Estudo da subjetividade: é
essa a sua forma particular, específica de
contribuição para a compreensão da totalidade da vida humana.
Nossa
matéria-prima, portanto, é o homem em todas as suas
expressões,
as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos
sentimentos),
as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas
(porque
somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-pensamento,
homem-afeto,
homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo
subjetividade.
A subjetividade é a síntese
singular e individual que cada um de
nós
vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando
as
experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos
identifica,
de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na
medida
em que os elementos que a constituem são experienciados no
campo
comum da objetividade social. Esta síntese — a subjetividade —
é
o mundo de idéias, significados e emoções construído internamente
pelo
sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua
constituição
biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e
comportamentais.
O
mundo social e cultural, conforme vai sendo experienciado por
nós,
possibilita-nos a construção de um mundo interior. São diversos
fatores
que se combinam e nos levam a uma vivência muito particular.
Nós
atribuímos sentido a essas experiências e vamos nos constituindo a
cada
dia.
A subjetividade é a maneira de
sentir, pensar, fantasiar, sonhar,
amar
e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser: sou
filho
de japoneses e militante de um grupo ecológico, detesto
Matemática,
adoro samba e black music, pratico ioga, tenho vontade mas
não
consigo ter uma namorada. Meu melhor amigo é filho de
descendentes
de italianos, primeiro aluno da classe em Matemática,
trabalha
e estuda, é corinthiano fanático, adora comer sushi e navegar
pela
Internet. Ou seja, cada qual é o que é: sua singularidade.
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