um traje muito fino e principesco, que se estendia da cabeça aos pés, só usadas por pessoas de importância, e em ocasiões especiais. 1.12 Aquela roupa significava honra, exaltação. É esta roupa que Cristo provê aos santos. Esta roupa nova é a “veste de louvor” de Is 61.3. São as vestes de Arão, símbolos do verdadeiro sacerdócio. São as vestes que nos identificam como filhos de Deus! 2. O ANEL 2.1 Anel! Não qualquer anel! Diz a Bíblia Viva: “Um anel de pedras preciosas”. Escravo não usava anel, especialmente anel de ouro. Só usavam os filhos! Os príncipes! 2.2 Anel, símbolo de distinção. Quando faraó entendeu que Deus era com José, e o colocou como governador de todo o seu império, tirou de seu dedo o anel de ouro e o pôs no dedo de José. Com isto ele dizia: “José agora é o governador”. Ouçam-no e obedeçam-no! 2.3 O anel chegou até a ser símbolo do Cristianismo, exatamente por essa tradição. Nas catacumbas foram encontrados alguns anéis. Os cristãos se consideravam distintos aos olhos de Deus. 2.4 Anel também significava autoridade. Quando os inimigos de Daniel conseguiram que ele fosse lançado na cova dos leões, a cova foi tapada com uma pedra e nesta foi posto o anel do rei e de seus grandes. Isto significava que ninguém poderia retirar a tampa da cova, pois sobre ela havia uma autoridade real: o anel do rei. 2.5 Cristo, recebendo a autoridade do Pai, Mt 28, no-la confiou aos crentes: “recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas”. 2.6 “Eis aí vos dei autoridades para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (Lc 10.19). 3. SANDÁLIAS 3.1 O moço veio para casa descalço, como se fora um escravo, pois estes não usavam sapatos. Sapatos eram para as pessoas livres! 3.2 Interessante... 3.3 Chegou escravo, e tornou-se livre. 3.4 Chegou plebeu, e ficou nobre; 3.5 Chegou pobre, e tornou-se rico; 3.6 Chegou doente, tornou-se são; 3.7 Chegou inimigo, foi reconciliado; 3.8 Chegou com fome, foi saciado. 3.9 Chegou como empregado, tornou-se patrão. 3.10 “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” 3.11 Que coisa boa Jesus faz com a gente. “Vinde, benditos de mau Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado”. CONCLUSÃO Deus tem um tríplice presente também para nós: Roupas novas: alma limpa e alvejada de toda sujeira deste mundo tenebroso e corrupto. Alma confortada com a roupa da Graça de Deus. Anel de ouro: dê ouvidos ao chamado de Deus te chamando para seres filho de Deus, separado, distinto de todos que vão levando a vida sem crer em Deus. Anel de honra, a honra que Deus te trata. Enquanto o mundo te machucou e feriu o Senhor te recebe com honra, amor e te trata como príncipe e transfere a você o poder e a autoridade contra toda obra das trevas! O anel do poder do Espírito Santo. Sandália para seu pés: os pés machucados pela estrada pedregosa desta vida; os pés enfermos pelas pisadas nos caminhos maus. Estes pés recebem sandálias de liberdade. Chega de escravidão. Hoje Deus te liberta de todo jugo, de toda opressão e calça os teus pés. Dizendo-te que deixou de ser escravo e agora és livre! Receba estes presentes hoje! Deus quer: Seu Resgate; Sua Restauração; Sua Reintegração; Sua dignidade.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O AMOR NO CASAMENTO

Ev.Robério oliveira.O Amor no Casamento Todo mundo sabe que o amor é essencial para um casamento. Existem casamentos que não exigem amor, tais como casamentos políticos e os arranjados conforme regras e tradições culturais. Mesmo assim, estes não servem como regra geral. A regra geral dita: No casamento normal deve haver amor. Mas, nem todo tipo de amor é o amor ideal. Será que o seu amor é o ideal? Será que o amor que você tem para com o seu cônjuge é aquele que as muitas águas não podem apagar, nem os rios afogar (Ct. 8.7)? Será que o seu amor é aquele que nunca falha (I Co. 13.8)? Para distinguir se você tem ou não o tipo ideal de amor no seu casamento, eu proponho que cada um complete uma determinada frase dentro de si mesmo. Como você completar essa frase, revelará muito. Revelará o quanto durará o seu casamento. Indicará qual será a sua reação aos apertos financeiros que atingirem o seu casamento. Dirá como você reagirá às intervenções normais que ocorrerem por parte dos familiares, à rejeição, e ao estresse normal de uma vida de casado. Evidenciará o grau de estima que você sente pelo seu cônjuge e o quanto está disposto a aceitar as mudanças inevitáveis que a vida provoca. A frase que proponho que você complete é: Eu amo o meu cônjuge porque _______. Como essa frase pode revelar tanto? Quero examinar duas palavras gregas usadas no mundo inteiro para descrever o amor. Uma destas palavras é “Eros” e a outra é “Ágape”. O Amor Eros Se você completou a frase por algo que admira em seu cônjuge, por alguma qualidade pela qual o seu cônjuge possa lhe servir, por uma atração física que lhe agrada, ou por qualquer outra qualidade ou virtude financeira, espiritual, escolástica, etc., então, por mais que isso lhe surpreenda, a base da sua união é precária. É precária porque você manifestou um tipo de amor que não é duradouro. Este tipo de amor é motivado sempre por razões egoístas. O amor Eros se completa e se satisfaz apenas com aquilo que agrada a si mesmo, e dura apenas enquanto existe tal prazer. O amor Eros é motivado sempre por alguma qualidade fora do seu próprio coração. A fonte deste amor reside nos atrativos do cônjuge, ou seja, nas qualidades do cônjuge que lhe dão prazer. Se a razão principal de ter se casado, ou continuar casado, é apenas a satisfação que o seu cônjuge possa lhe proporcionar, então a base do seu casamento é o amor Eros. O amor Eros sempre tem no cônjuge a razão principal de continuar casado, pois assim a sua própria satisfação é alcançada. Os atrativos e as coisas agradáveis que o seu cônjuge possui, e que lhe dão muito prazer, podem até ser considerados como qualidades de elevado caráter moral. Mesmo assim, se as qualidades no outro formam a base central da sua união, fica evidente que “Eros” é o tipo de amor do seu casamento. E o amor “Eros” não é o tipo de amor ideal para um casamento. Pelo fato de Eros ser o tipo de amor que se deleita em si mesmo, ele se agrada apenas quando o outro se sacrifica para lhe satisfazer. O amor Eros é uma perversão do amor verdadeiro, o Ágape.O amor Eros é tão instável quanto frágil, e termina sempre envenenando-se a si mesmo. O Eros é exigente e sempre deseja ter algo em retorno. Se for recusado, pode facilmente transformar-se em ódio. Se você nota que tem traços do amor Eros em seu casamento, não se entregue ao desespero! O fato do amor Eros não ser a melhor base para iniciar um relacionamento permanente, pode desanimar a muitos, pois este amor é o único conhecido pela maioria dos que se casam. Um respeitado pastor disse um dia no almoço em nossa