domingo, 2 de março de 2014

GRANDES HOMENS DA HISTORIA

POS. NOME INFLUÊNÇIA 1 Maomé islamismo, política 2 Isaac Newton ciências (leis do movimento, ótica, cálculo integral etc.) 3 Jesus cristianismo 4 Buda budismo 5 Confúcio confucionismo, filosofia 6 Paulo de Tarso difusor do cristianismo 7 Ts'ai Lun invenção do papel 8 Johannes Gutenberg desenvolvimento de tipos móveis e a prensa de impressão 9 Cristóvão Colombo descoberta da América, "que marca início da exploração e colonização do Novo Mundo" 10 Albert Einstein física moderna (teoria especial da relatividade, teoria geral da relatividade etc.) 11 Louis Pasteur medicina 12 Galileu Galilei ciências (desenvolvimento do método científico, expressão de experimentos em fórmulas matemáticas, lei da inércia etc.) 13 Aristóteles ciências, filosofia, lógica etc. 14 Euclides matemática, Os Elementos 15 Moisés religião judaica, suposto autor da Torá e suposto líder do Êxodo do Egito 16 Charles Darwin ciências (teoria da evolução, entre outras) 17 Shih Huang Ti imperador e unificador da China 18 César Augusto 1º imperador e fundador do Império Romano 19 Nicolau Copérnico "pai da astronomia moderna" 20 Antoine Lavoisier química, física 21 Constantino I política, religião (adoção e difusão do cristianismo, unificação do Império Romano etc.) 22 James Watt aperfeiçoamento de máquinas a vapor 23 Michael Faraday física, química (eletricidade, eletromagnetismo etc.) 24 James Clerk Maxwell física (eletricidade, magnetismo etc.) 25 Martinho Lutero principal responsável pela Reforma protestante 26 George Washington líder da independência dos Estados Unidos e primeiro presidente do país 27 Karl Marx com Friedrich Engels, socialismo, política, filosofia, entre outras 28 Orville Wright e Wilbur Wright inventores do avião 29 Gengis Khan conquistas militares 30 Adam Smith desenvolvimento da teoria econômica 31 Edward de Vere, 17º conde de Oxford creditado que seja o autor das obras literárias de William Shakespeare 32 John Dalton química, física e meteorologia (teoria atômica moderna, entre outras) 33 Alexandre, o Grande conquistas militares 34 Napoleão Bonaparte conquistas militares, política 35 Thomas Edison inventor 36 Antoni van Leeuwenhoek cientista, descobridor dos micróbios, entre outros 37 William T. G. Morton principal inventor e divulgador da anestesia 38 Guglielmo Marconi física, inventor do rádio 39 Adolf Hitler política 40 Platão filosofia, política, religião 41 Oliver Cromwell "principal responsável pelo estabelecimento final da democracia parlamentar na Inglaterra" 42 Alexander Graham Bell inventor do telefone 43 Alexander Fleming descobridor da penicilina 44 John Locke filosofia, política 45 Ludwig van Beethoven música 46 Werner Heisenberg física 47 Louis Daguerre inventor da fotografia 48 Simón Bolívar líder da independência de países sul-americanos 49 René Descartes filosofia, física 50 Michelangelo escultura, pintura e arquitetura 51 Papa Urbano II convocação da primeira Cruzada 52 Omar expansão dos domínios muçulmanos 53 Asoka imperador e líder religioso 54 Agostinho de Hipona religião, filosofia 55 William Harvey medicina (circulação sanguínea, função do coração etc.) 56 Ernest Rutherford física nuclear 57 João Calvino religião, política 58 Gregor Mendel genética 59 Max Planck física quântica 60 Joseph Lister introdução de medidas antissépticas na cirurgia 61 Nikolaus August Otto inventor do primeiro motor de combustão interna de quatro tempos 62 Francisco Pizarro líder militar da conquista do Império Inca 63 Hernán Cortés líder militar da conquista do México 64 Thomas Jefferson política 65 Isabel I de Castela com Fernando de Aragão, unificação da Espanha, patrocínio de explorações as Américas (como a de Cristóvão Colombo) etc. 66 Josef Stalin política 67 Júlio César política, conquistas militares 68 Guilherme I de Inglaterra conquistas militares 69 Sigmund Freud psicanálise 70 Edward Jenner técnicas de vacinação contra a varíola 71 Wilhelm Conrad Rontgen descobridor dos raios X 72 Johann Sebastian Bach música 73 Lao Tsé religião, filosofia 74 Voltaire política, filosofia 75 Johannes Kepler astronomia 76 Enrico Fermi física, projetor do primeiro reator nuclear 77 Leonhard Euler matemática, física 78 Jean-Jacques Rousseau política, filosofia 79 Nicolau Maquiavel política, filosofia 80 Thomas Malthus economia, demografia 81 John F. Kennedy político responsável pelo programa espacial Apolo 82 Gregory Goodwin Pincus papel principal no desenvolvimento da pílula anticoncepcional 83 Mani maniqueísmo 84 Lenin política 85 Sui Wen-Ti responsável pela reunificação da China 86 Vasco da Gama explorador 87 Ciro II fundador do Império Persa 88 Pedro I da Rússia política, economia russa 89 Mao Tsé-Tung política 90 Francis Bacon filosofia, ciências 91 Henry Ford introdução de técnicas de produção em massa na indústria moderna 92 Mêncio filosofia 93 Zoroastro zoroastrismo 94 Isabel I de Inglaterra política, economia 95 Mikhail Gorbachev política 96 Menés unificador do reino egípcio 97 Carlos Magno política 98 Homero literatura, poesia 99 Justiniano I Código Justiniano 100 Mahavira jainismo TODOS ESSES HOMENS TEM UM LEGADO NA HISTÓRIA,PORÉM NENHUM DELES SE COMPARA COM O NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO(O ÚNICO QUE VIVE E REINA PARA TODO SEMPRE) EV.ROBÉRIO OLIVEIRA

ECLESIOLOGIA

ECLESIOLOGIA (A DOUTRINA DA IGREJA) 5.1 A NATUREZA DA IGREJA A IGREJA COMO ORGANIZAÇÃO E COMO ORGANISMO A Igreja como organização é talvez o primeiro contato que alguém tenha da Eclesiologia. Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: (Ap 2:1) A segunda perspectiva da Eclesiologia é da igreja como organismo, que aparece em vários trechos das Escrituras. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, (Ef 1:22) DIFERENÇAS ENTRE A IGREJA COMO ORGANIZAÇÃO E ORGANISMO  Como organização a igreja é visível: Seu patrimônio físico: Construções, móveis, instrumentos, etc. Seus símbolos: Bandeira, brasão, etc. Patrimônio não-físico: Herança doutrinária e cultural. Estatutos e regimentos internos. Seus membros e congregados.  Como organismo a igreja é invisível: Como organismo a Igreja é a união mística de todos aqueles que são salvos em Jesus Cristo. Como organização a igreja é local e humana. Como organismo é universal e divina. Como organização a igreja é uma criação humana. Como organismo ele é uma criação de Deus e todos os membros têm as características filiais.  Como organização é temporária. Como organismo é perpétua. A igreja como organização é o andaime que precisamos para levantar a estrutura da igreja como organismo. Quando a construção estiver pronta o andaime será desmanchado.  Como organização é imperfeita, mas como organismo é perfeita.  A perfeição da igreja como organismo não significa que ela já alcançou a maturidade, mas que está a caminho. E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. (Ef 4:11-16) 5.2 A IGREJA LOCAL SUA ORGANIZAÇÃO O nosso assunto é a estrutura da igreja, e abrange estruturas de governo e ministérios de liderança. TIPOS DE LIDERANÇA NA IGREJA A questão está ligada aos dons que Cristo deu à Igreja, conforme mencionados em Efésios 4:1: E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. Segundo este versículo, são cinco os ministérios que Cristo deu à Igreja: 1. Apostólico 3. Evangelístico 5. Didático 2. Profético 4. Pastoral Devemos ter sempre em mente que quando Jesus concedeu alguns para serem apóstolos, ele estava distribuindo ministérios, não cargos. O MINISTÉRIO DE APÓSTOLO: Na Bíblia temos três tipos de apóstolos. 1. O 1º tipo é composto dos 12 discípulos escolhidos por Cristo 2. O 2º trata-se de outras pessoas reconhecidas como apóstolos pela igreja. Matias, Paulo, Barnabé e possivelmente Andrônico e Júnias (Rm 16:7). 3. São os falsos apóstolos. Outros ministérios: Diáconos, presbíteros e bispos. DIÁCONOS E DIACONISAS Os 1º diáconos aparecem em Atos 6 como solução para um problema social na igreja.  O diaconato é um ministério de apoio àqueles que trabalham no ministério da Palavra e da oração. Os diáconos precisam ser:  De boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, submissos à autoridade superior na igreja. (At 6)  Respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados ao vinho, não cobiçosos e de sórdida ganância, conservadores do mistério da fé, consciência limpa, primeiramente experimentados, marido de uma só mulher e que governe bem a sua casa. Suas esposas ou diaconisas: respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo. QUALIFICAÇÕES DE BISPO, PRESBÍTERO E PASTOR  Parece que exercem o mesmo ministério.  Suas qualificações: Itm 3:1-7. MODELOS DE ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS 1. Episcopal (governado por bispos) 2. Presbiteriana (governada por presbíteros e o presbitério) 3. Congregacional (governada pela assembléia da igreja) Não importa o sistema de administração eclesiástica, para serem cristãos os líderes devem estar nas suas posições. O líder cristão não vem para ser servido, mas para servir e dar sua vida pelo rebanho. Evidências do relacionamento fraternal entre as igrejas do NT. • Intercâmbio de epístolas. • Intercâmbio de pessoas. • Intercâmbio de recursos. • Intercâmbio de Bênçãos Espirituais. • Intercâmbio de Problemas e sabedoria. • Investimento mútuo na obra missionária. Evidências de rivalidade e partidarismo 1. Os judaizantes (At 15:1). Forçar os crentes a seguir seus costumes culturais. 2. O caso de Diótrefes. (III Jo 1:1-11) PROBLEMAS ESTRUTURAIS NA IGREJA 1. Esquecer que a estrutura existe para o homem e não o homem para a estrutura. Inclui coisas como:  A freqüência e duração das reuniões.  O nível de participação dos membros no culto.  O formato das reuniões. 2. Confundir cargo com dom.  A partir da conversão do imperador Constantino, os dons tornaram-se institucionalizados, e a igreja começou a agir como se o cargo garantisse o dom. 5.3 AS ORDENANÇAS DA IGREJA A doutrina das ordenanças da Igreja é muito diferente da doutrina dos sacramentos da igreja católica romana. – O sacramento é um ato externo que confere graça ou bênção interna. – Na teologia evangélica, a graça ou bênção interna manifesta-se em um ato externo. Então, na teologia católica, Deus opera de fora para dentro, enquanto que na evangélica, Deus opera de dentro para fora. A igreja católica tem sete sacramentos e a evangélica duas ordenanças.  Os sacramentos: Batismo, confissão e penitência, eucaristia, crisma, casamento, ordenação e unção dos enfermos.  As ordenanças: Batismo e ceia do Senhor. BATISMO: Os maiores erros associados à prática desta ordenança. a. Sua ligação com a salvação.  O batismo de João associava o batismo com o arrependimento e a remissão dos pecados. Apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. (Mc 1:4)  Mt 3:16 associa a descida do Espírito Santo sobre Jesus a seu batismo nas águas. Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. (Mt 3:16)  Em Mc 16:16, o batismo é intimamente ligado à salvação. Quem crer e for batizado será salvo; ... (Mc 16:16) b. Seu significado. É um sinal de arrependimento. c. O modo de batismo. Existem igrejas que praticam o batismo por aspersão, efusão e imersão. Mas a palavra grega “baptixw” significa “mergulhar ou imergir”. d. O candidato ao batismo Todos os candidatos precisam crer para poder se batizar. Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado... (At 2:38) e. O ministrante do batismo O batismo ser ministrado apenas pelo pastor da igreja não é uma prática bíblica, e sim, um costume cristão. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mt 28:19) f. Os maiores erros associados à prática do batismo: a. Tratar como um sacramento. Um dos erros comuns tem sido atribuir uma graça ou bênção de Deus ao ato do batismo. b. Tratar como suplemento. Do outro lado, temos aqueles que não dão nenhum valor ao batismo e acham que, por já terem aceitado a Cristo não precisam batizar-se nas águas. c. Restringir ou postergar o batismo. Na Bíblia, as pessoas eram batizadas imediatamente à conversão. Filipe batizou até Simão, o feiticeiro porque este pediu. d. Usar como método de proselitismo A vinculação do batismo com tornar-se membro da igreja local, visível, denominacional, abre caminho para esse erro. A CEIA DO SENHOR 1. Transubstanciação A igreja católica romana interpreta que na consagração os elementos da ceia são literalmente convertidos no sangue e carne de Jesus Cristo. 2. Consubstanciação No luteranismo, no momento em que a pessoa recebe os elementos, eles tornam-se verdadeiramente o sangue e carne do Senhor Jesus. 3. Simbolismo Na igreja evangélica entendemos que o pão e o vinho representam simbolicamente o corpo e o sangue de Jesus. “... Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.” (I Co 11:25) Por causa da cultura católico-romana, muitos evangélicos atribuem mudanças místicas aos elementos da ceia. Todos os crentes devem participar da ceia (I Co 1:28).  Quando decidimos não participar por não estarmos em condições, evitamos um pecado cometendo outro. No Novo Testamento a ceia do Senhor foi celebrada diariamente e não se limitava à parte simbólica da ceia. Havia uma refeição completa (festa do amor). 5.4 A VOCAÇÃO DA IGREJA Vocação tem tudo a ver com chamada. A palavra usada no N. T. para igreja é “evkklhsi,a” um grupo de pessoas convocadas para reunir-se publicamente. No N. T. o Evangelho de Mateus contém a primeira menção da Igreja: Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16.18) Há quatro interpretações para o significado desse versículo para a Eclesiologia. 1) É errada. Ela enxerga uma Igreja na defensiva de ataques satânicos. 2) É bem mais certa e sugere que é o inferno que está na defensiva. As portas do inferno são as suas defesas que não resistirão ao ataque. 3) Melhora ainda mais a hermenêutica. A Igreja é vista como sendo formada de dentro para fora. Jesus edifica sua Igreja com pessoas que já se encontram dentro do campo inimigo. Quando ouvirem a chamada de Deus e se aproximarem das portas trancadas do inferno, elas se abrem para que o povo possa passar de dentro para fora. – Ex: a libertação de Pedro da prisão de Herodes. “Ele nos libertou do império das trevas...” 4) Realça o lado escatológico do versículo. As portas do inferno são as portas do Hades.  Quando Jesus morresse as portas da morte não teriam condições de prendê-lo. A vocação da Igreja, portanto, começa com sua chamada de dentro do reino de Satanás para fora. Implica na união do crente com os demais membros da nova comunidade. A MISSÃO DA IGREJA Esta é uma fase da Eclesiologia muito mal entendida. Consideremos as finalidades espirituais da Igreja. Quais são elas: Glorificar a Deus: O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. E nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. (Ef 1.5-6) Para edificar a si própria Paulo nos diz que Deus deu à Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.11-16). Purificar a si própria Cristo deu a si mesmo pela Igreja: “a fim de santificá-la, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Ef 5.26-27) Educar seus membros Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. (Mt 28.19) Evangelizar o mundo A grande comissão manda que a Igreja vá por todo o mundo e pregue o Evangelho. (Mc 16.15) Restringir o mal no mundo Os crentes são o sal da terra e a luz do mundo. Por sua influência e testemunho, eles detêm o progresso da iniqüidade (II Ts 2.6-7). Deus retém o juízo por causa da presença dos santos entre os maus. Promover o bem estar no mundo Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos da família da fé (Gl 6.10). Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele (At. 10.38).