casa: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” É verdade que todos nós quando fazemos nossos votos de casamento acabamos demonstrando, em maior ou menor grau, o quanto somos egoístas. Mas, graças a Deus, não temos que continuar nos laços egoístas do amor Eros. Em contraste com amor Eros, há o amor ágape. Deus é este Amor, o amor verdadeiro (I Jo. 4.8, “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”). Ele nos mostra como esse amor funciona. Este amor não pede que o outro se sacrifique para o agradar; ele sacrifica-se a si mesmo pelo bem do outro. Deus é amor, e Deus se revela através do Seu Filho Jesus Cristo (Jo. 1.18, “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”).Conhecer Jesus como seu salvador é conhecer o amor de Deus (Jo. 3.16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”). Vamos estudar um pouco deste maravilhoso e eterno amor ágape. Ágape O amor Ágape não se baseia em um valor externo. É um amor puro. A sua fonte não está no objeto amado. A fonte e o motivo do amor Ágape se encontram na sua própria essência. A existência contínua deste amor não está baseada na esperança de receber algo em troca. O Ágape não busca a aceitação do outro para sobreviver. O amor Ágape não é fruto de um ato que somente se realiza por manipular os outros para a sua própria satisfação. A amor ideal, o Ágape, não se frustra. Não fica frustrado porque não pede algo em retorno. É um desejo puro de querer cuidar do outro, mesmo que isso exija um sacrifício maior de si mesmo. Quando descrevemos as características mais fundamentais do amor Ágape, descobrimos o amor divino, não aquele que vem do homem. No amor Ágape Deus age para com Seu povo. Este amor puro e divino é revelado ao homem através de Cristo. Deus amou os Seus não por causa de algo atraente ou amável que havia neles, mas por Ele aplicar o Seu amor para com eles. (Jr. 31.3, “Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.”). Diante do Santo Deus, não há nada agradável no homem pecador (Rm. 3.10-18). Se Deus ama o homem pecador, só pode ser pelo amor Ágape, aquele amor que não busca valores no outro. A Bíblia revela que Deus age através de Cristo para fazer o pecador ser aceitável: Ef 1.3-12, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que Ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nEle,digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nEle também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”. No Novo Testamento, o amor Ágape é fortemente manifestado através do amor de Deus que opera em um coração remido. O amor Ágape transforma o amor Eros, ou seja, é o amor remindo o amor. Este amor de Deus alcança o homem pecador através da graça de Deus em Cristo, e proporciona pleno perdão aos que se arrependem e crêem em Cristo. Reconhecemos agora que o amor Ágape é diferente do amor Eros, pois não é um amor motivado por aquilo que a pessoa é, mas a ama apesar de tudo o que ela é. Agora podemos entender quão reveladora é a frase sugerida no começo deste estudo sobre o amor no casamento. Sabendo disso, de que maneira completaremos esta frase agora? Complete de novo a frase: Eu amo o meu cônjuge por que ___________. Agora você poderá analisar a si mesmo pelos fatos já estudados. Quem já conhece a Jesus Cristo, pode crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pe. 3.18). Tais pessoas podem e devem conformar-se à imagem de Jesus Cristo mais e mais (Rm. 8.29; II Co. 3.18, “... somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”). Quem está em Cristo pode conhecer o amor Ágape. Para conhecer melhor o amor verdadeiro, que deve estar presente em todo relacionamento matrimonial, estudaremos mais detalhadamente o amor Ágape descrito em I Coríntios 13.4-6. O Amor Verdadeiro É: “sofredor” – O amor exercitando paciência. Prontidão em suportar qualquer afronta ou fazer qualquer sacrifício para o bem do seu amado. “benigno” – O amor agindo cuidadosamente e com um entendimento perspicaz diante daquilo que o outro realmente necessita. “não é invejoso”- O amor competindo com aquilo que pode feri-lo. Não busca seus direitos. Tudo que é negativo para o sucesso do relacionamento, é uma oportunidade para este amor mostrar compaixão e condolência. “não trata com leviandade, não se ensoberbece.” – Humildade em evidência. Não reage com egoísmo e despensa qualquer satisfação própria. “não se porta com indecência” – Amor sendo cordial e praticando as boas maneiras. Atendendo às mínimas necessidades do outro. Nada é insignificante. “não busca os seus interesses” – Amor sem egoísmo. Ele se regozija na oportunidade de abdicar dos seus direitos, sim, de entregar a sua própria vida! Se satisfaz na entrega de si mesmo para o bem do outro. “não se irrita” – Pelo fato do amor verdadeiro não ser egoísta, não se ofende. Pode ser ferido, mas não reage com desdém. Pelo contrário, o amor procura adoçar o que é amargo e purificar o impuro. “não suspeita mal” – O amor que não dá lugar à astúcia. Não levanta suspeitas de qualquer tipo. “Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade” – o amor verdadeiro é santo e puro em essência e motivos. Não se vinga. É zeloso, admira aquilo que é verdadeiro, preza tudo que a verdade faz, e nunca tem prazer naquilo que a mentira pode fazer. Este amor não é visto nos filmes dos cinemas, nas novelas da televisão, na maior parte dos namorados nas praças, ou nas igrejas de hoje. Entendendo como o amor verdadeiro age, então podemos entender aquela afirmação dada pelo pastor que diz: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” Mas este amor verdadeiro pode ser desenvolvido. Quanto mais nos conformarmos a imagem de Jesus, mais esse amor aparecerá em nossos relacionamentos. É nos tornarmos mais semelhante a Cristo, pois este amor em nós é fruto do Espírito Santo. O Amor Ágape em Gálatas 5.22 O “fruto” do Espírito Santo consiste de nove elementos que, somados, descrevem apenas um, o amor, que encabeça essa lista. Primeiro, por Deus ser amor. Gozo é o amor cantando. O verdadeiro prazer num relacionamento só pode ser conhecido com o verdadeiro amor. Pode existir um casamento sem o gozo, mas é mera existência. Melhor é ter o amor verdadeiro, mesmo às duras custas. Paz é o amor descansando. I Jo 4.18, “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.” Longanimidade é o amor perdurando. Sofrendo, mas se alegrando na esperança. Benignidade é o efeito do amor. Bondade o seu caráter. Fé o seu hábito. Mansidão é o amor esquecendo-se de si mesmo. Temperança é o amor ditando os limites. Tudo o que o amor verdadeiro representa, foi demonstrado no sofrimento de Jesus Cristo, que traz o perdão de Deus. O pecador que se arrepende dos seus pecados e tem fé na obra de Cristo, realizada na cruz, conhecerá o amor verdadeiro de Deus. Você já conhece este amor? É evidente na sua vida? O seu casamento merece tal amor!