ANTROPOLOGIA

ANTROPOLOGIA (A DOUTRINA DO HOMEM) TENDÊNCIAS TEOLÓGICAS NO INÍCIO DESTE NOVO MILÊNIO Antigamente o homem existia para a glória de Deus; agora Deus existe para glorificar o homem.  Hoje as pessoas vão à igreja para resolver suas próprias necessidades, em vez de servir a Deus. (Narcisismo)  Em vez de um relacionamento de amor e benevolência com o Criador, um relacionamento adverso, em que o homem precisa empurrar e esmurrar a Deus até que Ele solte o que é seu!  Os defensores dessa doutrina são síndicos do povo de Deus, e não embaixadores do Reino. A CRIAÇÃO DO HOMEM 1. Uma afirmação bíblica  O ser humano é uma criação imediata de Deus. Deus o criou “ex nihilo” (do nada). Criado à imagem de Deus (Gn 1:26-27) Não é uma semelhança física, pois Deus é espírito. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4:24) Diferenças de natureza separam o homem de Deus:  Deus existe eternamente; o homem é temporal;  Deus tem existência independente; o homem existência dependente;  Deus é o criador; o homem, o ser criado. Atribuir uma semelhança física à imagem de Deus no homem é loucura. Semelhança Mental: O homem pode se comunicar com Deus. Semelhança Moral: A semelhança compartilhada entre Deus e o homem, foi também de ordem moral. Mesmo pecador, o Senhor trata o ser humano como ser moral e ético. Semelhança Social: Foi também uma semelhança social. Tal como Deus, o homem seria um ser que se conheceria e se definiria em comunidade. A Doutrina da Trindade explica a origem da sua sociabilidade. Sua criação foi um projeto de grupo. Essa imagem é distribuída entre o homem e a mulher. Os dois em conjunto formam a imagem de Deus. Essa imagem é recuperada através da redenção em Jesus Cristo. 2. Unidade e constituição permanente do homem O homem é um ser complexo As Escrituras ensinam que não houve outra fonte para a raça humana a não ser Deus como Criador imediato, e Adão como criador intermediário, mediante seus descendentes. Estudaremos a unidade do homem a partir de cinco pontos de vista: Histórico, Filosófico, Filológico (linguagem), Psicológico e Teológico. 1. O argumento Histórico As mais recentes descobertas arqueológicas demonstram que toda a humanidade teve sua origem na Ásia Central.  Esse lugar, como berço da civilização, é assunto de muitas reportagens em nossos dias. As várias tradições de um dilúvio catastrófico também unem os povos na sua história. 2. O argumento fisiológico (estudo das funções orgânicas) Não há razões para duvidar da origem monogenista da raça humana.  Somente há uma raça humana. • A temperatura do nosso corpo é a mesma em qualquer lugar do mundo. • A freqüência média da pulsação cardíaca é a mesma. • Há suscetibilidade às mesmas moléstias. “Sou daqueles que acreditam que no momento não há qualquer evidência que diga que a humanidade brotou originalmente do que um único casal; devo dizer que não consigo ver uma razão qualquer, ou qualquer evidência convincente, para crer que haja mais do que uma espécie do ser humano”. (Charles Darwin) 3. O argumento filológico (estudo da linguagem) A escrita tem uma origem comum, e também as línguas em evidência são poucos os seus troncos ou línguas principais, de onde derivaram tantas outras. 4. O argumento Psicológico Mesmo que haja diferenças entre as culturas, há, entretanto, muita coisa em comum nos costumes dos povos.  Há uma lei moral escrita no coração de cada homem que o incomoda diante de certos fatos, mesmo que a sociedade em que vive os aceite.  Esteja onde estiver, viva a cultura que viver, seja na época que for, o homem tem uma noção de certo e errado, de bem ou mal que é comum a qualquer ser humano. 5. O argumento Teológico Para o cristão, o mais importante argumento a favor da raça humana precisa ser o argumento teológico.  A criação e a descendência comum dos seres humanos é pedra fundamental da redenção.  O assassinato de Abel por Caim trouxe algumas dúvidas para a humanidade quanto ao relato bíblico dos inícios. Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará. O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse. Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden. E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho. (Gn 4:13-17)  Lidamos sempre com a pergunta: “De onde veio essa esposa para Caim?” – Era uma descendente, assim como ele, do mesmo casal.  Nos primeiros onze capítulos de Gênesis temos um relato de dois mil anos de história.  Romanos 5:12-21, relembra todo o drama da introdução do pecado por um homem, enquanto a justiça também entrou por um só: Jesus Cristo.  Adão e Cristo são comparados: um homem; um Homem. Uma ofensa; uma justiça. A CONSTITUIÇÃO PERMANENTE DO SER HUMANO Dentro da constituição do homem, lidamos com duas teorias: a dicotomia e a tricotomia. A teoria dicotomista Ensina que o homem é feito de duas partes: corpo e alma.  Para os dicotomistas, alma e espírito são a mesma coisa.  Essa teoria sugere que temos a parte material e a parte imaterial.  As duas correntes estão de acordo quanto à origem da imaterialidade do homem, com base em Gn 2:7: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.  Esta teoria predomina no Antigo Testamento. A teoria tricotomista O tricotomista divide a parte imaterial em duas: alma e espírito. Há versículos importantes no Novo Testamento que parecem defender essa posição. O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (Its 5:23) Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. (Hb 4:12) De acordo com essa teoria, as partes que compõem o ser humano são: CORPO ALMA ESPÍRITO Composição material Mente Consciência Templo do Espírito Vontade Intuição Emoções