INTERCESSÃO

TEÓLOGANDO>INTERCESSÃO: (ORANDO PELOS OUTROS, COLOCANDO-SE NO LUGAR DE OUTREM, INDO A DEUS A FAVOR DE E RESISTINDO A SATANÁS QUE ESTÁ CONTRA). É UM ENCONTRO COM DEUS E UM CONFRONTO COM SATANÁS. A intercessão é tão importante que DEUS quando vai fazer algo que influencie o quotidiano humano, ELE primeiro fala aos seus servos na terra para que estes intercedam para que aconteça, caso seja bom, ou intercedam para que não aconteça, caso seja mau. (2 Rs 24.2; Jr 25.4; Jn ) Amós 3.7 = Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Exemplo: Quando DEUS quis destruir Sodoma e Gomorra primeiro falou com Abraão (Gn 18.17), quando DEUS quis destruir o povo hebreu, primeiro falou com Moisés (Ex 32.9,10), Quando quis enviar libertação do cativeiro primeiro falou com Daniel (Dn 9.2), quando quis castigar o povo de Israel primeiro falou com seus profetas (Jr 7.25; 11.7; Jr 25.4; 26.5; 29.19; 35.15; 44.4). Quando quis mandar o salvador, primeiro falou com os profetas (Dt 18.15; At 28.25; Hb 1.1). Note que ao pensar em destruir Sodoma e Gomorra, DEUS não se lembrou de Ló e sua família, mas de Abraão, porque Abraão era um Intercessor (Gn 19.29). Quando nosso filho, ou filha, ou mãe, ou pai, ou marido, ou esposa, ou parente, ou amigo, ou conhecido, ou desconhecido, qualquer pessoa estiver em perigo, DEUS recorrerá a nós para orarmos intercedendo, isso se nós estivermos ali na brecha (Ez 22.30), para interceder, ou seja estivermos prontos para orar costumeiramente todos os dias em favor daqueles que precisam de nossas orações. VEJA Lc 13.1-9 = É por isso que às vezes cai um avião, ou outra catástrofe acontece e escapa uma pessoa só, ela tinha um intercessor orando por ela e os outro não. Ez 22.30 E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Is 53:12; Jo 17:9; Rm 8:34 ; Hb 7:25 ; 1 Tm 2:1; 1 Sm 19:4, 25:24; Fm 10; Jó 9:32 -35; Is 62:6, 59:16; Ez 22:30,31: SE NÃO TIVER INTERCESSOR A IGREJA SOFRE. EXEMPLO DE ABRAHÃO: Gn 18:17, 19:29 – DE MOISÉS: Gn 32:10-14; 32:32, 33:18 OBS.: VEJA ESTUDO SOBRE DONS DOM DE LÍNGUAS, QUEM ORA EM LÍNGUAS EDIFICA-SE A SI MESMO E PODE CHEGAR A SER USADO PELO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA COM GEMIDOS INEXPRIMÍVEIS. JESUS É INTERCESSOR COMO HOMEM E COMO DEUS. DEUS ESTÁ NA TERRA, DENTRO DE NÓS (ESPÍRITO SANTO); O HOMEM ESTÁ NO CÉU NUM CORPO DE HOMEM (GLORIFICADO. EM JESUS CRISTO, NOSSO INTERCESSOR) TEMOS DOIS INTERCESSORES A QUEM BUSCAR: JESUS é nosso intercessor no céu: Rm 8.34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Hb 2.18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. O ESPÍRITO SANTO É NOSSO INTERCESSOR NA TERRA: (Rm 8.26,27) E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva Definição de Intercessão: Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede. Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (Tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão. O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a causa. Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste. Deus levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto, Seu Espírito traz ao Corpo de Cristo um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos. Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações. Etimologia da Palavra Etimologicamente, podemos considerar a palavra no hebraico, grego e português. É interessante estudarmos o significado das palavras nas línguas originais, porque em assim fazendo temos um entendimento melhor do que elas significam. Paga (hebraico) - Vem da raiz de uma palavra que significa "colidir pela violência". Paga segundo a Concordância de Strong, quer dizer: "colidir, encontrar, por acidente ou violência, ou (figuradamente) pela importunação. Vir (entre), suplicar, cair (sobre), fazer intercessão, interceder, pleitear, prostrar, encontrar com (juntos), suplicar, orar, alcançar, correr". É esta a palavra usada em Is. 55:12; Jr. 7:16; 27:18; 36:25. O Léxico Hebraico-Caldeu do Velho Testamento, de H.W.F. Gesenius, ressalta vários significados existentes na raiz da palavra. Destacamos: "Vir sobre ou contra, quer de propósito ou acidentalmente, quer violenta ou levemente; num bom sentido, assaltar alguém com petições, orações; instá-lo; encontrar-se com; alcançar alguém; fazer uma aliança com alguém..." Interessantes são também as expressões: "colocar-se na brecha", para defender alguém (Ez. 13:5; 22:30; SI. 106:23) e "erguer um muro em torno de alguém" (Ez. 13:6; 22:30). Ënteuxis (grego) - (substantivo) De acordo com W. E. Vine, em seu Expository Dictionary of the New Testament Words, "primariamente denota encontrar-se com; então, uma conversação; uma petição; é um termo técnico de aproximação de um rei, bem como para a aproximação de Deus em intercessão; é traduzido para oração em I Tm. 4:5 e no plural em I Tm. 2:1 (isto é, procurando a presença e ouvindo de Deus a favor de outros). Entugchano (grego) - (verbo) Segundo W. E. Vine, "primariamente harmonizar-se com, encontrar-se com o fim de conversar; então, fazer petição, especialmente intercessão, pleitear com uma pessoa, tanto a favor quanto contra outros; (a) contra: At. 25:24; Rm. 11:2; (b) a favor: Rm. 8:27,34; Hb. 7:25. Huperentugcha no grego) - Interceder a favor de; fazer intercessão por. Interceder, segundo o Dicionário de Aurélio, é "pedir, rogar, suplicar (por outrem); intervir (a favor de alguém ou de algo)" O Dicionário da Bíblia, de Nelson, declara: "O ato de peticionar a Deus ou orar a favor de outra pessoa ou grupo." A natureza pecaminosa deste mundo separa os seres humanos de Deus. Tem sido necessário, portanto, que pessoas justas vão a Deus buscar reconciliação entre Ele e Sua criação caída." Encontro e Confronto A palavra hebraica, paga, para intercessão, tem dois aspectos: O primeiro é de luta, violência, choque e denota confronto. O outro, de encontro, colocar-se entre, orar, suplicar. Concluímos, pois, que a intercessão tem duas facetas: Uma de confronto com o inimigo e outra de encontro com o Rei. O homem não tem autoridade para confrontar o seu Criador. Vamos a Deus com uma atitude de quebrantamento e submissão. Contra quem, pois, se colide na intercessão? Contra o que se opõe aos planos de Deus na vida dos filhos dos homens. No sentido lato da palavra, interceder é enfrentar as forças opostas de Satanás, colidindo contra elas, pela batalha espiritual, e colocar-se diante de Deus, firmado em Suas promessas, a fim de pleitear a causa de outros; é um encontro com Deus e um confronto com Satanás, a favor dos homens. INTERCESSÃO Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede. Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão. O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa. Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste. Deus levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto, Seu Espírito traz ao Corpo de Cristo um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos. Interceder é ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações. Interceder é combater O primeiro aspecto da intercessão, é de combate. Você vai perguntar: Por que combate na intercessão? Saiba que não é Deus Quem retém as bênçãos do Seu povo. Muita gente pensa que Ele é o nosso problema. Absolutamente não! Ele não é o meu problema, é a fonte da minha benção. O ladrão é quem procura segurar a benção no caminho. Suponhamos que eu tenha dado uma Bíblia para o Antônio e o José a tenha segurado, impedindo que ela chegue ao seu verdadeiro destino. Onde está a Bíblia? Já a despachei para o Antônio. Se ela ainda não está em suas mãos, onde irá procura-la? Contra quem irá lutar? Contra mim, ou contra quem reteve a Bíblia? É claro que é contra o José. Deus já despachou do Céu tudo quanto é necessário para uma vida de vitória. Tudo é meu em Cristo Jesus. Ele já pagou o preço para que eu tenha a vitória, paz, saúde, prosperidade. Tudo o que é de Deus é meu. Seus tesouros são meus, em Cristo Jesus. Por que, então, vivo na miséria, preso, derrotado, oprimido, amarrado? Alguém segurou a minha benção no caminho e agora nós vamos brigar. É a vez de voltar-me para o inimigo e declarar: "Se Cristo pagou o preço, seu atrevido, tira a mão de cima, porque eu vou entrar agora na batalha, na autoridade de Cristo Jesus". Este é um aspecto da intercessão, paga, ir contra. Se o inimigo chegar perto, ele vai ver que o justo é ousado como um leão. É a essa atitude que chamamos de combate espiritual e eis aí por que chamamos o intercessor de guerreiro de oração. O intercessor se coloca face a face com Deus e face a face com Satanás. Quanto mais você intercede, mais verá a cara do inimigo, como é feia. Haverá guerra! Mas glória a Deus, porque quanto mais você combate, mais se transforma em um guerreiro firme, que não tem medo da batalha. Quando vem a guerra, você está de prontidão, arregaça as mangas e vai à luta. Por quê? Porque você já sabe que Satanás está derrotado. Essa é uma luta cuja vitória já foi ganha na cruz do Calvário há dois mil anos atrás; e como Morris Cerullo gosta de dizer, "tudo o que eu tenho que aprender é como vencer um inimigo que já está derrotado." Satanás nenhuma autoridade tem sobre você meu irmão, nenhuma. Só aquela que você lhe der. Mas se você nada lhe der, ele nada terá. Ele não tem armas legítimas para lutar contra você; porém você as tem. Você tem armas poderosas em Deus para enfrenta-lo e vencê-lo. Ele tem uma boca grande, fala muito alto e faz a guerra com um pacote de mentiras, procurando trazê-las aos seus ouvidos, a fim de enfraquecer