CRISTOLOGIA

CRISTOLOGIA (A DOUTRINA DE CRISTO) 3.1 A IRA DE DEUS E A PROPICIAÇÃO DO PECADO INTRODUÇÃO Precisamos entender que o homem é antes um criminoso que uma vítima e é tratado assim por Deus. Como seres humanos, somos responsáveis e responsabilizados pelo grande estrago que fizemos na criação de Deus. Como inimigos de Deus, é inútil falar de salvação antes que tratemos da violenta ruptura que houve em nosso relacionamento com Deus. DEUS NÃO IGNORA O PECADO Esta verdade precisa ser proclamada neste início de milênio. Há três sentidos em que podemos afirmar que Deus não ignora o pecado: 1) Deus não ignora o pecado no sentido de estar alheio à sua existência. Ninguém consegue esconder seu pecado de Deus. O pecado de Acã. (Js 7.11) 2) Deus não ignora o pecado no sentido de passar vista grossa diante da sua presença; No momento da rebelião, Lúcifer foi expulso do céu. Talvez Satanás tenha pensado que seria diferente com o casal criado a imagem e semelhança de Deus. Que Deus daria um jeitinho para eles, e usar isso como arma para barganhar com Deus. Para sua surpresa, quando Adão e Eva pecaram, foram sumariamente expulsos do Paraíso. Quando Jesus carregou nossos pecados, Deus virou as costas para Ele. (Mat 27.46) Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar. (Hab 1.13) 3) Deus não ignora o pecado no sentido de permitir que continue sem resolução. Ele mesmo toma as providências para expurgar o pecado da sua criação. (I Jo 3.4-8) O PECADO SUSCITA A IRA DE DEUS O maior problema do pecador não é o seu pecado, mas sim o fato de estar sob a ira de Deus.  Depois de uma grande ênfase sobre a ira de Deus no século passado, hoje damos ênfase quase que exclusiva sobre o amor de Deus.  O homem moderno tem dificuldade em entender o porquê da morte de Jesus, e sua absoluta necessidade de aceitá-lo como salvador. Ele imagina que de alguma forma, Deus vai dar um jeitinho para ele. A Palavra de Deus diz: A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; (Rom 1.18). Também Num 1.2-3. A nossa dificuldade com a ira de Deus é que transferimos para ela todas as características da ira humana. Existem diferenças entre a ira de Deus e a ira do Homem. As características da Ira de Deus  A Ira de Deus é sempre judicial, isto é, a ira do Juiz aplicando a justiça. Paulo diz que o dia da Ira é também o dia da “revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (Rom 2.5-6).  A Ira de Deus na Bíblia é alguma coisa que os homens escolhem por si mesmo. É uma escolha pessoal, pois Deus nos deu liberdade para escolher. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. (Jo 3.18-19) A Ira de Deus nem sempre se manifesta em castigo direto. Ao contrário, pode se manifestar através do abandono. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! (Rm 1.24). A história bíblica está cheia de exemplos do juízo de Deus que ignoramos para nosso próprio risco. A propiciação aplaca a Ira de Deus Enquanto a expiação trata de cobrir ou compensar o pecado ou a ofensa, a propiciação acrescenta a esta idéia o reparo do relacionamento de intimidade entre o homem e um Deus irado. Imagine que seu amigo furta a sua carteira e depois de ter gastado todo o seu dinheiro fica arrependido, e decide devolver a carteira repondo o dinheiro roubado. Como é que fica o seu relacionamento? Ele fez expiação pelo pecado. Ele pergunta “Tudo bem?” e você diz “Não! Não está tudo bem!” Porque não? Porque ainda não foi reparado o seu relacionamento. Expiação é fazer uma restituição que paga o preço do pecado. Propiciação é reparar o relacionamento transtornado. As Boas Novas do Evangelho são que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”. (II Co 5:19) Deus fez de Cristo a propiciação para nossos pecados. (Rm 3:25) A bondade e a severidade de Deus Exemplos da bondade e da severidade de Deus aparecem através da Bíblia inteira. Deus julga Adão e Eva no jardim do Éden, mas veste sua nudez com pele de animais. Jesus desviou a ira de Deus de nós, tomando-a sobre si e nos reconciliou com Deus. O restabelecimento de amizade entre o homem e Deus é o vínculo da salvação em nossas vidas. Qualquer idéia que limita o sacrifício de Cristo a apenas o pagamento dos nossos pecados é muito superficial. 3.2 A IDENTIDADE, INTEGRIDADE E A AUTORIDADE DE JESUS A DUPLA IDENTIDADE DE JESUS CRISTO A encarnação é um dos grandes mistérios da teologia. A Bíblia ensina que Jesus tem duas naturezas: uma humana e outra divina. A EXISTÊNCIA DE DUAS NATUREZAS 1. Jesus exercia prerrogativas divinas, como perdoar pecados E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? (Lc 5:21) 2. A qualidade da vida de Jesus Nunca tendo pecado, foi preciso que seus inimigos mentissem para conseguir sua condenação. 3. Os sinais que ele operou Fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (Jo 20:30-31) 4. O seu testemunho pessoal: Ele reivindicou deidade Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. (Jo 10:30-33) 5. O testemunho dos seus inimigos: Os judeus queriam matá-lo porque Ele afirmava ser Deus. 6. O testemunho dos apóstolos: “E o Verbo se fez carne...” 7. O testemunho da história: Nunca em toda história houve alguém igual a Jesus. (Jo 7:46) 3.4 A EXIGÊNCIA DE DUAS NATUREZAS Sua humanidade é a garantia de legítima representatividade. Sua Deidade é uma garantia de eterna confiabilidade. – Pela encarnação Deus se revela aos homens. A INTEGRIDADE DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO Não podemos dividir Jesus em dois, um humano e um divino. Ser Teantrópico: Jesus é permanentemente divino e permanentemente humano (união perpétua). A CONVIVÊNCIA DAS DUAS NATUREZAS A teoria aprovada de convivência diz que quando o Verbo se fez carne as naturezas divina e humana foram unidas, verdadeiramente, perfeitamente, eram indivisíveis e livres de mistura. 3.5 A AUTORIDADE DE JESUS a) O profeta prometido O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás. (Dt 18.15) b) O Sumo Sacerdote prometido O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (Sl 110.4) c) O Rei prometido Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. (Sl 2.6-7) A partir da sua 2ª vinda, Jesus regerá o mundo plenamente. d) A Superioridade de Cristo Enfatizamos a superioridade de Jesus sobre todas as demais autoridades, quer celestiais, infernais ou terrestres. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, (Fp 2.9) 3.6 JESUS CRISTO COMO O ÚLTIMO ADÃO COMPARAÇÃO ENTRE O PRIMEIRO E O ÚLTIMO ADÃO Em 1ª Co 15:45-47, o primeiro Adão é (prw/toj), ou seja, não há ninguém antes dele. Jesus é (e;scatoj), não há ninguém depois dele. No versículo 47 ele é (deu,teroj), ou seja, não há sequer um igual entre ele e Adão. Começaremos com as semelhanças entre os dois e depois falaremos das diferenças. Semelhantes na sua identidade: Os dois foram criados à imagem de Deus.  E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1:27)  O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; (Cl 1:15) Semelhantes na sua humanidade: Tiveram uma natureza tríplice; Espírito, alma e corpo. Estes versículos desmentem a hipótese docetista de que o corpo físico de Jesus era apenas uma aparição. Negavam a humanidade de Jesus. Semelhantes na sua representatividade: Por escolha de Deus, Adão e Jesus foram comissionados como cabeças da raça humana.  Na desobediência, Adão representou toda a humanidade.  Na sua obediência, Jesus representou toda a nova humanidade que segue seus passos. (Rm 5:15-17) Somos justificados dos nossos pecados uma vez que rompemos com a nossa solidariedade com Adão em favor de uma nova solidariedade com Jesus. Semelhantes na sua vulnerabilidade: Depois do pecado de Adão a natureza humana ficou caracterizada por fragilidade. Mas será que Jesus foi igualmente vulnerável? Se Jesus foi imune à dor, ao desânimo, à dúvida, ele não venceu o mundo, e não pode salvar. Semelhantes na sua santidade CONTRASTES ENTRE O PRIMEIRO E O ÚLTIMO ADÃO Diferentes na sua habitação. Diferentes na sua tentação. Adão tinha que resistir a apenas uma tentação para garantir sua santidade. Jesus teve que viver 30 anos de provação antes mesmo de se manifestar com o Messias. Nestes 30 anos ele nunca cedeu à tentação. Antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. (Hb 4:15b) Diferentes na sua submissão. De Adão Deus cobrou uma submissão à vida. (Gn 2:16-17) Enquanto que Jesus foi chamado à uma submissão até a morte. (Fl 2:7-8) Diferentes na sua punição Adão foi punido por seu próprio pecado, enquanto quer Jesus foi punido por nossos pecados. Diferentes na sua qualificação Um relacionamento com Adão gera morte, mas um relacionamento com Jesus significa vida. 3.7 A OBRA DE CRISTO CONCEITOS GERAIS DA OBRA DE CRISTO Essencialmente a obra de Cristo é de nos reconciliar com Deus. Seis aspectos da obra de cristo Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. I. Sua paixão e morte é pré-ordenada e necessária  A morte de Jesus não foi um acidente, nem uma tragédia, mas uma estratégia divina. (Jo 12.27) II. Sua morte é apresentada em termos sacrificiais  O simbolismo da Páscoa  O simbolismo do pacto  O simbolismo do véu rasgado. III. Sua morte é entendida em sentido vicário  Sua identificação com os pecadores.  Sua substituição do pecador.  Sua punição como pecador. IV. Sua morte é redentora  Redenção no AT: Tem a ver com a libertação de prisioneiros de guerra ou escravos e escapar da morte mediante o pagamento de resgate.  Redenção no NT: Ele pagou o preço da nossa libertação. V. Sua morte é um triunfo sobre o diabo e os poderes maléficos: Sofrimento vitorioso, a Ressurreição. VI. Sua morte é universal Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3.16)
TEOLOGIA (A DOUTRINA DE DEUS) 3.1 A NATUREZA DE DEUS A EXISTÊNCIA DE DEUS Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que em santo amor cria, sustenta e dirige tudo. A natureza de Deus: Ele é Espírito Pessoal. O caráter de Deus: Ele é perfeitamente bom. A relação de Deus para com o universo: Cria, sustenta e dirige tudo. SUA EXISTÊNCIA DECLARADA. A Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus. Ela reconhece como fato auto-evidente a sua existência, e como crença natural do homem. Declara o fato de Deus e chama o homem a aventurar-se na fé. A Bíblia não tenta demonstrar a existência de Deus, porque em todas as partes da Bíblia subentende-se a sua existência. A idéia de que o homem chega ao conhecimento ou à comunhão com Deus mediante seus próprios esforços é totalmente estranha ao AT. Deus aproxima-se dos homens, estabelece um concerto ou relação especial com eles, e lhes dá mandamentos. SUA EXISTÊNCIA PROVADA. Por que demonstrar a existência de Deus? 1. Para convencer os que genuinamente buscam a Deus. 2. Para fortalecer a fé daqueles que já crêem. 3. Para enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Encontramos evidências da existência de Deus na criação, na natureza humana e na história humana. 1) O argumento cosmológico (da criação): O universo deve ter uma primeira causa ou um criador. 2) O argumento teleológico (desígnio ou propósito): O desígnio evidente no universo aponta para uma mente suprema e não para o acaso.  Suponhamos que o autor dum livro tomou milhares de tipos de imprensa e jogou para o ar. Ao caírem no chão, natural e gradualmente se ajuntaram de maneira a formar a história do livro! 3) O argumento antropológico (da natureza do homem): Não apenas a natureza moral do homem, mas também todos os aspectos da sua natureza testificam a existência de Deus.  Até as religiões mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. 4) O argumento histórico: A marcha dos eventos da história universal fornece evidência de um poder e de uma providência dominantes.  A colonização dos EUA por imigrantes protestantes salvou-os da sorte da América do Sul, e dessa maneira salvou a democracia.  A guerra dos seis dias entre Israel e os Árabes em 1967, teve a mão de Deus a favor de seu povo. 5) O argumento da crença universal (consenso comum): Como se originou essa crença universal?  Não se originou pelo raciocínio.  O sentimento religioso não se encontra nas criaturas inferiores. Mas o mais inferior dos homens pode ser instruído nas coisas de Deus porque falta ao animal a natureza religiosa, ele não foi feito à imagem de Deus. SUA EXISTÊNCIA NEGADA. O ateísmo é a negação absoluta de Deus. Visto que são os ateus que se opõem às convicções mais profundas e fundamentais da raça humana, a responsabilidade de provar a não-existência de Deus recai sobre eles.  Somente Deus, cuja existência o ateu nega, teria a capacidade de provar que Deus não existe.  Alguém perguntou: “Quem criou Deus?” e recebeu como resposta: “Se houvesse alguém que criasse Deus, esse alguém seria Deus”. 3.2 OS NOMES DE DEUS OS NOMES DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO Abraão, Isaque e Jacó tiveram um conhecimento inferior de Deus porque o conheceram apenas como El-Shaddai (o Todo Poderoso) e não como Jeová (o grande “Eu Sou”). Deus tem muito mais para nos revelar do que apenas sua Onipotência! ELOHIM Este é o primeiro nome de Deus encontrado nas Escrituras (Gênesis 1:1), e aqui o nome encontra-se em sua forma plural, mas o verbo continua no singular, indicando a pluralidade das pessoas na unidade do Ser. EL-SHADAI Este nome composto é traduzido “Deus o Todo poderoso” (El é Deus e Shadai é Todo poderoso). O título El é Deus no singular, e significa forte ou poderoso. Shadai, sempre traduzido Todo-poderoso, significa suficiente ou rico em recursos. Pensa-se que a palavra é derivada duma outra que significa seios. A palavra seio nas Escrituras simboliza bênção e nutrição. ADONAI Este nome de Deus está no plural, denotando assim a pluralidade das pessoas na Divindade. É traduzido como Senhor em nossa Bíblia e denota uma relação de Senhor e escravo. JEOVÁ (YHWH + Adonai) Este é o mais famoso dentre os nomes de Deus e é predicado dele como um Ser necessário e auto-existente. O significado é: AQUELE QUE SEMPRE FOI, SEMPRE É E SEMPRE SERÁ. Temos assim traduzido em Apocalipse 1:4: “Daquele que é, e que era, e que há de vir”. O nome Jeová é muitas vezes usado de modo composto com outros nomes para apresentar o verdadeiro Deus em algum aspecto de Seu caráter, satisfazendo certas necessidades de Seu povo. JEOVÁ-HOSENU, “Jeová nosso criador”. Salmo 95:6. JEOVÁ-JIRÉ, “Jeová proverá”. Gênesis 22:14. JEOVÁ-RAFÁ, “Jeová que te cura”. Êxodo 15:26. JEOVÁ-NISSI, “Jeová, minha bandeira”. Êxodo 17:15. JEOVÁ-MIKADDÉS, “Jeová que te santifica”. Levítico 20:8. JEOVÁ-ELOENU, “Jeová nosso Deus”. Salmo 99:5 e 8. JEOVÁ-ELOEKA, “Jeová teu Deus”. Êxodo 20:2,5,7. JEOVÁ-ELOAI, “Jeová meu Deus”. Zacarias 14:5. JEOVÁ-SHALOM, “Jeová envia paz”. Juízes 6:24. JEOVÁ-TSEBAOTE, “Jeová das hostes”. 1 Samuel 1:3. JEOVÁ-ROÍ, “Jeová é meu pastor”. Salmo 23:1. JEOVÁ-HELEIÓN, “Jeová o altíssimo”. Salmo 7:17; 47:2. JEOVÁ-TSIDKENU, “Jeová nossa justiça”. Jeremias 23:6. JEOVÁ-SHAMÁ, “Jeová está lá”. Ezequiel 48:35. OS NOMES DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO 1. TEOS. No Novo Testamento grego este é geralmente o nome de Deus, e corresponde a Eloim no Velho Testamento hebraico. É usado para todas as três pessoas da Trindade, mas especialmente para Deus, o Pai. 2. PATER. Este nome corresponde ao Jeová do V. T., e denota a relação que temos com Deus através de Cristo. É usado para Deus duzentas e sessenta e cinco vezes e é sempre traduzido como Pai. 3. DÉSPOTES. (Déspota no português). Este título denota Deus em Sua soberania absoluta, e é semelhante a Adonai do V. T. Encontramos este nome apenas cinco vezes no N. T., Lucas 2:29; Atos 4:24; 2 Pedro 2:1; Judas 4; Apocalipse 6:10. 4. KÚRIOS. Este nome é encontrado centenas de vezes e traduzido como; Senhor (referendo a Jesus), senhor (referendo ao homem), Mestre (referendo a Jesus), mestre (referendo ao homem) e dono. Em citações do hebraico usa-se muitas vezes em lugar de Jeová. É um título do Senhor Jesus como mestre e dono. 5. CHRISTUS. Esta palavra significa o Ungido e é traduzida Cristo. Deriva-se da palavra “chrio” que significa ungir. É o nome oficial do Messias ou Salvador que era por muito tempo esperado. O N. T. utiliza este nome exclusivamente referindo-se a Jesus de Nazaré. Destes nomes todos do Ser Supremo, aprendemos que Ele é o Ser eterno, imutável, auto-existente, auto-suficiente, todo-suficiente e é o supremo objeto de temor, confiança, adoração e obediência. 3.3 OS DECRETOS DE DEUS A Doutrina dos Decretos parte do princípio de que Deus não inventa seus planos ao longo da história. A Doutrina trabalha com uma hipótese, informada pelas Escrituras, de que tudo que Deus fez foi planejado e determinado antes da fundação do mundo. (I Pe 1.20)“... e sem mancha, o sangue de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos, por amor de vós. No campo material e físico  Deus decretou criar o universo e o homem: Sl 33.6-11  Decretou a distribuição das nações: (Dt 32.8) Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança, quando separava os filhos dos homens, estabeleceu os termos dos povos conforme o número dos filhos de Israel.  Decretou o comprimento da vida do homem: (Jo 14.5) Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles. No campo moral e espiritual  Permitir o pecado Deus não induz ninguém ao pecado (Tg 1.13-14), mas, como criador, é o autor das condições que permitiram o surgimento do mal.  Derrotar o pecado pelo bem Deus não apenas permitiu o pecado, mas tomou providências para que até isso redunde em glória para o seu Nome.  Salvar do pecado Este é o Decreto da Redenção, e tem algumas facetas: 1) A liberdade do homem: O homem foi criado com capacidade de pecar ou não pecar. Mesmo caído, ele continua responsável por suas ações. (Ap 20.12) 2) Graça preveniente: desde o pecado de Adão, notamos Deus tomando a iniciativa redentora, sem a qual o homem jamais seria salvo. (Tt 2.11) Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens”. 3) Presciência divina: É inegável e está incorporada à sua ação salvadora. 4) Eleição graciosa: Cristo foi eleito Salvador da humanidade, e todos os que o aceitam são beneficiados por sua eleição. 5) Graça especial ou salvadora: É comunicada ao pecador à medida que ele coopera com Deus, através da fé e arrependimento. (At 2.37-38) 6) Galardoar seus servos e castigar os desobedientes: Deus, na sua bondade, salva imerecidamente o pecador e decreta que o tal receberá um galardão segundo o seu serviço regenerado. No campo social e político  A família e as formas de governo Deus decidiu criar o ser humano como um ser social, que haveria de prosperar em um ambiente familiar. (Gn 2.18,24) Intimamente ligado ao estabelecimento da família, está o Decreto concernente ao governo humano. (Rm 13.1-2)  A vocação e a missão de Israel Deus escolheu a Abraão e, através dele, a nação de Israel como fonte de bênçãos para o mundo. “... e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3b) O plano de Deus para Israel ainda não se cumpriu, no entanto, Deus tem um grande propósito quanto à sua restauração.  A fundação e a missão da Igreja Deus elegeu a Igreja para uma missão e responsabilidade muito grande. À Igreja cabe a responsabilidade de representar a Cristo aqui na terra. (Ef 3.10-11) para que agora seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor.  O triunfo final de Deus No Apocalipse encontramos a profecia do triunfo final de Deus sobre todos os seus inimigos. O Paraíso, que foi destruído em Gênesis, será restaurado e Deus enxugará todas as lágrimas. Ap 11.15-17 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste. 3.4 OS ATRIBUTOS DE DEUS A ESSÊNCIA E ATRIBUTOS DE DEUS Algumas características de Deus são absolutas, e fazem parte da essência de Deus. São os atributos absolutos ou imanentes. Outras características são vistas como uma manifestação de Deus em relação à sua criação e são chamadas de atributos relativos ou transitivos. ATRIBUTOS ABSOLUTOS OU IMANENTES Espiritualidade: Deus não tem uma forma corpórea como o homem. Sua incorporeidade explica sua proibição de qualquer tentativa de representá-lo fisicamente (Dt 4:15-18). A desobediência a essa proibição faz parte da justificação de ira de Deus sobre os homens: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” (Rm 1.22-23) Vida: Deus não somente é Espírito, mas tem vida própria, em contraste com os deuses das nações. Nós devemos ser testemunhas de que o nosso Deus é um Deus vivo. Personalidade: Deus também é autoconsciente e tem personalidade: Intelecto, Volição e Sentimento. Infinitude: (Transcendência)  Deus é Transcendente, ou seja, não está sujeito a nenhum limite ou restrição.  Deus é auto-suficiente e não precisa de nada nem de ninguém para o completar.  Que fique bem claro que Deus não criou o homem por causa de um sentimento de solidão. Auto-existência: Deus é a causa de sua própria existência, e de todas as coisas. “Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra; que desfaço os sinais dos profetas falsos, e torno loucos os adivinhos, que faço voltar para trás os sábios, e converto em loucura a sua ciência.” (Is 44.24-25) Imutabilidade: Não fala de decisões ou estratégias, mas que a natureza de Deus não muda: Porque eu, o Senhor não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. (Ml 3.6; Tg 1.17) Unidade: A natureza divina não se divide. Perfeição: Estes são atributos morais, coerentes com a sua personalidade: intelecto, volição e sentimento. Verdade: Deus é a personificação da verdade e é o verdadeiro Deus (I Jo 5.20). Amor: O amor de Deus acha sua razão de ser na própria natureza de Deus. Não no objeto de seu amor.  O amor de Deus é preexistente à fundação do mundo. (Jo 17.24)  O amor de Deus implica a possibilidade de Deus sofrer. Santidade: A santidade de Deus implica na sua pureza, e é motivada contra toda impureza. (II Co 7.1) A essência de Deus é a fonte da manifestação de todos os demais atributos, presenciados através da criação. Passaremos agora a estudá-los: ATRIBUTOS RELATIVOS OU TRANSITIVOS Eternidade: Deus não está sujeito ao tempo. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. (Sl 90.2) Imensidão: A natureza de Deus não é sujeita à lei do espaço. Deus não está no espaço, mas o espaço está em Deus que o criou. (I Rs 8.27) Onipresença: Deus está igual e pessoalmente presente em todos os lugares ao mesmo tempo. (Ubiqüidade) Onisciência: Deus tem conhecimento completo de tudo: no passado, no presente e no futuro.  Ele conhece o autor, o participante, o beneficiado e a vítima de todas as ações no seu reino.  Ele nunca pode ser enganado, surpreendido ou confundido.  Quando perdoa nossos pecados, Ele decide não se lembrar deles. Onipotência: Deus tem todo o poder e pode fazer tudo o que desejar, mas, também tem o poder de deixar de fazer. Veracidade e fidelidade: Deus é transparente em seu trato conosco. Nunca irá nos enganar com falsas promessas de benção e maldição. Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. (II Tm 2.13) Misericórdia e bondade: É a maneira graciosa com que Deus lida com suas criaturas. Misericórdia é não recebermos o que merecemos pelos nossos pecados. Justiça e retidão: significa que o ser humano nunca receberá um mau tratamento da parte de Deus. 4. A DOUTRINA DA TRINDADE UNICIDADE: Estado ou qualidade de ser único. Em todo o Antigo Testamento a ênfase da auto-revelação divina está na unicidade e não na unidade. O Deus único: EKAHAD = 2 significados: um, único (Trindade) Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. (Dt 6.4) Unidade: A doutrina da unidade de Deus surgiu como reflexo da aceitação da doutrina da Trindade.  A Unidade de Deus é a revelação da trindade no NT e que de uma busca no AT mostra que este Deus único existe eternamente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.  Um Deus eternamente coexistente em três pessoas distintas, que não se confundem, nem se misturam.  A humanidade é composta de macho e fêmea, a divindade é Pai, Filho e Espírito Santo. Não existem duas raças humanas, nem três deuses. A DOUTRINA DA TRINDADE Definição: A Trindade é composta de três pessoas unidas, sem existência separada, e indivisivelmente ligadas para formar um Deus. A natureza divina subsiste em três distinções: Pai, Filho e Espírito Santo. A palavra Trindade não aparece na Bíblia. Esta doutrina foi formulada por Tertuliano, Atanásio e Agostinho. A Doutrina da Trindade afirma três verdades:  Há apenas um único Deus.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo são individualmente Deus.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo são, cada um, pessoas distintas. UMA REVELAÇÃO DE DEUS A doutrina representa a conclusão lógica da revelação bíblica acerca de Deus. É exemplo da revelação progressiva de Deus. Deus Único, Deus Trino, depois Deus Triúnico. Sinais de pluralidade nos nomes e atividades de Deus (Elohim). OUTROS SINAIS DE PLURALIDADE  O louvor dos Serafins em Is 6.3. “... Santo, santo , santo é o Senhor ...”  A benção Aarônica de Nm 6.24-26. “...O Senhor te abençoe ...o Senhor faça ..o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.” REFERÊNCIAS AO ANJO DO SENHOR Parece que o Anjo do Senhor é uma manifestação pré-encarnada de Deus o Filho. (Gn 22.15-18) Sinais de igualdade entre Jesus e o Pai. No Novo Testamento, o Pai, a quem Jesus se refere é Jeová.  “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10.30)  Também: Jo 17.22; Hb 13.8 (imutabilidade); Ap 1.8 (onipotência).  Além disso, Jesus exerce as prerrogativas de Deus, como perdoar pecados. (Mt 9.2) SINAIS DE IGUALDADE ENTRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO Jesus garante aos discípulos que enviaria um outro “Consolador”. O termo sugere um “outro” do mesmo tipo e qualidade. (Jo 14.16-17) SINAIS DE IGUALDADE ENTRE PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO A presença dos Três no batismo de Jesus por João é notória. Também a associação dos três na obra redentora. (I Co 12.4-6) EVIDÊNCIAS DA DEIDADE DE CADA MEMBRO DA TRINDADE O Pai é reconhecido como Deus: “a todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. (Rm 1.7) O Filho é reconhecido como Deus: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel, que quer dizer: Deus conosco”. (Mt 1.23) Jesus foi identificado com o Senhor (Jeová) do AT pelo apóstolo Paulo. O Espírito Santo é reconhecido como Deus: “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. (At 5.3-4) TEORIAS REPROVADAS Triteísmo: João Ascunages e João philoponus Ensinavam que há três Deuses em vez de três pessoas na Trindade. Sabelianismo ou Modalismo (Séc. II): Sabelius ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram manifestações de um só Deus. Os modos como Deus se manifestou seriam como três uniformes com que o único Deus se vestia.  Exemplos de modalistas (também chamados de Unicistas) de hoje: Voz da Verdade, Árvore da Vida. Arianismo: Ário seguiu um erro de Orígenes, que subordinava o Filho ao Pai, em relação à essência, fazendo-o inferior ao Pai.  O Arianismo negou a deidade de Jesus Cristo. Ário ensinava que apenas o Pai não era criado.  Exemplo de arianos hoje: Testemunhas de Jeová