o seu espírito de combate. Todavia, se você conhece as suas maquinações, e não lhe dá ouvidos, não se rebaixa para ouvi-lo, porque o lugar dele é debaixo dos seus pés, ele será para você um inimigo derrotado. Não se impressione com o rugir inimigo. Faz muito barulho, ruge como um leão, mas não é um leão. Jesus é quem é o Leão da tribo de Judá, e ele procura imitá-LO, mas só faz barulho, só ruge. É como na história do peregrino: quando ele chega para entrar no castelo, feliz depois de vencidos tantos obstáculos, encontra um leão na porta de entrada. Logo, porém, descobre que este está amarrado, não faz nada, só mete medo, intimida com sua presença e seu rugir. Não tenha medo do falso leão, pois está sob o controle do Altíssimo, em nome de Jesus. O cristão como intercessor "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de, súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens" (1 Tm. 2:1). "...e orai [também] uns pelos outros, para serdes curados e restaurados [a um vigor espiritual de mente e coração]. A fervorosa (sincera, continua) oração do justo torna um tremendo poder disponível (dinâmico em sua operação)" (Tg. 5:16 - Amp). O intercessor é aquele que se coloca entre Deus e (os homens, a favor destes, para pleitear sua causa, como se fosse própria. É aquele que se coloca entre vivos e mortos para que cesse a praga (Nm, 16:48). É aquele que tem o seu espírito afinado ao Espírito de Deus e consegue captar os pesos do Seu coração e se devota a orar por outros, sob Sua liderança, até que o cetro de Deus se levante, isto é, até que a causa seja ganha. A intercessão visa alterar circunstâncias contrárias à vontade perfeita de Deus, levando-as a se harmonizarem com a mesma. O crente é o canal de Deus na terra, não só da proclamação da Sua Palavra, da Sua vontade e obra da Redenção, mas também de intercessão. Como isso funciona? Sintetizando o que estamos procurando transmitir, diríamos: 1 - Deus tem um propósito para o homem em Seu coração. Esse propósito tem sido revelado na Bíblia e em Cristo. 2 - Jesus intercede junto ao Pai de acordo com esse propósito. Como representante do homem no Céu, Jesus fala por ele. 3 - O Espírito Santo ouve o que Jesus fala e revela Seus desejos ao espírito do crente. É ali que Ele habita e faz o elo de ligação entre Deus e o cristão. Ele traz o que está no coração de Deus para o coração do crente. 4 - O intercessor fala e ora em linha com a revelação recebida pelo Espírito Santo. Quando ele abre a boca para orar movido pelo Espírito, uma perfeita harmonia se estabelece entre o Céu e a terra. 5 - É desencadeada a manifestação do poder de Deus nas circunstâncias a serem alteradas e que foram objeto de oração, provocando uma mudança. O Chamado à Intercessão Todo cristão é chamado a exercer o sacerdócio. Sacerdote é o que se coloca diante de Deus no lugar do homem, levando suas necessidades à presença dAquele que somente pode intervir miraculosamente na vida da raça humana, l Pedro 2:9 declara: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz." Ocupar a função sacerdotal implica necessariamente em ministrar a Deus a favor dos homens. É verdade que todos têm acesso à Deus, através de Cristo Jesus, porém é também verdade que a Bíblia nos exorta a orar uns pelos outros e fazer súplicas e intercessões por todos os homens. É um imperativo, um chamado, um dever, um privilégio. Por causa de tudo quanto já estudamos, é premente a necessidade de intercessores. Você poderá dizer: Mas Deus já não proveu Jesus, como nosso intercessor? Isso não basta? Não, isso não basta. A terra é ainda dos filhos dos homens e é nela que as batalhas se travam. Em Cristo temos uma aliança com Deus, mas ainda é através dos homens que tudo se realiza na terra. O que acontece com Cristo, como o Intercessor provido pelo Pai, é que Ele tem autoridade de nos representar diante de Deus e, pelo Seu Espírito, tanto mudou nossa natureza, nos regenerou, elevando-nos à posição de filhos de Deus, como vive em nós. Isso nos garante uma presença sobrenatural para nos guiar num viver de acordo com Seus propósitos. Por causa do Espírito Santo em nós, que nos revela todas as coisas, podemos agora falar e orar em perfeita linha com a vontade do Pai. Mas coloque isso em seu coração: Você e eu somos a boca através da qual o Espírito Santo vai orar na terra o que Jesus ora no Céu. Através de nós, Ele intercederá com "gemidos inexprimíveis." Convém a esta altura salientar que assim como Satanás só opera na terra, porque encontra o consentimento dos homens, Deus também opera na terra através do mesmo consentimento e instrumentalidade. Temos que abrir a boca aqui e dizer o que Deus diz no Céu, e é quando essa harmonia acontece, que as circunstâncias mudam, vidas são arrancadas do inferno, avivamentos rompem, cadeias são quebradas, Deus é temido, obedecido e glorificado. A Intercessão é Prioridade A intercessão deve ser uma das prioridades da vida do cristão. Todo crente é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas cada crente tem uma vocação de Deus para interceder; É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio. Paulo é enfático ao dizer: "Antes de tudo, pois, morto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens " (1 Tm. 2:1). Fazer intercessões e súplicas por todos, deve ser uma prática em nossa vida. Insistimos no princípio: Deus nada faz na terra, a não ser por meio da intercessão. Amado, nós temos que nos arrepender da nossa falta de intercessão. Cada oração nossa realiza alguma coisa no reino do espírito. Um dia que passamos sem interceder, é um dia em que perdemos a oportunidade de criar alguma coisa no mundo espiritual, com conseqüências no mundo natural, sendo que esta oportunidade não mais voltará. Muitas crises surgem em nossas vidas por falta de oração. Muitas vezes o Espírito nos traz uma direção, uma luz ou impressão, mas não queremos nos devotar à intercessão e, então, sofremos, desastres acontecem na vida de outros, almas vão para o inferno e angústias que poderiam ter sido evitadas pela oração, dilaceram muitas almas. Somos chamados a interceder! Não responder a esse chamado do Trono é estar em pecado. O profeta Samuel, diante do pedido do povo para que clamasse a seu favor, para que não morressem por causa dos seus próprios pecados, fez uma tremenda declaração que deveria ser um desafio para nós também: "E quanto a mim, longe de mim esteja o pecar contra o Senhor, deixando de orar por vós; eu vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm. 12:23). Deus tem um propósito para o homem em Seu coração, e precisa dos Seus filhos para que esse propósito se estabeleça. E o que é intercessão senão trazer a vontade de Deus à vida dos homem, da Igreja e das nações? Se entendermos isso, não esperaremos sobrar um tempinho para orar, mas faremos da intercessão uma das prioridades em nossa vida. SÉRIE ESCOLA DE ORAÇÃO Valnice Milhomens A INTERCESSÃO Dn 9.3 “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.” Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outra pessoa ou pessoas que extremamente necessitem da intervenção divina. A oração de Daniel no cap. 9 é uma oração intercessória, pois ele ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. A Bíblia nos fala da intercessão de Cristo e do Espírito Santo, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto. A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO. 1) Jesus, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34). 2) Um aspecto permanente do ministério atual de Cristo é o de interceder pelos crentes diante do trono de Deus (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25 nota); João refere-se a Jesus como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1 nota). A intercessão de Cristo é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de Deus e voltaríamos à escravidão do pecado. 3) O Espírito Santo também está empenhado na intercessão. Paulo declara: “não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 nota). O Espírito Santo, através do espírito do crente, intercede “segundo Deus” (Rm 8.27). Portanto, Cristo intercede pelo crente, no céu, e o Espírito intercede dentro do crente, na terra. A INTERCESSÃO DO CRENTE. A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas. 1) No AT, os líderes do povo de Deus, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para Deus alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, Deus falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19); no fim da sua oração, Deus lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11). 2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com Jesus em favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a Jesus para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que Jesus abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de Jesus em favor deles (Mt 20.20,21). 3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3). 4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial. Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2). PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA. Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de Deus intercediam para que Deus sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do Espírito Santo viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para Deus dar capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a Deus (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de Deus para o seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.