BIBLIOLOGIA

2. BIBLIOLOGIA ( A DOUTRINA DAS ESCRITURAS) 2.1. A NECESSIDADE DAS ESCRITURAS A NECESSIDADE DAS ESCRITURAS (2 Tm 3:16-17) Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. UMA REVELAÇÃO DESEJÁVEL Um Deus sábio tem um propósito para suas criaturas. Negligenciar esse propósito é loucura e pecado. MAS COMO VERIFICAR COM CERTEZA O PROPÓSITO DIVINO?  As verdades que informam o homem a respeito da salvação têm que vir de Deus.  O homem precisa de uma revelação. ESSA REVELAÇÃO É DE SE ESPERAR Revelação é a manifestação que Deus faz de si mesmo e a compreensão, parcial embora, da mesma manifestação por parte dos homens. Na revelação Deus faz-se conhecido dos homens na sua personalidade e nas suas relações. Deus quer que o homem O conheça daí a razão D’ele se revelar. (Sl 19:1-4) Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, Se existe um Deus pessoal e perfeitamente bom, é razoável crer que ele conceda às suas criaturas uma revelação pessoal de si mesmo. (Oséias 6:6) Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. ESSA REVELAÇÃO DEVERIA ESTAR EM FORMA ESCRITA. Deus inspirou os seus servos a escrever essas verdades. Deus, também, preservou os manuscritos das Escrituras e influenciou a sua igreja a incluí-los no cânon. 2.2. A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS É DIVINA E NÃO APENAS HUMANA O modernista considera a inspiração das Escrituras Sagradas como apenas um sistema filosófico.  Essa teoria não combina com o caráter sobrenatural e único da Bíblia. A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS É ÚNICA E NÃO COMUM ALGUNS CONFUNDEM A INSPIRAÇÃO COM O CONHECIMENTO. Às vezes os profetas recebiam mensagens por inspiração, mas não a compreensão dessas verdades. (1 Pe 1:10-12) A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS É VIVA E NÃO MECÂNICA A inspiração não era um simples ditado, onde os escritores fossem passivos e as suas faculdades não tomassem parte no registro da mensagem.  É o entrosamento do Espírito de Deus e o espírito do homem.  A inspiração é completa e não parcial. É VERBAL E NÃO APENAS DE CONCEITOS A ênfase Bíblica não está nos homens inspirados, mas nas palavras inspiradas. PRECISAMOS FAZER DISTINÇÃO ENTRE REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO.  Revelação é o ato de Deus pelo qual ele dá a conhecer o que o homem por si mesmo não podia saber.  Por inspiração queremos dizer que o escritor é preservado de qualquer erro ao escrever essa revelação. A INSPIRAÇÃO NEM SEMPRE IMPLICA REVELAÇÃO.  Moisés foi inspirado a registrar eventos que ele mesmo havia presenciado e que dessa maneira eram de seu conhecimento. PALAVRAS INSPIRADAS E REGISTROS INSPIRADOS.  A Bíblia registra muitas palavras proferidas por Satanás, e sabemos que o diabo não foi inspirado por Deus ao dizê-las; mas o registro dessas expressões satânicas foi inspirado. 2.3. A VERIFICAÇÃO DAS ESCRITURAS ELAS REIVINDICAM INSPIRAÇÃO O Antigo Testamento declara-se escrito sob uma inspiração especial de Deus. (Js 3:9) Então, disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá e ouvi as palavras do SENHOR, vosso Deus. (Is 34:16) Buscai no livro do SENHOR e lede: Nenhuma destas criaturas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a boca do SENHOR o ordenou, e o seu Espírito mesmo as ajuntará. Jesus citou o Antigo Testamento, e viveu em harmonia com os seus ensinos. A INSPIRAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO 1. É garantida pela promessa de Jesus de que o Espírito Santo lembraria aos apóstolos tudo o que ele lhes havia ensinado, e que o mesmo Espírito os guiaria em toda verdade. 2. Pedro coloca as epístolas de Paulo no mesmo nível dos livros do AT, e todos os apóstolos afirmam falar com autoridade divina. (2 Pe 3:15-16) e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. AS ESCRITURAS SE DIZEM INSPIRADAS Foi escrita por homens cuja honestidade e integridade não podem ser postas em dúvida. O seu conteúdo é a mais sublime revelação de Deus ao mundo. 1. Sua exatidão: Ausência dos absurdos encontrados em outros livros “sagrados”. 2. Sua unidade: Contendo 66 livros, escritos por uns 40 diferentes autores, num período de mais ou menos 1600 anos e abrangendo uma variedade de tópicos, demonstra uma unidade de tema e propósito que só é explicado como tendo ela uma mente a lhe dirigir. 3. A Bíblia pode ser lida centenas de vezes sem se esgotar o assunto. 4. É o livro mais traduzido e lido no mundo. 5. É um dos livros mais antigos do mundo e também o mais moderno. É pão para a alma. O pão é o alimento mais antigo do mundo e também o mais moderno. 6. Sua preservação apesar da perseguição e a oposição da ciência. Procuramos evidências externas da exatidão das Escrituras porque é motivo de alegria poder apontar evidências das coisas que cremos no coração, e também porque essas provas servem de veículo para expressarmos nossa fé e convicção íntima. (1 Pe 3:15) Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, Mas o melhor argumento é o prático. A Bíblia tem influenciado a civilização, transformado vidas, trazido luz, inspiração e conforto a todo o que nela busca auxílio.

O QUE É TEOLOGIA?

1.1 O QUE É TEOLÓGIA? Theos (Deus) e logos (palavra). Significa “um discurso acerca de Deus”.  É a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e das suas relações para com o ser humano.  Trata de tudo quanto se relaciona com Deus e com os propósitos para a sua criação (anjos, ser humano e animais). O PROPÓSITO DA TEOLOGIA Fazer e entender a fé:  Codificar e sistematizar o ensino bíblico. Estender a fé:  Pregação, ensino e discipulado. Defender a fé:  Medindo as doutrinas populares, confrontando a doutrina errada e disseminando a sã doutrina. TIPOS DE TEOLOGIA  Teologia Bíblica: Salienta o progresso da Revelação bíblica. • Divide-se em: Teologia Bíblica do Antigo Testamento Teologia Bíblica do Novo Testamento  Teologia Histórica: Traça o desenvolvimento das doutrinas bíblicas desde o fim da era apostólica até o presente.  Teologia Sistemática: Codifica o conhecimento de Deus para edificar o corpo e combate as heresias.  Teologia Prática: Aplica as teologias Bíblica, Histórica e Sistemática à santificação do ser humano, ou seja, à vida e ao ministério cristão.  Teologia Dogmática BIBLIOLOGIA Parte da Teologia que estuda as Escrituras.  Nem tudo na Bíblia é bíblico. Ex: Caim matou Abel; o incesto de Amnon contra Tamar, sua irmã ou Demas abandonou a fé. O QUE É RELIGIÃO? Ligare – latim singular ligar. Religar. É a prática do ser humano para alcançar Deus. Fato universal. QUAL É A VERDADEIRA RELIGIÃO? PORQUÊ? QUAL A DIFERENÇA ENTRE REVELAÇÃO, INSPIRAÇÃO E ILUMINAÇÃO? O QUE É REVELAÇÃO? É a manifestação que o único Deus verdadeiro faz de si mesmo. O Deus eterno se fez conhecido em Cristo. Onde? Quando? A quem? Como? Por que veio? Ele voltará? Porque voltará? Quando? Como? Onde? A quem? SE DEU ESSA REVELAÇÃO? Feitos: Deus se manifestou aos homens. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Sl 119:1). Escrituras: Registros destes fatos verdadeiros. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. (Jo 1:14) ESCRITURAS: CONTÉM O REGISTRO DESSA REVELAÇÃO A Bíblia = 66 Livros.  Antigo Testamento = 39 livros. Classificação: Pentateuco (Lei) Livros Proféticos Escritos (hagiógrafos)  Novo Testamento = 27 livros. Classificação: Bibliográficos (Evangelhos) Histórico (Atos) Epístolas Paulinas Epístolas Gerais Escatológico (Apocalipse) Deus criou Israel para manifestar-se ao mundo e, ao completar a plenitude dos tempos enviou o seu Filho Unigênito a fim de consumar a revelação já começada. (base da Teologia Cristã) INSPIRAÇÃO: THEOPNEUSTOS SIGNIFICA DIVINAMENTE SOPRADO.  Natural: grande talento dos homens.  Mística (iluminativa): originada em homens cheios do Espírito Santo.  Mecânica: Ditada. Instrumentos passivos na mão de Deus.  Parcial: Apenas o desconhecido foi inspirado.  Conceitual: Apenas voltada para as idéias.  Verbal e plenária: Cada palavra (verbal) foi inspirada por Deus (plena). ILUMINAÇÃO Precisamos da iluminação de Deus para entender as Escrituras. A tarefa de interpretar é chamada de Hermenêutica. Princípios fundamentais da hermenêutica:  A interpretação histórico-gramatical.  O contexto restrito e o geral. A POSSIBILIDADE DE TERMOS UMA TEOLOGIA CRISTÃ. Deus existe e tem um relacionamento com seu mundo. (Gen 1:1) O ser humano é feito à imagem de Deus e é capaz de receber a revelação. (Gen 1:26) Deus tem se revelado (Heb 1:1). Tem se dado a conhecer em Jesus Cristo. DOUTRINAS: ENSINO OU INSTRUÇÃO É o ensino das verdades fundamentais da Bíblia sistematizado. O conhecimento doutrinário é uma parte necessária do equipamento de quem deseja ensinar a Palavra de Deus.