O Profeta Elias

TEÓLOGANDO..ELIAS, UM PROFETA NAS MÃOS DE DEUS ( Ev.Robério Oliveia ) Texto base: I Rs. 17.1ss INTRODUÇÃO: Elias foi sem dúvida alguma, um dos maiores profetas que o Senhor Deus levantou em sua época. Sua vida constitui-se de um notável exemplo para nós, de como Deus opera na vida daqueles que se colocam em suas mãos. I – CONHECENDO O PROFETA ELIAS Elias era natural de Gileade, foi contemporâneo de Acabe, Acazias e Jeosafá. Poucas informações temos a respeito de sua vida, porém as que temos, são de muitíssimo valor. Chamado por Deus num dos momentos mais críticos da história da nação de Israel, teve que combater contra o perverso rei Acabe e o sistema religioso de sua época. O povo tinha se afastado do Senhor e estava cultuando a Baal, e Elias se levanta como mensageiro do Senhor para alertar a nação. É destacado por sua coragem e seu zelo para com o Deus de Israel. Conhecido como profeta do fogo, tinha uma vida bastante simples, se vestia de pelos de camelos e dispensava o conforto do cotidiano. Que notável exemplo!!! Temos muito que aprender com a vida deste grande servo de Deus. II – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, O SENHOR O HONRA a) Deus honrou Elias em não fazer chover – I Rs. 17.1ss b) Deus honrou Elias ao ressucitar o filho da viúva – I Rs 17.17-24 c) Deus honrou Elias diante do povo – I Rs 18.37-40 d) Obadias disse: Deus pode te esconder e Aacabe me mataria – I Rs 18.7-12, isto é honra!!! e) Deus o honrou após a sua partida: Onde está o Deus de Elias??? – II Rs 2.14 III – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, É UM HOMEM DE ORAÇÃO Elias era um homem que orava, e o crente que ora é vitorioso, abençoado e prospero espiritualmente. Sua vida de oração: a) I Rs 17.19-24 – levou o filho da viúva e clamou a Deus em seu quarto. Isso merece uma reflexão. Nosso quarto deve ser um lugar de oração, um altar, um lugar de intimidade com Deus. b) I Rs 18.36-39 – Elias orou e fogo do céu desceu c) I Rs 18.42-46 – Elias orou e Deus mandou chuva Obs.: é importante observarmos essas ultimas duas orações de Elias, na primeira Deus o ouviu rapidamente, na segunda teve que orar sete vezes. Pense nisso??? A oração nos torna dependentes do Senhor. IV – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS SOFRERÁ CRISES Não obstante aos portentos realizados por Elias, o mesmo teve que passar por situações de crises profundas, tais experiências passam todos aqueles que tem um chamado de Deus e uma missão a cumprir – vide Moisés – Números 11.15; Paulo – I Co. 4.8-10;II Co. 4.9-13; Davi – Sl. 55.4-8. vejamos as crises de Elias: a) sua fuga de Jezabel – I Rs. 19.1-3 b) seu desejo de morrer – I Rs 19.4 c) seu cansaço e sono – I Rs 19.5 d) sua determinação em continuar dormindo – I Rs 19.6 Vc está preparado para enfrentar tais crises??? Elias passou e venceu, pois ele estava nas mãos de Deus, lembre-se nas mãos de Deus tudo é mais fácil. V – TODO PROFETA NAS MÃOS DE DEUS, TEM A PROTEÇÃO E A PROVISÃO DE DEUS Como é maravilhoso sabermos isso, quando o homem se coloca nas mãos do Todo Poderoso, ele tem suas necessidades atendidas e a proteção divina. a) Deus escondeu Elias – vai e te esconde junto ao Ribeiro de Querite – I Rs 17.2,3. aquele que pertence ao Senhor está sempre bem protegido, Deus o esconde: 1) no Ribeiro – I Rs 17.2,3; b) debaixo da sua sombra – Sl 91.1; c) debaixo das suas asas – Sl 91.4; em Cristo Jesus – Cl. 3.1-3 b) Deus proveu as necessidades de Elias em pelo menos 3 ocasiões de maneira poderosa e miraculosa. Vejamos: c) Alimentou o profeta ordenando aos corvos q levassem comida a ele – I Rs 17.6 d) Alimentou o profeta usando uma viúva pobre – I Rs 17.8,9 e) Alimentou o profeta usando um ser angelical – I Rs 19.5,6,7 Deus tem seus meios de agir em favor dos seus filhos, isso merece uma reflexão da nossa parte. Quando nossos recursos se esgotam, Deus abre o seu bom tesouro(céu) para nós. Então não temas amado irmão e faça como Elias, fique nas mãos de Deus. Amém A Provisão de Deus na Vida do Profeta Elias Autoria / Fonte: William Watterson Ter, 30 de Setembro de 2008 20:00 Um estudo das três ocasiões em que o Senhor providenciou alimento material para Seu servo. Originalmente publicado nos primeiros números da revista "O Caminho". Elias foi um dos mais destacados servos de Deus mencionados no Velho Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de Deus no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo (I Reis cap. 18); ele orou a Deus, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17). De onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e Deus pôde operar através do Seu servo. Deus é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e também foi Deus quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) e no deserto (19:4-7). Como o número 3, na Bíblia, nos fala de algo pleno, completo, podemos ver aqui, em figura, como Deus pode prover plenamente para todas as nossas necessidades. Vamos analizar, então, as três ocasiões em que o Senhor, por meio de milagres, providenciou alimento material para Seu servo. 1. Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 17:1-6) Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo “muito mais para irritar ao Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam impedir o progresso do plano de Deus, e devem ser destruídas. Deus havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo Poderoso. ”Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a cidade que Deus amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a Acabe e a todo este sistema pecaminoso. Deus, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa “cativo”); Deus queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, alienação”). Deus não queria um profeta cativo daquele sistema religioso idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali mesmo), Deus iria lhe providenciar alimento. Irmãos, este continua sendo o desejo de Deus. Ele nos diz: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que Deus realizou na Criação (separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras exigências que Deus faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por Deus aquele que se separa para Deus. Para que possamos experimentar a provisão de Deus nas nossas vidas espirituais, é necessário sair fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) representa. Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de separação, e Deus o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de Deus poderia efetuar isto. Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo para um lugar deserto na certeza de que o seu Deus poderia sustê-lo. Veja que exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” (18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem de qualquer outro servo; ele confiava no próprio Deus para o seu sustento. Ele sabia que o seu Deus, o Criador dos céus e da terra, Aquele que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele também. Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a nossa visão do poder de Deus é bem menor. Deus ainda deseja que os seus servos se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho de Deus, não só dos “obreiros”). Deus ainda está disposto a nos sustentar “ali mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos sustentar. Meu irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de Deus? Que possamos ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). Em Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso Deus, jamais nos faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi evidenciada, também foi fortalecido por Deus quando sua fé foi provada e quando sua fé enfraqueceu. 2. Em Sarepta de Sidom (I Reis 17:7-16) A situação, agora, se torna mais adversa, pois lemos que, “passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra” (v 7). Elias havia sido fiel, os pecadores estavam sendo castigados, mas parecia que ele próprio seria atingido pela disciplina de Deus contra os pecadores! A torrente secou; será que o Senhor iria desamparar aquele que havia obedecido a Ele? Será que Deus se esquecera de Elias, sozinho lá em Querite? É certo que não! “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças. Pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Deus, o mesmo que fez com que a rocha produzisse água no deserto para o povo de Israel (Ex. 17:6) poderia facilmente ter feito com que a torrente não secasse, mesmo sem a chuva. Mas Ele queria fortalecer a fé de Seu servo, e lhe mostrar como, mesmo nas mais adversas circunstâncias, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28). O Senhor queria ensiná-lo a não desanimar com as circunstâncias, mas confiar no Senhor para o seu sustento. O Senhor manda a provação, mas juntamente com ela, provê livramento: “Dispõe-te, vai a Sarepta … onde ordenei a uma mulher viúva que te sustente”. Seria uma viagem longa, das margens do Jordão até Sarepta de Sidom, mas havia a promessa divina de que ele seria sustentado. Muitas vezes, irmãos, é necessário, tendo fé naquilo que Deus nos diz, não hesitarmos em deixar o lugar onde estamos se Deus nos chamou para outro lugar (um lugar físico, ou uma posição social, ou um relacionamento comercial, etc). Sidom, terra dos gentios, poderia parecer, aos olhos de Elias, um lugar menos desejável do que Querite, em Israel. Uma viúva poderia parecer incapaz de sustentar a Elias. Mas Deus mandou, e Elias simplesmente obedeceu, sabendo que este era o caminho para continuar em comunhão com o Senhor. Será que estamos insistindo em permanecer junto à torrente que está secando, quando Deus quer nos sustentar mais adiante? Quando as circunstâncias apertam, nós desesperamos, ou buscamos a orientação do Senhor? Se andarmos sempre perto dEle, não deixando que as circunstâncias nos derrubem, nem nos prendendo demais àquilo que já tem passado, o Senhor irá nos sustentar, ajudando-nos a crescer. Ele sabe o que é melhor para nós. Repare nos métodos que Deus usa: primeiro, corvos; agora, uma mulher viúva. A Bíblia descreve somente 9 viúvas, que são facilmente divididas em três grupos de três: • 3 viúvas não muito louváveis: Tamar, que praticou imoralidade (Gen. 38); a viúva de Tecoa, que mentiu ao rei Davi (II Sam. 14:1-21); e a viúva que importunou o juiz (Luc. 18:1-5). Todas estas alcançaram seus objetivos (provavelmente com boas intenções), mas por meios errados. • 3 cujos filhos foram alvos da graça de Deus: Zerua, a mãe de Jeroboão, cujo filho foi escolhido por Deus para reinar sobre Israel (I Reis 11:26, 31); a mãe de Hirão, cujo filho era cheio de sabedoria para fazer os utensílios do templo (I Reis 7:14); e a viúva de Naim, cujo filho foi ressuscitado pelo Senhor Jesus (Luc. 7:12). • 3 viúvas que puseram o Senhor em primeiro lugar: a viúva de Sarepta, que fez um bolo primeiro para o servo do Senhor, e depois para ela e seu filho (I Reis 17:13-15); a viúva pobre, que “deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” ao Senhor (Luc. 21:4); e Ana, que “não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (Luc. 2:37). Como é gostoso ver estas maravilhas da Palavra de Deus. Mas além de demonstrar a inspiração verbal e perfeita da Bíblia, estas nove viúvas nos mostram que nosso sucesso não depende tanto de nossas próprias qualidades, mas sim de como deixamos Deus operar em nossas vidas. Todas eram viúvas, mas algumas erraram, ao passo que outras foram abençoadas. E o segredo está em colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Deus pôde usar esta viúva de Sarepta (ao que tudo indica, uma viúva bem pobre) para ajudar o Seu servo, e para cumprir o plano de Deus, porque ela estava disposta a servir primeiro ao Senhor. Será que nós também estamos colocando o Senhor em primeiro lugar nas nossas vidas, para que Ele possa nos usar para a Sua glória? Temos a humildade de reconhecer que “é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar” (Fil. 2:13)? Veja o ótimo exemplo dos macedônios, que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (II Cor. 8:5). Não basta servir ao Senhor somente quando for conveniente. Quem quiser ser Seu discípulo, “negue-se a si mesmo”, e submeta-se à vontade dEle. Nesta segunda vez em que Elias foi sustentado por Deus, vemos que, quando sua fé foi provada, ele seguiu a direção do Senhor, indo para Sarepta, e Deus o recebeu ali. Novamente vemos como o Senhor cuida dos Seus, e “não permitirá que sejais tentados além das nossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Mesmo que não podemos entender porque a torrente está secando, e não compreendemos os problemas que temos que enfrentar, sabemos que o nosso Deus está em controle da situação. Lembre disso: Deus é fiel! Por mais escura que seja a noite, siga a orientação dEle, e Ele te susterá. Já temos visto como Elias foi sustentado pelo Senhor quando sua fé foi evidenciada (em Querite, I Reis 17:1-6), e também quando sua fé foi provada (em Sarepta, I Reis 17:7-16). Na terceira vez em que lemos que Deus providenciou alimento material de forma milagrosa para o Seu servo, vemos Elias sendo sustentado mesmo quando sua fé enfraqueceu. 3. No deserto, perto de Berseba (I Reis 19:1-8) Elias desanimou. Depois de enfrentar ao rei Acabe e aos 850 profetas falsos, ele teve medo da ameaça de uma mulher (Jezabel), fugiu para o deserto, e pediu que Deus lhe tirasse a vida. Depois de demonstrar uma coragem exemplar, ele olha para baixo, assim como fez Pedro quando andava sobre o mar (Mateus 14:25-32), e começa a afundar. Não ousamos criticá-lo, mas podemos aprender, pelo seu erro, que é necessário que estejamos sempre “olhando para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus” . Se olharmos para as circunstâncias, fatalmente iremos desanimar. Há outros exemplos na Bíblia de homens que saíram de uma grande vitória e sofreram uma terrível derrota (veja o caso de Noé, por exemplo, em Gên. cap. 9). “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (I Cor. 10:12). Lemos que Elias veio e se sentou debaixo de um zimbro. Esta planta, que é mencionada só mais duas vezes na Bíblia, sempre nos fala de coisas ruins. Em Jó 30:4, lemos de “filhos de doidos, e filhos de gente sem nome” (v 8), que se alimentavam de raizes de zimbro; e em Salmo 120:4, vemos as brasas vivas de zimbro relacionadas com a língua enganadora (v 3). Este fato reforça a triste situação de Elias, fugindo, no deserto, debaixo de um zimbro, pedindo a morte à Deus. A misericórdia do Senhor, porém, sempre nos impressiona, e a Bíblia nos garante que mesmo “se formos infiéis, Ele permanece fiel” (II Tim. 2:13). Deus veio ajudar Seu servo nesta hora de fraqueza. Desta vez, porém, Ele não mandou corvos, nem uma viúva, mas um anjo do Senhor; e não somente uma vez, mas duas (o nº_2, na Bíblia, nos fala de comunhão). Deus despertou a Elias do seu sono, querendo ter comunhão com ele. Hoje o Senhor diz: “Eis que estou a porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apoc. 3:20). O contexto em Apocalipse está falando da comunhão do Senhor com seus filhos, e nos desperta para este fato: se estivermos dispostos a acordar do nosso sono, Ele quer ter comunhão conosco. Elias acordou, comeu, e se fortaleceu, mas ainda teve que andar quarenta dias e quarenta noites até chegar a Horebe, o monte de Deus (v._8). Quarenta é símbolo de provação, e vemos ilustrado aqui o caminho longo e difícil para o crente que se afasta de Deus, e deseja voltar novamente. É sempre mais difícil levantar do que cair. Quando um cristão se afasta de Deus, ele logo vai sentir o peso do seu pecado, e vai querer voltar ao Senhor. Mas todos os maus hábitos que ele aprendeu terão que ser deixados; tudo aquilo que ele já sabia, mas do qual se esqueceu, terá que ser reaprendido; Deus terá que discipliná-lo para que ele possa ser “participante da Sua santidade” (Hebreus 12:10). Elias foi apenas “caminho de um dia” ao deserto (I Reis 19:4), mas teve que caminhar “quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (v. 8). Irmãos, vamos permanecer firmes, lembrando quão difícil é o caminho de volta. Há uma palavra de ânimo e incentivo aqui para aqueles que estão caídos. O caminho de volta foi longo para Elias, mas ele não percorreu este caminho nas suas próprias forças. A Bíblia diz: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou … até Horebe, o monte de Deus”! O caminho de volta foi cumprido com a força da comida que Deus lhe havia providenciado. Deus o estava disciplinando, mas Deus mesmo lhe deu as forças para suportar a disciplina. Isto é semelhante ao caso dos irmãos de José. Eles o haviam abandonado, e o vendido à escravidão, mas, reconhecendo o seu erro, estavam arrependidos (Gên. 42:21-22). Antes de se revelar a seus irmãos, porém, José fez com que eles passassem por maus momentos (Gên. caps. 42-44). Mas naqueles capítulos nós percebemos como este processo estava causando sofrimento até mesmo a José. Duas vezes lemos que ele, escondido dos seus irmãos, chorou (42:24; 43:30); para os irmãos de José, o caminho de volta foi longo, mas José sofreu junto com eles. Que verdade preciosa. Quando um cristão cair, e tentar voltar a ter a mesma comunhão com Deus que ele tinha antes, ele terá um caminho longo e árduo pela frente. Mas ele nunca deve pensar que Deus o abandonou. Quando Deus o disciplinar, Ele o fará com amor, e Ele, como um Pai bondoso, estará se preocupando com o Seu filho. Vamos lembrar, então, destas três situações na vida de Elias quando Deus o sustentou, lembrando que Deus é poderoso para prover plenamente para todas as nossas necessidades. Em primeiro lugar, se estivermos dispostos a nos separar do mundo e do pecado, segundo a ordem de Deus, podemos ter certeza de que Ele vai nos sustentar ali mesmo, sem a necessidade de recorrermos à métodos ou “instituições” humanas. Em segundo lugar, mesmo quando a situação parecesse adversa, mesmo quando a torrente se seca e pensamos que estamos sozinhos, vamos lembrar que Ele é fiel, e se permanecermos fiéis à Ele, teremos o nosso sustento. E finalmente, até quando nós somos infiéis, Ele permanece fiel, ainda querendo restaurar a nossa comunhão, ainda querendo nos alimentar (espiritualmente). ”Oh! provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nEle se refugia. Temei ao Senhor, vós os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor, bem nenhum lhes faltará”. (Salmo 34:8-10) Pela fé - Moisés (aos 40 anos) Autoria / Fonte: Adriano Anthero Seg, 24 de Dezembro de 2012 11:07 Os versículos 24 a 26 de Hb 11 apresentam o segundo exemplo de fé tirado da vida de Moisés, quando ele estava com 40 anos. Nestes versículos três contrastes ficam evidentes. a) Fase x Filho – v. 24. A frase “sendo já grande”, tanto mostra que Moisés já não era mais uma criancinha incapaz de tomar suas próprias decisões (v. 23), quanto mostra que ele estava no auge de sua força física, capacidade intelectual e maturidade varonil (At 7: 22, 23). Exatamente nessa fase tão dourada, Moisés “recusou ser chamado filho da filha de Faraó”. Esta sua recusa não indica apenas uma questão afetiva (porque gostava de sua mãe biológica não queria ter outra mãe). Indica, sim, uma questão de identificação. Por amar o povo de Deus, não queria ser identificado com as imoralidades e idolatria que caracterizavam aquele palácio. b) Feridas x Festa – v. 25. A escolha mencionada neste versículo é uma das mais difíceis e perigosas para uma vida jovem, como a de Moisés, a sua e a minha. Se quisesse Moisés poderia realizar e desfrutar, sem restrições, de muitas festas, onde o “gozo do pecado” seria o convidado especial. Mas preferiu rejeitá-las. Não há dúvidas de que o pecado tem uma satisfação a oferecer. As bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e intimidade sexual antes ou fora do casamento causam alegria e prazer enquanto a mente está entorpecida. Mas este estado de entorpecimento logo passa, e a pessoa que se entrega a essas coisas não demora a descobrir que o gozo do pecado foi “por um pouco de tempo”. Ao invés disso, Moisés escolheu as feridas que o povo suportava. Nunca é demais lembrar que enquanto feridas causam cicatrizes no corpo, o gozo do pecado deixa seqüelas na alma! c) Fortuna x Futilidades – v. 26. O que motivaria um homem extremamente rico a abrir mão de todo o seu tesouro? A descoberta de um tesouro ainda maior! E foi isso que Moisés fez. Ele pesou duas riquezas na balança: os tesouros que herdaria do Egito e as riquezas do vitupério de Cristo com sua recompensa. Se ele tivesse escolhido os tesouros do Egito, suas riquezas talvez tivessem durado apenas 120 anos (Dt 34:7). Mas por ter escolhido o vitupério de Cristo, sua recompensa o adorna por toda a eternidade. Este versículo nos ensina uma verdade impressionante: se o Senhor Jesus ainda não tinha vindo ao mundo, como então Moisés pôde se identificar com o vitupério dEle? O povo que Moisés nasceu e com o qual escolheu sofrer, era o mesmo pelo qual o Cristo viria (Rm 9: 4, 5). Ao se identificar com o povo de Cristo, se identificou com o próprio Cristo. Do que nos adiantaria sermos filhos de nobres e freqüentarmos as melhores festas se, sem Deus, estas coisas são futilidades? Por outro lado, o que perderíamos se