A IMPORTANCIA DOS NOMES

A Importância dos nomes Tanto para pessoas como para objetos, animais e lugares, os nomes servem para identificação. Se alguém deseja falar com uma pessoa, basta chamar por seu nome; porém, se chamar por outro nome, essa pessoa não responderá, pois quem atenderá será outra pessoa. Da mesma forma, se alguém que pretenda ir a algum lugar, Salvador, por exemplo, e ao tomar a condução pedir ao motorista que o leve a Recife, então verá a diferença que faz o uso errado do nome da cidade destino. Ou ainda, se alguém, desejando saciar a sede, pedir sal em vez de água, terá aumentada a sede em lugar de abrandá-la. Com estes exemplos simples, vemos a grande importância que têm os nomes das coisas, dos lugares e das pessoas. Deus evidentemente pôs no homem o desejo de dar nome às coisas. O primeiro humano tinha nome, (Adão). Na história da criação, uma das primeiras coisas que as Sagradas Escrituras dizem que Adão fez, foi dar nome aos animais. Quando Deus deu uma esposa a Adão, imediatamente Adão a chamou de “Varoa/Mulher”. Mais tarde, ele deu-lhe o nome de Eva, porque “ela havia de tornar-se a mãe de todos os viventes” Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Genesis 19-23 Assim vemos que para o homem é coisa natural dar nomes a coisas, pois isso até foi uma incumbência dada por Deus ao homem. Nomes na Antiguidade Nos dias da antiguidade, porém, os nomes, além de serem identificadores, iam além disso. Eles tinham significados especiais. Os nomes antigos tinham relação com as circunstâncias do nascimento, do local, da aparência da criança, etc. Às vezes, o nome relacionava-se com o futuro da criança, é o caso dos nomes proféticos. Muitas vezes, o nome representava a personalidade do indivíduo. Assim, o nome da pessoa era algo muito importante, digno de honra, pois representava o caráter do indivíduo, isto é, o próprio indivíduo. Os povos antigos tinham por hábito dar nomes de seus ídolos aos seus descendentes. Como exemplo, temos Nebochadnezzar (Nabucodonosor), que significa "Nebo defende a fronteira" e Yezebel (Jezabel), por sua vez, quer dizer "Bel (Baal) é exaltado". O povo hebreu tinha um costume semelhante, isto é, davam a seus filhos nomes relacionados a Deus o Verdadeiro Criador. Os nomes hebraicos começados ou terminados em "UL" ou "YAOHU" referem-se ao Altíssimo. ULYAOHU (Elias) significa YAOHU é Supremo; Kozoqiul (Ezequiel) significa "O Supremo é minha fortaleza". NOME HEBRAICO COMPOSIÇÃO SIGNIFICADO ULYAOHU (ELIAS) UL + YAOHU Deus é Supremo YARMIYAOHU (JEREMIAS) YARMI + YAOHU Deus é Exaltado NAORREMYAOHU (NEEMIAS) NAORREM + YAOHU Deus Conforta KHIZKIYAOHU (EZEQUIAS) KHIZKI + YAOHU Deus Minha Força YAOSHUAYAOHU (ISAIAS) YAOSHUA + YAOHU Salvação de Deus RANAMYAOHU (HANANIAS) RANAM + YAOHU Gracioso é Deus AWODYAOHU (OBADIAS) AWOD + YAOHU Servo de Deus ZOCHARYAOHU (ZACARIAS) ZOCHAR + YAOHU Lembrado de Deus Os dominadores babilônicos trocavam os nomes das pessoas para por nomes relativos a seus ídolos, veja abaixo: NOME HEBRAICO Daniel 1:6 SIGNIFICADO NOME BABILÔNICO Daniel 1:7 SIGNIFICADO Daniel O Supremo é minha justiça BELTSAZZAR Amado de BEL (Baal) Hananias Gracioso é Deus SHADRACH Inspirado de AKU (Lua) Misael Quem é semelhante ao Supremo MEZZACH Quem é semelhante a AKU Azarias Deus tem ajudado OBEDNEGO Servo de NEGO (ídolo do fogo) O próprio Deus mudou o nome de Abrão - pai da exaltação para Abraão - pai da multidão. Deus trocou o nome de Sarai, “contenciosa” para Sara “princesa”. Vemos, então, a grande importância que têm os nomes das pessoas para Deus. Aquele conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes Salmo 147:4. E, por conseguinte, os nomes de todas as criaturas. O fato de que o nome é considerado algo importante para Deus deduz-se de que, por meio de um anjo, ele instruiu às futuras mães de João Batista e do Messias quanto a qual deveria ser o nome dos filhos delas. Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João... Lucas 1:13 Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Lucas 1:31 E, às vezes, Ele mudou os nomes ou deu nomes adicionais às pessoas para indicar o lugar que teriam em Seu propósito. Jesus também reconheceu a importância dos nomes e referiu-se ao nome de Pedro ao dar-lhe um privilégio de serviço. Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela... Mateus 16: 17-18 Os seres espirituais também têm nome. Dois mencionados nas Sagradas Escrituras são Gabriel Lucas 1:26 e Miguel Judas 1:9. Um dos aspectos da revelação bíblica é o fato de que Deus tem Nome: Ele tem um Nome Pessoal, por meio do qual pode ser invocado. E Jesus, certamente tinha esse Nome em mente quando ensinou a Seus seguidores a orar: Santificado seja o Teu Nome... Mateus 6:9. O nome dado a religião e igreja de Cristo Cristo ao vim a Terra Ele, não seguiu nenhuma religião formal, como é o caso do judaísmo, porém Ele não deixou de cumprir os preceitos da lei mosaica. Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Mateus 5:17 Sendo assim Jesus se tornou uma pessoa a ser seguida e não um seguidor de uma religião. Então os seguidores de Cristo receberam os nomes de acordo a Ele. O primeiro nome dado provavelmente a religião criada por Cristo foi “Caminho”. ...e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Atos 9:2 Sendo assim os membros eram seguidores do Caminho que é Cristo. Também os seguidores de Cristo foram chamados de nazarenos. Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos... Atos 24:5 Os judeus costumavam chamar os cristãos pelo apelido de nazarenos o que para eles era termo depreciativo, porquanto Nazaré era uma aldeia insignificante (João 1:46). Sabemos por relatos históricos que os judeus costumavam fazer objeção a esse nome (Cristo) como designação para indicar os seguidores de Jesus, e preferiam chamá-los “galileus”. Eles faziam isto porque não queriam associar Jesus com o Messias ungido, pois em grego o termo ungido significa Cristo. Finalmente o nome de Cristão é dado aos seguidores de Cristo. ...e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos. Atos 11:26 O vocábulo cristão, christianoi em grego ou christianus em latim, aparece apenas três vezes no Novo Testamento (At 11:26; 26:28 e I Pedro 4:16). A desinência “ao” (de cristo+ão=cristão) significa “seguidor de, adepto de”. Segue a ordem de termos como herodianos (Mateus 22.16) que no grego é herodianoi, isto é seguidores de Herodes. O argumento de que o nome cristão era uma zombaria dada pelos pagãos não procede. Bastaria apenas uma olhada rápida nestes três versículos do Novo Testamento citados acima para provar que além de não ser de origem pagã, este nome havia se tornado motivo de orgulho para toda a igreja. Os nomes modernos As denominações protestante e evangélicas são denominações modernas da religião cristã, pois não se encontra na Bíblia essas denominações do cristianismo, porém elas possuem respaldo histórico: O termo protestante vem do documento formal de protesto – Protestatio – que os luteranos apresentaram em uma assembléia em 1529, manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja Católica. Já o nome evangélico vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas “boas-novas” (evangelium, em latim) trazidas por Jesus. Os nomes dado aos seguidores de Cristo Discípulo – O primeiro nome. Existe atualmente uma corrente cristã que prega que o nome dos seguidores de Cristo tem que ser discípulo, baseado na quantidade de vezes que ela aparece na Bíblia, 250 vezes, quanto o nome cristão só 03 vezes, e o nome crente 14 vezes. Com certeza os primeiros seguidores de Cristo eram chamados de discípulo, principalmente pela ordem dada por Ele mesmo. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo... Mateus 28:19 Porém devemos entender que o fato da palavra discípulo aparecer tanto no Novo Testamento, e ser uma designação também para os seguidores de Cristo, ela não se sobrepõe as outras nomeações, afinal não é pecado chamar um discípulo de Cristo de cristão, muito pelo contrario é uma honra, como vimos anteriormente. Crente – o nome mais conhecido. A palavra CRENTE aparece novo testamento pela primeira vez falada pelo próprio Jesus a Tomé quando ele não estava crendo que era Jesus que tinha ressuscitado Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. João 20:27 Crente é o que crê em Jesus Cristo, é a aquele que crê no evangelho. Crente é aquele que tem fé em Deus, e neste ponto até Abrão é chamado de crente. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão. Gálatas 3:9 A denominação se tornou mais usual, bem como protestante e evangélico, que são mais modernas, pois no caso não existe correlatos crentes, protestantes e evangélicos em outras religiões, ao invés de discípulo, pois alguém pode ser discípulo de Buda, de Gandhi e etc, bem como existe o discípulo de Cristo, além do discípulo ser discípulo de outro discípulo. Notamos aqui uma coisa, que não faz diferença de como o seguidor de Cristo é chamado, mas sim que ele seja de Cristo. Cristão, discípulo, crente, protestante ou evangélico, tanto faz o importante é ser de Cristo. O nome das igrejas. Como vimos o homem tem necessidade de identificar as coisas através dos nomes, exemplo de Adão, sendo assim, passamos a identificar as muitas denominações religiosas através de nomes como: Pentecostais, Adventista, Batista e etc. Nota este não é um ato errado, ao contrário do que alguns dizem ser um erro as famosas “placas denominacionais”, pois com elas os crentes se identificam com procedimentos e doutrinas das igrejas, a exemplo um crente tradicional não vai se sentir bem em uma igreja pentecostal, um Adventista do Sétimo Dia não se sentira confortável numa igreja dominical, e assim por diante. Os defensores da idéia de que a igreja de Cristo não deve ter nome, dizem que Cristo não colocou nome, nem mandou colocar nome em igreja. Porém basear uma idéia no fato de Jesus não ter dito nada é no mínimo curioso, seria a doutrina do “Jesus não disse” ou do “Não está escrito”, se Jesus não disse logo o fato está em aberto. Porém Jesus colocou um nome em Sua igreja. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores. Mateus 21:13 O nome dado por Deus foi Casa de Oração, ou seja, a igreja é um lugar para todos orarem nela. Porém surge a necessidade de identificar os grupos, como sempre existiu, veja na Bíblia os grupos dos judeus dos Farizeus, Suduceus, Herodianos, além dos crentes da circuncisão (Atos 10:49) e dos gentios e etc. Sendo assim surge a necessidade de identificarmos cada igreja com seu nome, uma igreja sem nome é uma igreja sem identidade. Conclusão Os nomes são importantíssimos para o homem, desde que fomos criados por Deus estamos colocando nome em tudo, pois esse foi um dos trabalhos que Deus nos deu, por isso é um despropósito negarmos a existência de nomes para igrejas. Devemos deixar simplesmente as questões sobre os nomes de lado e procurar engrandecer o nome de Deus e o depois: Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Romanos 10:13 Além de que Deus também faz grande o nome de alguns como foi o caso de Abrão. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Genesis 12:2 Busquemos a Deus e deixemos as coisas menores de lado.

OS NOMES DEUS

MINISTÉRIO PROFÉTICO DA PALAVRA DE DEUS. EV.ROBÉRIO OLIVEIRA --------------------------------------- Os nomes de Deus:--------------------------------------------------- O nome Jesus vem do hebraico (Yehoshua) - "Josué", que significa "Iavé é salvação". Josué era chamado de Oshea ben Num "Oséias, filho de Num" (Números.13:8). Moisés mudou seu nome para Yehoshua bem Num (Números. 13:16). A Septuaginta (tradução grega do VT) usou o nome Iesus para Yehoshua; Portanto Iesus é a forma grega do nome Yehoshua. Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua era conhecido por Yeshua. Em Neemias 8:17 Josué era chamado Yeshua ben Num. Yeshua é o nome hebraico para Jesus, até hoje em Israel. Isso pode ser comprovado em qualquer exemplar do Novo Testamento hebraico. É verdade que nome não se traduz, mas se translitera conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros levam a letra "v" em hebraico, aparecem como Eua, Dauid, nos textos gregos. No grego moderno a letra beta (b) na antiguidade, hoje é v. Hoje se escreve Dabid, para David, e Eba para Eva. Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. O nome João, por exemplo, é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em Inglês; Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; johannes, em alemão. E assim por diante, isso ocorre em vários nomes. Há nome que mudam substancialmente de uma língua para outra. Eleazar, em hebraico, é Lázaro em grego. Elizabete é a forma hebraica do nome Isabel. O argumento, portanto, de que o nome deve ser preservado na forma original, em todas as línguas, é inconsistente, sem apoio bíblico. EL ÔLAM Deus Eterno ATTIQ YÔMIN Antigo de Dias EL ELHÔHÊ ISRAEL Deus de Israel EL ELAH Todo.Poderoso JEOVÁ JIRÉ O Senhor provê ELOHIM Criador JEOVÁ NISSI O Senhor é a minha bandeira ADONAI Senhor JEOVÁ SHALOM O Senhor é paz ELIOM Altíssimo JEOVÁ TSIDIKENU O Senhor é a nossa justiça KADOSH Santo JEOVÁ SHAMMAH O Senhor está presente GIBBOR Poderoso JEOVÁ SEBHÃÔH Senhor dos Exércitos MAOR Criador da Luz KADOSH ISRAEL Santo de Israel SHAPHATAR Juiz YOHANAN Yohanan ou Yehohanan (João) que se decompõe em Yeh, Yo, Yaho (abreviações de Yahweh, Javé, Deus) e hanan (compadecer-se), com o sentido de Deus teve misericórdia, se compadeceu ELOI Senhor de todas as coisas PALET Libertador MARGEN Protetor AARÁ Meu Pastor JEHOSHUA Javé é a Salvação EL ROI Deus que vê ADON HAKAVOD Rei da Glória EL SHADAI Deus Todo.Poderoso YAVEH TIÇAVAOT Senhor das Hostes Celestiais ROBECA Que te sara YAVEH EL ELION NORAH O Senhor Deus Altíssimo é Tremendo NIKADISKIM Que nos santifica YESHUA Jesus RAFÁ Que cura JEOVÁ JASER O Senhor é Reto SALVAON Senhor Todo Poderoso YHWH Nome impronunciável de Deus; sempre que aparece na Bíblia, é traduzido como Senhor JEOVÁ HOSSEU O Senhor que nos criou JEOVÁ ELOHEKA O Senhor teu Deus MALAH BRIT O Anjo da Aliança EL RAÍ O Deus que tudo vê EL CANÁ O Deus zeloso EL DEOT O Deus das Sabedorias