na melhor fase da nossa vida escolhêssemos as feridas de Cristo para herdar Sua fortuna? Pese na balança da eternidade! MOISÉS 40ª 80 ANOS Ter, 08 de Janeiro de 2013 17:19 Não é fácil relacionar o tempo da vida de Moisés com o relato de Hb 11:27. O que se pode afirmar é que ele tinha entre 40 e 80 anos. Mas neste versículo, a ênfase não está tanto na época da sua decisão, mas sim, na decisão em si. Convém destacar três lições: a) Seu coração – “pela fé deixou o Egito”. O verbo “deixar” quer dizer literalmente “abandonar”. Moisés não deixou o Egito apenas fisicamente; todas as suas emoções também foram com ele. Ao contrário do povo de Israel que “em seu coração se tornaram ao Egito” (At 7:39), ele abandonou aquele lugar completamente. b) Sua confiança – “não temendo a ira do rei”. A respeito de seus pais, se diz que “não temeram o mandamento do rei” (Hb 11:23). A respeito do próprio Moisés se diz que não temeu “a ira do rei”. Certamente há uma ligação nisso. Pais que não temem a moda do mundo e criam seus filhos para o Senhor, têm mais chances de verem seus filhos temendo ao Senhor e não seguindo a moda do mundo. Quando tememos ao Senhor, não há razão para temermos as tempestades iradas do mundo. c) Sua convicção – “ficou firme, como vendo o invisível”. Moisés não manquejou em sua confiança. Sua fé em Deus ficou inabalável. A razão de sua firmeza é porque ele estava “vendo o invisível”. Esta é uma verdade que a razão não entende e a lógica não explica. A fé nos permite ser cidadãos de uma pátria onde nunca estivemos (Fp 3:20), amar a Quem nunca vimos (I Pe 1:8) e ver O Deus invisível (Cl 1:15)! Pela fé - Jacó Autoria / Fonte: Adriano Anthero Qua, 05 de Dezembro de 2012 09:07 Apesar de Jacó ter vivido quase a vida toda em enganos e fugas, o Espírito Santo quis mencionar, aqui em Hb 11:21, duas atitudes espirituais e exemplares neste homem. a) Em relação aos homens - abençoou. Os capítulos 48 e 49 de Gênesis relatam dois grupos que foram abençoados por Jacó. No primeiro foram os filhos de José, no segundo seus próprios filhos. Aquele que sempre procurava tirar vantagens em tudo, mesmo que isso significasse prejudicar os outros, agora se preocupa em beneficiar. b) Em relação a Deus - adorou. “Encostado à ponta do seu bordão” Jacó adorou ao Deus que o havia guardado e guiado por toda vida. A primeira pessoa de quem se lê na Bíblia que adorou a Deus foi seu avô, Abraão (Gn 22:5), agora seu neto, Jacó, segue seu exemplo. Na condição de avô Jacó abençoou seus netos, e na condição de neto seguiu o exemplo de seu avô, adorando ao mesmo Deus. Bênção e adoração andam juntas. Se queremos adorar a Deus, não podemos maldizer os homens (Tg 3:9, 10). Que coerência há entre adorar Deus e falarmos mal de nossos irmãos? “Não convém que isto seja assim”! Pela fé - Isaque Autoria / Fonte: Adriano Anthero Ter, 27 de Março de 2012 14:00 O exemplo de fé que o Espírito Santo selecionou sobre a vida de Isaque está relacionado à bênção que este deu a seus filhos. As palavras de Hb 11:20 são paralelas a Gn 27:1-29. Repare três detalhes e uma lição sobre esta bênção. Primogenitura – Esaú e Jacó. “Pela fé Isaque abençoou ...”. Os judeus davam muita importância à benção da primogenitura. Primogênito era o primeiro filho de uma família. “Ele recebia a bênção familiar especial, o que significava liderança espiritual e social e uma porção dupla das posses do pai – ou duas vezes o que todos os outros filhos recebiam (Dt 21:17)” (Dicionário Vine, pág. 246). Embora fossem gêmeos, Esaú nasceu primeiro. Portanto, ele era o primogênito. Posição – Jacó e Esaú. “Abençoou Jacó e Esaú ...”. A afirmação acima, porém, se torna estranha quando lemos a ordem em que os nomes são mencionados em Hebreus: primeiro Jacó, depois Esaú. A resposta a esta aparente contradição se encontra nas palavras que Deus disse sobre eles: “O maior servirá ao menor” (Gn 25:23). Deus quis que a posição de cada um fosse essa. Esta decisão da parte de Deus não foi baseada na vida que cada um levou; foi baseada na Sua graça, antes mesmo de nascerem (Gn 25: 22, 23; Rm 9:11, 12). Propósito. “Abençoou ... no tocante as coisas futuras”. Este versículo revela que, ao abençoar, Isaque tinha mais do que simplesmente dividir suas posses entre os filhos. Ele estava pensando na promessa de Deus feita a Abraão e confirmada a ele mesmo (Gn 26:2-5). Para Isaque, esta promessa dizia respeito à posse da terra e a uma grande nação. Para Deus, além da terra e da descendência, a promessa incluía a árvore genealógica do Senhor Jesus, pois Ele descenderia de Jacó, não de Esaú (Mt 1:1, 2; Lc 3:34). Uma herança pode representar o maior legado que um pai pode deixar para seus filhos. Mas orar para que sejam salvos e cria-los “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6:4) é a maior bênção que os pais devem deixar para seus filhos. Pela fé - Abraão (o 4º altar) Autoria / Fonte: Adriano Anthero Seg, 19 de Março de 2012 23:30 O relato de Hb 11:17-19 é paralelo ao de Gn 22. Em ambos os trechos a Bíblia ressalta um dos eventos mais dramáticos e emocionantes de toda a Palavra de Deus, bem como o quarto e último altar de Abraão. É também nestes trechos que encontramos três dos muitos assuntos que estão espalhados pela Bíblia, mas que ocorrem pela primeira vez no livro de Gênesis: provação, ressurreição e adoração. Sua aprovação: “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado” (Hb 11:17). O relato de Gênesis diz literalmente que “provou Deus a Abraão” (Gn 22:1). Esta é a primeira vez na Bíblia que encontramos o verbo “provar”, e aqui é Deus quem está provando. Sabemos que Ele não pode ser tentado e, portanto, não tenta a ninguém (Tg 1:13), mas Deus provou a Abraão porque queria ver sua obediência e fé (Gn 22:12). Abraão foi aprovado! Sua afirmação: “Eu e o moço ... tornaremos a vós” (Gn 22:5). Abraão sabia que estava indo sacrificar seu filho e sabia que sacrificar significava matar. Por que, então, ele afirmou que tanto ele quanto Isaque voltariam? Hb 11:18 explica: “Considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar”. Ele sabia que Deus havia dado a ele um filho através de sua capacidade física amortecida (Hb 11:12) e do ventre amortecido de Sara (Rm 4:19). Ou seja, se o filho nasceu de capacidades mortas, por que não poderia reviver “dentre os mortos”? O curioso é que não há nenhum registro de ressurreição antes disso. Ele creu em algo que nunca antes havia acontecido! Sua adoração: “Havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22:5). Esta é a primeira vez na Bíblia que o verbo adorar é usado em relação a Deus (e também a primeira vez que aparece nas versões em Português). Exatamente no quarto e mais dramático altar de Abraão, Deus registra sua adoração. Aqui aprendemos um pouco sobre o que é adorar a Deus – é dar algo precioso para Ele. Na primeira adoração no VT, Abraão está dando Seu filho a Ele; na primeira adoração no NT, os magos estão dando dádivas ao Senhor Jesus (Mt 2:2, 11). Se queremos sacrificar algo para adorar a Deus, não podemos dar o que não nos custa nada (I Cr 21:24)!